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Coronavírus: como atuam os 'detetivestells pokerdoenças' na luta contra a covid-19 nos EUA:tells poker
"Perguntamos se o paciente é casado, se tem filhos, que escola os filhos frequentam, onde trabalha, como se descola até o trabalho", diz à BBC News Brasil a epidemiologista Kryssie Woods, diretora médicatells pokerprevençãotells pokerinfecções do hospital Mount Sinai West,tells pokerManhattan.
"Nova York é um pouco diferentetells pokercidades menores nos Estados Unidos, a maioria das pessoas (aqui) não dirige, usa transporte público. Por isso é importante saber como vão e voltam do trabalho", ressalta.
Woods é uma das dezenastells pokerprofissionais médicos que atuam para investigar e conter o avanço do vírustells pokerNova York. O Estadotells pokerNova York é um dos principais focos da covid-19 no país, com 421 casos confirmados.
As perguntas feitas nesse trabalhotells pokerreconstrução da cadeiatells pokercontaminação envolvem diversos aspectos da rotina do doente: se frequentam academiatells pokerginástica, se têm algum hobby e até mesmo se mantêm casos extraconjugais.
"Você não pode achar que, só porque alguém é casado, não esteja passando tempo com outra pessoa", salienta Woods.
Obstáculos
Esse trabalhotells pokerinvestigação enfrenta vários obstáculos, entre eles a memória dos pacientes, que precisam reconstruirtells pokerdetalhestells pokerrotina nas últimas duas semanas.
"Você não sabe quem está encontrando quando vai ao mercado, ao banco. Pode haver alguém doente lá, e você talvez nunca saiba, porque não há como alguém (infectado) identificar que você estava lá no mesmo momento (e avisá-lo sobre o riscotells pokercontágio)", alerta Woods.
No caso do transporte público, mesmo na improvável hipótesetells pokerque a pessoa infectada consiga lembrar o horário preciso e o número exato do vagãotells pokermetrôtells pokerque viajou duas semanas atrás, é impossível identificar e contactar todos os que estiveram no local no mesmo horário.
Além disso, algumas das perguntas podem deixar os pacientes incomodados, e o epidemiologista precisa estabelecer uma relaçãotells pokerconfiança com o doente.
"É um desafio", afirma Woods. "Mas acho que, na maior parte do tempo,tells pokeruma doença como esta, quando as pessoas percebem que pode haver impacto grave nos outros, a maioria das pessoas é genuinamente boa e quer ajudar e não vai obstruir ou mentir. Elas tentam cooperar."
"Quanto você tem (um paciente) que não sabe os nomes ou a localização das pessoas com quem passou tempo, isso torna a investigação ainda mais complicada", diz à BBC News Brasil o chefe do Serviçotells pokerInteligência Epidêmica (EIS, na siglatells pokeringlês) do CDC, Eric Pevzner.
O EIS é um programatells pokerpós-graduaçãotells pokerepidemiologia aplicada que dura dois anos. Seus profissionaistells pokersaúde altamente treinados são considerados a principal unidadetells pokerelitetells pokerepidemiologia nos Estados Unidos, e atuam ao redor do mundo para identificar e combater epidemias.
"Muitas vezes, nossos detetivestells pokerdoenças estão investigando situaçõestells pokerque pode haver comportamento ilícito envolvido, como usotells pokerdrogas. Nesse caso, as pessoas relutamtells pokercitar ou nome ou localizaçãotells pokeroutras pessoas com quem estão usando drogas, por medotells pokerque possam criar problemas para elas", observa Pevzner.
"Você precisa entender isso e trabalhar duro para construir um relacionamentotells pokerconfiança", ressalta.
Missões ao redor do mundo
Segundo Pevzner, dos 130 profissionais do EIS, 78 estão envolvidos no combate à pandemia do coronavírus, espalhados por todos os Estados Unidos, onde atuam a convite etells pokerconjunto com equipes das secretariastells pokersaúde estaduais e locais.
"Nossos detetivestells pokerdoenças recebem treinamento intenso e são supervisionados por epidemiologistas muito experientes", destaca Pevzner.
Desde que o programa foi criado, na décadatells poker1950, seus epidemiologistas participaram do combate a surtos e epidemias ao redor do mundo, como ebola, Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars, na siglatells pokeringlês), HIV, sarampo, polio e zika, alémtells pokerresponderem a desastres naturais e outras ameaças à saúde pública. A atuação no exterior dependetells pokerconvite das autoridadestells pokercada país, e é feitatells pokerconjunto com especialistas locais.
Sua missão é investigar o surto, identificar cada caso e seus contatos, coletar e analisar dados e implementar medidastells pokercontrole. Esse trabalho muitas vezes é perigoso e envolve ir a campo e conduzir entrevistastells pokerlugares inacessíveis, investigando doenças sem cura ou tratamento, algumas com alta taxatells pokermortalidade.
