Abertura pós-coronavírus: as lições dos países asiáticos que começaram a abrir economiasvoj8 betmeio a temorvoj8 betnovos surtos:voj8 bet
Governosvoj8 bettodo o mundo agora estão se preparando para um provável segundo round contra o vírus, e seus olhos estão voltados para o Leste Asiático.
Que lições podemos tirar dos países que tiveram que lidar primeiro com a covid-19 e estão à frente do resto do mundo na curva da pandemiavoj8 betcoronavírus?
Identificar todos os casos, rastrear todos os contatos
A principal lição do Leste Asiático para o resto do mundo é que é crucial "encontrar, isolar, testar e cuidarvoj8 bettodos os casos e rastrear e colocarvoj8 betquarentena todas as pessoas com quem entraramvoj8 betcontato", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
Rohn, especialistavoj8 betvírus e células da Universidade College London, no Reino Unido, concorda: "Levandovoj8 betconta os dados provenientes da Ásia, vimos que a única maneiravoj8 betcontrolar uma segunda onda é atravésvoj8 bettestes massivos, rastreamento e quarentena".
A Coreia do Sul, por exemplo, já foi um dos epicentrosvoj8 betcovid-19, mas, desde o início, o governo apostou na realizaçãovoj8 betmassavoj8 bettestes, enquanto usava aplicativos e tecnologiavoj8 betGPS para rastrear os casos.
Essa estratégia permitiu que eles "implementassem sistemasvoj8 betalerta locais". "Mesmo que a situação geral esteja sob controle, se surge um novo foco, esse localvoj8 betparticular pode ser isolado", acrescenta Rohn.
Sua eficácia foi confirmada recentemente quando um conjuntovoj8 betnovas infecções — registradas no iníciovoj8 betmaio, após semanas com quase nenhum novo caso no país — foi rapidamente rastreado e vinculado a locais específicosvoj8 betum popular bairro da vida noturna da capital Seul. O esforço envolveu o rastreamentovoj8 betaté 11 mil pessoas.
Análisevoj8 betdados
A lição número dois, dizem os especialistas, é aproveitar os dados e pesquisasvoj8 betlugares como China, Japão e Coreia do Sul para entender como o vírus se comporta.
"Agora sabemos alguma coisa sobre o tempo que leva da infecção à recuperação, mas ainda temos muito a aprender sobre a probabilidadevoj8 betinfecção durante um contato", diz Alistair McGuire, do Departamentovoj8 betPolíticavoj8 betSaúde da London School of Economics (LSE), no Reino Unido.
Este é um novo vírus que se comportavoj8 betmaneira diferentevoj8 betoutros que surgiram nos últimos anos — como o Sars, na Ásia, ou o ebola, na África —, portanto, reunir e contrastar informações para preencher o maior número possívelvoj8 betlacunas é crucial.
Uma terceira lição vem da triste conclusãovoj8 betcomo o vírus se comporta quando as restrições são afrouxadas. "Não seja muito otimista", alerta McGuire à luz da experiência asiática.
Um lockdown bem-sucedido não significa que uma área estará livre do coronavírus. A ilhavoj8 betHokkaido, no Japão, foi uma das primeiras a impor um severo confinamento no finalvoj8 betfevereiro.
Em meadosvoj8 betmarço, o númerovoj8 betnovos casos havia caído para um ou dois por dia. O sucesso das medidas foi tal que o estadovoj8 betemergência foi suspenso e,voj8 betabril, as escolas reabriram.
Menosvoj8 betum mês depois, porém, o estadovoj8 betemergência teve que ser reintroduzido, porque a ilha lutava com uma segunda onda abruptavoj8 betinfecções.
"Mesmovoj8 betpaíses onde a epidemia parece estar sob controle, quando há um relaxamento das políticas, as infecções aumentam. Isso é algo que vai acontecervoj8 bettodo o mundo", diz Rohn.
voj8 bet Test voj8 bet ar não uma, mas duas vezes
Há uma mensagem simples que os especialistasvoj8 betsaúde continuam repetindo. "A coisa realmente importante que aprendemos com a Ásia é que os testes são cruciais", diz Rohn.
