Biden eleito presidente: como foi estar com Donald Trump no diaquero um jogo de perguntas e respostasque ele perdeu reeleição:quero um jogo de perguntas e respostas

Mas as pessoas que trabalhavam para Trump pareciam nervosas.

"Como vai você?", perguntei a uma delas.

"Tudo bem", disse ela. Ela sorriu, mas seus olhos se estreitaram. E olhou para seu telefone.

Trauma eleitoral

A votação foi há poucos dias, na terça-feira (3/11), mas parece ter sido há muito mais tempo. É que a Casa Branca passou por alguns traumas desde a eleição.

Um deles se deu quando o canal fechado Fox News, conhecido porquero um jogo de perguntas e respostascobertura mais pró-Trump, declarou que Biden havia vencido no Estado do Arizona, o que deflagrou uma crise na Casa Branca e uma briga contra o comando do canal porque Trump temia que a narrativaquero um jogo de perguntas e respostasuma derrota dominasse os dias seguintes da votação.

Outro trauma na Casa Branca passava pela pandemiaquero um jogo de perguntas e respostascovid-19. Muitas das mesasquero um jogo de perguntas e respostastrabalho na Ala Oeste (West Wing) estavam vazias quando entrei ali na manhãquero um jogo de perguntas e respostassábado (7/11). Vários funcionários haviam sido infectados com o coronavírus e estavam fora do escritório. Outros estavamquero um jogo de perguntas e respostasquarentena.

Então, a partir das 11h30, enquanto o presidente estavaquero um jogo de perguntas e respostasseu clubequero um jogo de perguntas e respostasgolfe, a BBC e as redes dos Estados Unidos começaram a projetar e declarar a vitóriaquero um jogo de perguntas e respostasJoe Biden, o adversárioquero um jogo de perguntas e respostasTrump.

Eu estava sentadaquero um jogo de perguntas e respostasum restaurante italiano a quase 1 km do clube quando ouvi a notícia. Sou membro do grupoquero um jogo de perguntas e respostasimprensa da Casa Branca, um pequeno conjuntoquero um jogo de perguntas e respostasjornalistas que viaja acompanhando o presidente. Estávamos todos esperando ele sair do clubequero um jogo de perguntas e respostasgolfe.

"Ele é tóxico", disse uma mulher do ladoquero um jogo de perguntas e respostasfora do restaurante que, como a maioriaquero um jogo de perguntas e respostasseus vizinhos nesta áreaquero um jogo de perguntas e respostastendência democrata, votouquero um jogo de perguntas e respostasBiden.

Outros se perguntaramquero um jogo de perguntas e respostasvoz alta quando o presidente deixaria o clube e voltaria para a Casa Branca. Passaram-se minutos, depois horas.

"Ele está no tempo dele", disse um policial, baixinho, a um colega.

O presidente não tinha pressaquero um jogo de perguntas e respostassair. No clube, estava rodeadoquero um jogo de perguntas e respostasamigos. Fora dos portões, apoiadores gritaram para mim e para outros repórteres: "'Desinvistam' na mídia!" (em alusão ao pleitoquero um jogo de perguntas e respostasmovimentos negrosquero um jogo de perguntas e respostasdesinvestir na polícia e direcionar recursos para programas sociais.)

Uma mulherquero um jogo de perguntas e respostassalto médio e bandana vermelha, branca e azul carregava uma placa dizendo "Parem o roubo" (em alusão à frasequero um jogo de perguntas e respostasTrump que cobrou a paralisação da contagemquero um jogo de perguntas e respostasvotos por causaquero um jogo de perguntas e respostasacusações, sem prova,quero um jogo de perguntas e respostasfraude nas urnas).

Um homem dirigia seu caminhão para cima e para baixo na viaquero um jogo de perguntas e respostasfrente ao clube com várias bandeiras, incluindo uma representando o presidentequero um jogo de perguntas e respostaspé sobre um tanque, como se ele fosse o comandante do mundo. Ilustra como seus apoiadores o veem — e como Trump se viu nos últimos quatro anos.

Então finalmente ele saiu do clube e começouquero um jogo de perguntas e respostasjornada para a Casa Branca.

Seus críticos, milhares deles, o aguardavam.

'Você perde e todos nós ganhamos'

O comboio do presidente seguiu pela Virgínia. Eu e outros jornalistas estávamosquero um jogo de perguntas e respostasuma van que quase se envolveuquero um jogo de perguntas e respostasum acidente na Fairfax County Parkway. Sirenes soaram.

Quanto mais perto chegávamos da Casa Branca, maiores ficavam as multidões: as pessoas estavam lá para comemorar a derrota dele. Alguém ergueu um cartaz: "Você perde e todos nós ganhamos". As pessoas buzinavam e zombavam.

Então, quando voltamos para a Casa Branca, o presidente entrou por uma porta lateral, uma entrada que os presidentes raramente usam. Seus ombros estavam caídos equero um jogo de perguntas e respostascabeça voltada para baixo.

Ele elevou o olhar e viu a mim e a outros do grupoquero um jogo de perguntas e respostasimprensa e nos deu um sinalquero um jogo de perguntas e respostaspositivo. Foi um gesto indiferente. Ele não ergueu a mão bem alto nem apertou o punho, como costuma fazer.

Seja na Casa Branca ou no clubequero um jogo de perguntas e respostasgolfe, o presidente nunca vacilou: ele faz afirmações infundadas sobre fraudes eleitorais e insiste que sairá vitorioso.

Até agora ele não concedeu a vitória ao adversário, gesto tradicional na política americana. Mas familiares e aliados se dividem sobre a estratégiaquero um jogo de perguntas e respostasnão aceitar a derrota.

Segundo reportagem da CNN, a primeira-dama, Melania Trump, e o genro Jared Kushner defendem que ele conceda, mas dois dos filhos mais velhos, Eric e Donald Jr., discordam e apoiam a batalha judicial contra o resultado das urnas.

Naquele 7quero um jogo de perguntas e respostasnovembro ele tuitou,quero um jogo de perguntas e respostasmanhã, sobre votos "recebidos ilegalmente" e, no final da tarde, estava se declarando desafiadoramentequero um jogo de perguntas e respostasletras maiúsculas: "EU GANHEI A ELEIÇÃO."

Mas esse era Trump no Twitter.

O homem que viquero um jogo de perguntas e respostasperto deixou uma impressão bem diferente. Quando entrou pela porta lateral da Casa Branca no final daquela tarde, a arrogância havia ido embora.