O que faz alguns países aceitarem mais os gays que outros?:bet pt mais
Países como Argentina, Chile, Estados Unidos, Austrália e Índia também registraram uma maior aceitação no período entre 2007 e 2013,bet pt maisacordo com levantamento feito pelo Centrobet pt maisPesquisa Pew, dos EUA.
Mas a igualdade conquistada não tem sido plena. Em Taiwan, o governo autorizou a união homoafetiva, mas não concedeu direitos plenosbet pt maisadoçãobet pt maispessoas do mesmo sexo.
Ao mesmo tempo, há países aprovando leis antigays mais duras.
No finalbet pt maismaio deste ano, por exemplo, a Suprema Corte do Quênia confirmou uma lei que proíbe o sexo gay. Recentemente, Brunei, na Ásia, determinou que sexo entre homens deveria ser punido com morte por apedrejamento, embora tenha recuado da decisão.
Em Gana, onde sexo gay pode ser punido com prisão, a aceitação da homossexualidade é rejeitada por uma maioria absoluta da população,bet pt maisacordo com o levantamento feito pelo Centrobet pt maisPesquisa Pew. Em 2013, 96% dos entrevistadosbet pt maisGana diziam acreditar que a sociedade do país não deveria aceitar homossexualidade.
Outra questão é que embora leis e atitudes parecem ter se tornado mais relaxadasbet pt maisalguns países, a realidade pode ser muito diferente para as comunidades LGBT locais. É o caso do Brasil. O Supremo Tribunal Federal votoubet pt maisjunhobet pt mais2019 a criminalização da homofobia e da transfobia, mas fez istobet pt maisresposta ao alto númerobet pt maisassassinatosbet pt maispessoas LGBT.
Mas por que o apoio a gays e lésbicas varia tantobet pt maistodo o mundo?
Estudos sugerem que as razões estão frequentemente ligadas a três fatores: desenvolvimento econômico, democracia e religião.
Uma teoria é que a economiabet pt maisuma nação molda as atitudesbet pt maisseu povo – incluindo como as pessoas se sentembet pt maisrelação aos direitos LGBT.
Muitas vezes, os países mais pobres tendem a ser menos favoráveis,bet pt maisparte porque os valores culturais tendem a se concentrar mais na sobrevivência básica.
Quando pessoas estão preocupadas com abastecimentobet pt maiságua, comida, moradia e segurança, elas podem ser mais dependentesbet pt maisoutras. Essa dependência tende a promover uma forte fidelidade do grupo – aumentando o apoio a suas normas, incluindo estruturas familiares heterossexuais "tradicionais".
As pessoas que vivembet pt maisnações mais ricas, por outro lado, tendem a ter muito mais segurança e acesso a serviços básicos. Como resultado, estão mais propensas a ter liberdade para tomar decisões que lhes convêm e a acreditar na expressãobet pt maisideias próprias.
Nem todo mundobet pt maispaíses mais desenvolvidos apoia relações do mesmo sexo, mas os dados indicam que a tendência majoritária é esta.
A democracia também desempenha um papel importante. Em nações democráticas, princípios como igualdade, justiça e direitobet pt maismanifestação tendem a fazer parte das ações do governo e do dia a dia da população.
Como resultado, pessoas que às vezes são vistas como diferentes, como gays e lésbicas, têm mais chancesbet pt maisserem aceitas.
Mas as pessoas podem precisarbet pt maistempo para se adaptar à democracia.
Na comparação com democracias mais antigas, ex-nações comunistas como Eslovênia e Rússia, por exemplo, parecem ser mais lentasbet pt maisdesenvolver atitudes mais tolerantes.
Há ainda o papel da religião.
A Europa Ocidental, com seus níveis relativamente baixosbet pt maiscrença religiosa, tem estado na vanguarda da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Dinamarca, Bélgica, Noruega, Espanha e Suécia estão entre os primeiros países a fazê-lo.
Algumas nações do Oriente Médio e da África, onde o islamismo ou as religiões protestantes conservadoras são mais praticadas, apresentam níveis altosbet pt maisintolerância a relacionamentosbet pt maispessoas do mesmo sexo.
