A mulher que enterra imigrantes venezuelanos que morrem na miséria:pix bet bolao

Legenda do vídeo, A mulher que enterra imigrantes venezuelanos que morrem na miséria

pix bet bolao Sonia Bermúdez, uma cientista forensepix bet bolao64 anos, luta há décadas para oferecer um enterro digno a quem não pode arcar com as despesaspix bet bolaoum sepultamento.

Ela é donapix bet bolaoum modesto cemitériopix bet bolaoLa Guajira, no norte da Colômbia, chamado "Gente como você".

Atualmente, a maioria dos corpos sepultados épix bet bolaoimigrantes venezuelanos, que fugiram da crise econômicapix bet bolaoseu país e morreram na miséria na Colômbia.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que maispix bet bolao870 mil venezuelanos estejam na Colômbia, muitospix bet bolaosituação vulnerável.

Pelo menos 45 morrerampix bet bolaoLa Guajira desde 2017 – e Bermúdez sepultou 30pix bet bolaoseu cemitério.

“Quando as famílias chegam até mim, estãopix bet bolaouma situação muito precária”, conta.

“Cheguei a enterrar crianças que foram hospitalizadas com desnutrição e não sobreviveram”, completa.

Para muitas famílias que lutam para sobreviver, Bermúdez e seu cemitério representam uma ajuda inestimável no exílio.

Parentespix bet bolaoimigrantes venezuelanos mortos alegam que não receberam apoio do consulado nem das autoridades locais para enterrar seus entes queridos.

Bermúdez estima que nos últimos 30 anos sepultou cercapix bet bolao600 pessoaspix bet bolaoseu cemitério particular.

É um trabalho árduo que ela desempenha a maior parte do tempo sozinha e com seu próprio dinheiro. Por quê?Ela diz que está "cumprindo a leipix bet bolaoDeus", ao oferecer um enterro digno às pessoas.

"Os mortos também têm necessidades" diz Bermúdez. "E todos merecemos um enterro digno."