"Uma das razões pelas quais a Coreia do Sul foi tão eficazvoj8 betconter o vírus é por causavoj8 betsua política agressivavoj8 bettestes, rastreamento e quarentena", acrescenta a especialista.
Os casos na Coreia do Sul aumentaram inicialmente. Mas o país desenvolveu rapidamente um sistema para realizar cercavoj8 bet10 mil testes diários gratuitos desde o iníciovoj8 betfevereiro, com base na experiência que tiveram com o surto da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na siglavoj8 betinglês),voj8 bet2015.
"A maneira como eles intensificaram e examinaram a população foi realmente notável", disse Ooi Eng Eong, professorvoj8 betdoenças infecciosas da Universidade Nacionalvoj8 betCingapura, à BBCvoj8 betmarço.
Os países ocidentais que adotaram a abordagemvoj8 bettestesvoj8 betmassa do Leste Asiático — a Alemanha, por exemplo — conseguiram manter o númerovoj8 betmortos abaixo dovoj8 betoutros países europeus que não o fizeram, como o Reino Unido e a Espanha.
Mas não é só isso: a maneira como a Ásia gerencia seus dados também mostra a importânciavoj8 betse fazer testes duplos.
"Não precisamos apenas saber quem está com o vírus, o que você pode descobrir com um teste molecular, mas também fazer testesvoj8 betanticorpos para saber quem já pegou", diz McGuire.
Em Taiwan e no Japão, por exemplo, as pessoas que tiveram resultados positivos — e quem entrouvoj8 betcontato com elas — foram localizadas e isoladas. Isso permitiu mapear quem havia sido infectado, onde e com que rapidez a infecção se espalhou.
Os "detetivesvoj8 betcoronavírus"voj8 betCingapura foram manchetevoj8 bettodo o mundo, por rastrearem milharesvoj8 betpessoas usando imagensvoj8 betcâmerasvoj8 betsegurança e outros métodos e ordenarem que indivíduos se autoisolassem até que saberem os resultados dos seus testes.
Os que estavam isolados eram contatados várias vezes ao dia e, às vezes, precisavam enviar provas fotográficasvoj8 betsua localização.
Hong Kong criou um sistema ainda mais invasivo,voj8 betque pessoas que vinham do exterior tinhamvoj8 betusar pulseiras eletrônicas que rastreavamvoj8 betlocalização.
Os países que não realizaram testes e rastreamentovoj8 betmassa não terão dados essenciais para quando tiveremvoj8 betconter ondas subsequentes, alertam especialistas.
"Sabemos que essa é uma doença muito contagiosa", acrescenta McGuire. "Basta observar o que aconteceu na Coreia do Sul, onde, depois que as políticas eficientesvoj8 betvigor foram relaxadas, uma única pessoa conseguiu infectar maisvoj8 betoutras cemvoj8 betum único fimvoj8 betsemana."
E o país está se preparando para outro potencial surto, já que 13 novos casosvoj8 betcovid-19 foram detectadosvoj8 bet18voj8 betmaiovoj8 betum dos principais hospitaisvoj8 betSeul.
Mas, por fazer uma coletavoj8 betdados consistente, o Centro Coreanovoj8 betControle e Prevençãovoj8 betDoenças conseguiu saber a origem desses novos casos quase que imediatamente, segundo a agênciavoj8 betnotícias Yonhap.
Reinventando a saúde pública
Também é importante analisar o que os serviços públicosvoj8 betsaúde podem aprender comvoj8 betprópria experiência, diz Judit Vall, da Faculdadevoj8 betEconomia da Universitatvoj8 betBarcelona, na Espanha.
"Nesta pandemia, o setorvoj8 betsaúde provou que pode se reinventar e se adaptar rapidamente."
A China construiu um hospital com mil leitosvoj8 betWuhan — a cidade onde a pandemiavoj8 betcovid-19 se originou —voj8 betapenas oito dias e liderou o esforço para planejar e organizar hospitaisvoj8 betcampanha.
