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Famíliablaze crash regra do intervalovenezuelanos surdos reconstrói a vida vendendo arepas na zona norte do Rio:blaze crash regra do intervalo
No começo do ano passado, Dionel trouxe para o Rio o filho mais velho. Em novembro, Argelia veio com os filhos mais novos, Javier e Argelina. A família fugiu da crise venezuelana e escolheu o Brasil para tentar uma vida melhor.
A travessia foi complicada. Primeiro, eles percorreramblaze crash regra do intervaloônibus os 1.250kmblaze crash regra do intervaloCaracas até Santa Elenablaze crash regra do intervaloUairén, cidade venezuelana logo antes da fronteira com o Brasil, e depois pegaram um táxi para entrarblaze crash regra do intervaloRoraima e chegar a Pacaraima, seguindo a principal rotablaze crash regra do intervaloentrada no país - eblaze crash regra do intervalolá seguindoblaze crash regra do intervaloônibus até Boa Vista.
A duras penas, Dionel conseguira juntar R$ 5 mil para comprar as passagens dos trêsblaze crash regra do intervaloBoa Vista para o Rioblaze crash regra do intervaloJaneiro. Mas caiu num golpeblaze crash regra do intervaloum agenteblaze crash regra do intervaloviagem. Quando a família chegou ao aeroporto, os bilhetesblaze crash regra do intervalopapel não valiam nada. Ficaram dois dias esperando no aeroporto até a situação se resolver.
Na família, Dionel, Argelia e uma filha são surdos. Eles se instalaram no bairro do Engenho Novo, no Rio, onde cozinham arepas, tradicional iguaria da culinária venezuelana, para vender.
Contam com a ajuda da brasileira Thaynara, que hoje namora com o filho do casal, para vender a R$ 5 arepas recheadas com frango, carne e presunto. A família sonhablaze crash regra do intervaloter uma loja e juntar dinheiro o suficiente para trazer outros parentes para o Brasil.
Reportagem: Júlia Dias Carneiro
Imagens e edição: Pedro Prado