Etnopornô, a exploração sexualvoodoo slotmulheres indígenasvoodoo slotvídeos pornográficos no México:voodoo slot

A famíliavoodoo slotMaría diz ter descoberto os abusos porque a adolescente foi forçada a convencer outra meninavoodoo slot10 anos a começar a enviar arquivos desse tipo também.

A menina ficou tão assustada que confessou à mãe. Foi assim que o caso ficou conhecido na cidade.

Alguns tentaram linchar o professor, mas o pai da vítima preferiu seguir o caminho legal.

Martha Figueroa, a advogada que defende a famíliavoodoo slotmaneira voluntária, diz que, como outros do mesmo tipo, esse caso pode estar relacionado ao tráficovoodoo slotpessoas. E que é um grande desafio punir os culpados.

"A família não recebeu ajuda do Ministério Público no início. Depois, queriam registrar a ocorrência apenas como abuso sexual não grave. Além disso, como era um casovoodoo slotabuso virtual e algo muito novo, eles não sabiam como levar as investigações adiante", explica ela à BBC Mundo.

Ela diz ainda que há quem tenha argumentado que os envios foram atos voluntários, já que foi a própria adolescente quem enviou as fotos.

"Mas não, isso é um crime do professor. E é agravado porque ele está corrompendo menores e abusandovoodoo slotseu poder como professor", diz ele.

Depoisvoodoo slotvários meses, o homem foi preso. "Não se sabe se ele cumprirá uma sentença porque entrou com um recurso. Mas é uma conquista porque, pelo menos por enquanto, ele está atrás das grades e não dá mais aulas na escola", explica o advogado.

O Código Penal do México define que "gravar ou revelar atosvoodoo slotexibição corporal, lascivos ou sexuais nos quais participem uma ou mais pessoas menoresvoodoo slot18 anos, será aplicada uma penavoodoo slot10 a 14 anosvoodoo slotprisão maisvoodoo slot500 a 3 mil diasvoodoo slotmulta."

E estabelece o mesmo castigo para quem reproduzir, vender, alugar, expor, anunciar ou transmitir esse material.

'Sem redesvoodoo slotapoio'

Adela Bonilla, diretoravoodoo slotEquidadevoodoo slotGênero e Desenvolvimento da Mulher na Câmara Municipalvoodoo slotSan Cristóbalvoodoo slotlas Casas,voodoo slotChiapas, diz que vídeos pornográficos com mulheres indígenas "se tornaram moda".

Ela explica que muitas jovens indígenas saemvoodoo slotsuas comunidades para o municípiovoodoo slotChiapanecovoodoo slotbuscavoodoo slotuma vida melhor, mas são muito vulneráveis, não possuem redesvoodoo slotapoio e algumas tendem a fazer trabalhos sexuais.

"As mulheres que se dedicam ao comércio sexual estãovoodoo slottotal desamparo e, a partir daí, para serem vítimas, é apenas um pequeno passo", diz ele.

Ela diz que muitas das que aparecem nos vídeos podem ser vítimasvoodoo slotredesvoodoo slotexploração, e que a prefeituravoodoo slotChiapaneco planeja criarvoodoo slotum abrigo para mulheres e crianças.

Além disso, junto com o Ministério do Turismo está sendo realizado um trabalho para conscientizar o setor hoteleiro sobre o crimevoodoo slotcomércio sexual infantil.

Os hotéis estão assinando um códigovoodoo slotética para controlar e monitorar adultos que chegarem ao estabelecimento com menoresvoodoo slotidade.

'Pornografia chamulita'

Por enquanto é muito fácil encontrar,voodoo slotpleno mercado centralvoodoo slotSan Cristóbal, material pornográfico com membros da comunidade indígena chamula.

O material é vendido próximo a barracasvoodoo slotroupas íntimas, alimentos ou galinhas vivas.

Nas bancasvoodoo slotfilmes piratas, na parte mais escondida, há vídeos entre os quais se destacam os títulosvoodoo slotPornô chamulitas.

Eles também alertam: "Este material pode incluir pessoas que você conhece. A discrição é recomendada".

Mas o etnopornô também é distribuído na internet.

A Frente Nacional para a Sororidade, uma organização feminista que luta contra a violência sexual na internet, encontrou, durante um levantamento feito entre dezembrovoodoo slot2018 e fevereirovoodoo slot2019voodoo slotChiapas, maisvoodoo slot800 vídeosvoodoo slotmeninas e mulheres sem consentimento para torná-los públicos.

Eles também identificaram 122 "mercadosvoodoo slotexploraçãovoodoo slotimagens", ou plataformas que compilam, sem consentimento, informações sobre todo o tipovoodoo slotconteúdo sexual, principalmentevoodoo slotmulheres e meninas, para serem exibidosvoodoo slotpáginas, blogs, redes sociais ou armazenamentovoodoo slotnuvem.

Chiapas é um dos 17 Estados do México que aprovaram a "Lei Olimpia", na qual crimes digitaisvoodoo slotnatureza sexual, como a distribuiçãovoodoo slotconteúdo íntimo sem consentimento, podem ser processados ​​e punidos com penas entre 3 e 6 anosvoodoo slotprisão.

Indígenas, 'as mais afetadas'

O fatovoodoo slotas vítimas serem mulheres indígenas é um agravante, explica a ativista Olimpia Coral Melo à BBC Mundo, que promove a lei que leva seu nome, e pela qual fez campanha após a divulgação não autorizadavoodoo slotum vídeovoodoo slotsexovoodoo slotque ela aparecia.

"O etnopornô é muito lamentável. As mulheres indígenas são as mais afetadas por esses crimes e é uma questãovoodoo slotdesigualdade econômica, na cultura, no acesso à tecnologia."

Ela ressalta que muitos indígenas não sabem que têm direito ao prazer, à intimidade e ao sexo. "Muitas nem sequer pensamvoodoo slotfazer uma denúncia porque, infelizmente, navoodoo slotmaneiravoodoo slotpensar, existe a crençavoodoo slotque elas devem ser usadas, que são fábricasvoodoo slotbebês evoodoo slotamamentar", diz ela.

Além disso, muitas nem sequer têm acesso à internet e nem sequer sabem que circulam vídeos delas.

"Mesmo se ela fosse uma profissional do sexo que concordassevoodoo slotser gravada por umvoodoo slotseus clientes, isso não significa que ela deu permissão para que ele exibisse o corpo dela infinitamente", diz o ativista.

Valeria Sastré, advogada especializadavoodoo slotdireitos da mulher, diz quevoodoo slotChiapas há cercavoodoo slot30 registros e investigaçõesvoodoo slotcrimes contra a intimidade sexual, mas que, até agora, nenhum foi encaminhado à Justiça.

Ao falar sobre os motivos, ela menciona o fatovoodoo slotque é uma questão muito nova e que é difícil conseguir que as provas contra esses crimes sejam aceitas.

"É necessário realizar campanhas multidisciplinaresvoodoo slotconscientização, porque também encontramos uma visão patriarcal nas áreas indígenas, onde as mulheres não conhecem seus direitos", acrescenta.

Por enquanto, é a Frente Nacional para a Sororidade que tomou para si a tarefavoodoo slotrelatar conteúdos impróprios e exigir que estes sejam removidos da internet.

"Não é uma solução permanente ou muito eficaz, mas é necessária que eles saibam que estamos vigiando."

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