"Hospitais e centrosvoj8 betatenção primáriavoj8 bettodo o mundo aprenderam muito uns com os outros, mas também com eles mesmos", diz Vall. "E eles estarãovoj8 betuma posição melhor para lidar com a próxima onda quando ela chegar."
Há outro conselho muito importante para o que parece ser uma longa batalha contra a doença. "Cuide da saúde mentalvoj8 betcurto e longo prazovoj8 betseus profissionaisvoj8 betsaúde", diz Vall.
"Existem estudos na Ásia mostrando como, após uma experiência como essa, os profissionaisvoj8 betsaúde podem sofrervoj8 bettranstornosvoj8 betestresse pós-traumático. Observando dados anteriores, percebemos que mesmo três anos após o surtovoj8 betSars no início dos anos 2000, cercavoj8 bet10% da equipe da época ainda relatava sintomasvoj8 betdepressão."
Ondas sucessivas ao longovoj8 betmuitos meses
Os epidemiologistas que monitoram o desenvolvimento da pandemia já identificaram que o vírus se move "em ondas".
"Mas apenas porque estamos nos isolando e diminuindo as chancesvoj8 betcontágio", diz Rohn. "Caso contrário, seria uma única onda massiva e destrutiva."
"[As infecções] voltam quando suspendemos o confinamento. É o que acontece quando você tem um novo vírus e não há imunidade na população", acrescenta ela.
Por mais assustador que possa parecer, haver novas ondas é comumvoj8 betuma pandemia, como a história revela — e a OMS afirma que "as ondas se espalham por meses".
"Não se trata apenasvoj8 beto que podemos aprender com outros países, mas o que podemos aprender com o passado", diz Laia Maynou, do departamentovoj8 betPolíticasvoj8 betSaúde da LSE, "e especialmente o que aconteceu com a gripe espanholavoj8 bet1918, que é a única outra experiência que temos [no registro] que é comparável à pandemia atual."
"Na época, muitos dados foram coletados sobre como os lockdowns foram relaxados. Novos estudos baseados nestes números estão nos dando informações valiosas sobre como as segundas ondas atingem diferentes populações", diz Maynou.
"Em 1918, houve onda após ondavoj8 bettodo o mundo, dependendovoj8 betquão rigorosas foram as políticas", acrescenta Rohn.
"Somos otimistas por natureza, mas os governos precisam administrar as expectativas das pessoas."
E, como vimos na Ásia, "provavelmente teremosvoj8 betobservar e reagirvoj8 betacordo. Podemos ficar nessa situação até 2022", diz Rohn.
Jogovoj8 betespera
Mas talvez a principal lição seja que "não existe uma única medida ou tática que faça a diferença" por si só, diz Naoko Ishikawa, gerentevoj8 betincidentesvoj8 betcovid-19 da OMS para a região do Pacífico Ocidental.
"Não basta apenas testar ou aplicar medidasvoj8 betdistanciamento. Muitos dos países dessa região fizeram todas essas coisas,voj8 betuma abordagem abrangente."
A capacidadevoj8 betresponder às segundas ondas parece dependervoj8 betuma combinaçãovoj8 betmedidas articuladas, alémvoj8 betdados robustos para avaliar a situação e reagir.
"Muitas dessas abordagens foram frutovoj8 betlições aprendidas com o surtovoj8 betSarsvoj8 bet2003", enquanto outras foram aprendidas nos últimos meses, diz Ishikawa.
A OMS alertou contra a tentativavoj8 betprever quando o vírus desaparecerá. As experiências da Coreia do Sul e do Japão são um alerta sobre quão precários são os mecanismosvoj8 betcontrole contra esse vírus.
"Apesarvoj8 betnão estarmos vendo uma transmissão comunitáriavoj8 betlarga escala nessa região, também não podemos baixar a guarda. Até termos uma vacina eficaz e acessível, todos permaneceremosvoj8 betrisco", diz Ishikawa.
A única boa notícia é que "estamos todos no mesmo barco". "O mundo se uniuvoj8 betmaneira inesperada, e espero que a ciência ofereça a solução para esse problema", diz Rohn.
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