O sexo gay é ilegalbet pt maisquase metade dos países da África e da Ásia, ondebet pt mais60% a 98% das pessoas dizem que a religião é "sempre importante". Esse índice é muito maior do que na Europa, onde o sexo gay é legalbet pt maistodos os países.
Ainda que nações mais ricas e menos religiosas tendam a ser mais tolerantes, há exceções.
A China, por exemplo, tem baixos níveisbet pt maiscrenças religiosas, mas as pesquisas sugerem que seu povo apoia menos os direitos gays do que seus vizinhos taiuaneses.
Mudançabet pt maisatitudes
As nações sempre se diferenciarambet pt maistermosbet pt maisdesenvolvimento econômico, democracia e religião. Então, por que as atitudes e políticas têm mudado tanto nos últimos 20 anos?
Uma hipótese é que as atitudes mudam à medida que as gerações mais velhas desaparecem e são substituídas por pessoas mais jovens e liberais. Outra possibilidade é pensar que pessoasbet pt maisfaixas etárias diferentes podem mudar seus pontosbet pt maisvista e algumas pesquisas sugerem que isso está acontecendo.
Nos EUA ebet pt maismuitos outros países, a cultura popular e a mídia parecem ter desempenhado um papel na rápida liberalização das atitudes.
A partir da décadabet pt mais1990, começaram a aparecer personagens na televisão gays altamente empáticos - como Willbet pt maisWill & Grace - ou personalidades como a atriz e apresentadora Ellen DeGeneres.
Pessoas que não necessariamente conhecem um indivíduo abertamente gay podem ter contatobet pt maisum sentido virtual, a partir do acesso à cultura popular.
O contato na vida real também é importante, uma vez que é mais difícil não gostarbet pt maisuma pessoa gay ou lésbica que seja amiga ou parente.
Nos EUA, 22% das pessoasbet pt mais1993 disseram que tinham um amigo ou membro da família que era gay ou lésbica. Em 2013, 65% afirmaram o mesmo.
Dessa forma, o movimentobet pt mais"sair do armário", que encoraja as pessoas a revelarembet pt maisidentidade ou orientação sexual oubet pt maisgênero, tem sido altamente bem-sucedido.
No entanto, não se pode presumir que todos os países irão, mais cedo ou mais tarde, introduzir leis que sejam mais amigáveis aos gays.
Alguns países ainda encaram ser gay como uma importação ocidental e acreditam que EUA e a Europa estão usando o poder econômico para imporbet pt maisvontade sobre eles.
Por exemplo,bet pt mais2009, Uganda considerou um projetobet pt maislei que tornaria o sexo gay punível com penabet pt maismortebet pt maisalgumas circunstâncias. Em resposta, várias nações ameaçaram cortar financiamento ao país africano, e o Banco Mundial adiou um empréstimobet pt maisUS$ 90 milhões.
A Turquia, porbet pt maisvez, tem se equilibrado sobre uma linha tênue entre apoiar visões islâmicas conservadoras e adotar políticas apoiadas pela União Europeia (uma vez que o país pleiteia fazer parte do bloco).
Há também o argumentobet pt maisque a decisão inicialbet pt maisBruneibet pt maisintroduzir a penabet pt maismorte para o sexo gay seja uma tentativabet pt maisatrair turistas e investidores muçulmanos.
Em outros lugares, políticos apoiam leis que restringem direitosbet pt maishomossexuais para gerar publicidade ou obter apoio público.
Atitudes e políticasbet pt maismuitas nações mudaram ou estão mudando rumo à aceitaçãobet pt maisrelacionamentosbet pt maispessoas do mesmo sexo. No entanto, simplesmente não dá para dizer que essa é uma tendência que será seguida no mundo inteiro.
bet pt mais Sobre este artigo
Este texto analítico foi encomendado pela BBC News a uma especialista. Amy Adamczyk é professorabet pt maisSociologia na Universidade John Jaybet pt maisJustiça Criminal e dos programasbet pt maisdoutoradobet pt maisSociologia e Justiça Criminal do Centrobet pt maisPós-Graduação da Universidade da Cidadebet pt maisNova York.
Editado por Eleanor Lawrie
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