"Sempre que você está trabalhando para responder a um surtotells pokerdoença infecciosa, precisa levartells pokerconta (também) a abordagem social, ecológica. Realmente compreender todos os fatores que podem contribuir para a transmissão do patógeno", observa Pevzner, que participoutells pokermissões como o combate à gripe suína no México,tells poker2009, e ao ebola na África Ocidental,tells poker2015.
Segundo Pevzner, isso envolve não apenas analisar relações individuais, mas também fatores comunitários e pressões econômicas que podem, por exemplo, dificultar medidastells pokerisolamento e quarentena.
O professortells pokerepidemiologia Joseph Eisenberg, da Universidadetells pokerMichigan, lembra que o trabalho dos detetivestells pokerdoenças depende do estágio da investigação.
"(Algumas vezes) Pode ser que estejamos apenas vendo a doença, sem nem ao mesmo saber o que está causando", diz Eisenberg à BBC News Brasil. "Nesses casos, estamos procurando tanto o agente, o patógeno, e tentando entender melhor o que é, quanto os caminhostells pokerexposição e como (a doença) é transmitida."
Recomendações
Pevzner salienta que a decisão sobre recomendações ao paciente e quaistells pokerseus contatos priorizar depende do patógeno específico e começa com os grupos que estãotells pokermaior risco. "Entre os que passaram mais tempo (com o doente), você vê o percentualtells pokerinfectados", diz.
A partir dessa análise, a investigação pode ser estendida para mais pessoas que interagiram com o paciente inicial, ou até mesmo para os contatos dos contatos.
Segundo Pevzner,tells pokercasostells pokerebola, por exemplo, se alguém provavelmente foi exposto, mas não apresenta sintomas, é colocadotells pokerquarentena e observado pelo períodotells pokertempo que a doença levaria para se manifestar. Nos casostells pokerque a pessoa já tem sintomas, a medida não é mais a quarentena, e sim isolamento (em hospitais).
Na epidemiatells pokercoronavírus nos Estados Unidos, cada pessoa que estevetells pokercontato com alguém infectado recebe um níveltells pokerrisco, dependendo da avaliação dos epidemiologistas envolvidos. As recomendações são analisadas caso a caso e dependem do níveltells pokercontato com o paciente.
"Se uma pessoa estavatells pokeruma igrejatells pokerque alguém foi diagnosticado, mas não estava sentada perto do paciente, não estava interagindo regularmente com ele, é provável que não tenha sido contaminada. Mas se estava sentada ao lado do paciente, se conversou com ele, se jantou com ele depois, esse tipotells pokerinteração aumenta o risco", afirma Woods.
Se a pessoa não teve contato significativo com o paciente e não apresenta sintomas, às vezes pode retomar a vida normal, com a recomendaçãotells pokermonitorartells pokersituação. Outras vezes, há a recomendaçãotells pokermonitorar sintomas e temperatura corporal diariamente e alertar sobre qualquer alteração. Mas cada caso é avaliado individualmente.
Problemas com testes nos EUA
Eisenberg alerta que o rastreamentotells pokercontato é eficaz no iníciotells pokeruma epidemia, mas chega um pontotells pokerque não funciona mais, porque o númerotells pokerinfecções é muito grande e amplo, como no caso da gripe. Mas ele acredita que os Estados Unidos ainda não chegaram nesse pontotells pokerrelação ao novo coronavírus, e o rastreamentotells pokercontato é útil.
O professor da Universidadetells pokerMichigan cita entre os desafios a escasseztells pokertestes para diagnosticar rapidamente os casos suspeitos nos Estados Unidos. Durante semanas no início do surto, apenas o laboratório na sede do CDC,tells pokerAtlanta, podia aplicar testes para diagnosticar a doença. Quando o CDC finalmente começou a distribuir kitstells pokerdiagnóstico para laboratórios locais e estaduais, esses kits apresentaram resultados inconclusivos.
A distribuiçãotells pokernovos kit levou semanas. Além disso, inicialmente havia um critério muito rígido para ser testado - somente pessoas que haviam estadotells pokercontato com alguém com diagnóstico positivo ou viajado para China, Coreia do Sul, Irã, Itália ou Japão. Todos esses problemas limitaram inicialmente o númerotells pokeramericanos com acesso ao teste.
Esses problemas podem ter contribuído para a propagação do vírus e geram dúvidas sobre o número exatotells pokercontaminados nos Estados Unidos. Como muitas vezes a covid-19 gera sintomas leves, é provável que muitos doentes não tenham sido testados ou colocadostells pokerquarentena, infectando assim as pessoas com quem tiveram contato.
Os especialistas ressaltam que ainda há muitas dúvidastells pokerrelação à covid-19. Pevzner diz que entre os desafios, assim como com qualquer novo patógeno, estão o fato que não se sabe muito sobre a transmissibilidade, sobre a severidade da doença, ou sobre como tratar.
"Por isso são tomadas as medidas que estamos vendo, medidas agressivas para evitar a propagação do vírus, enquanto coletamos mais informações para entender melhor como testar, como prevenir", afirma. "É realmente um enorme desafiotells pokersaúde pública."
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