A caravanaluva bet - pesquisa googlerefugiados da América Central que estáluva bet - pesquisa googleum limbo legal na fronteira entre o México e os EUA:luva bet - pesquisa google

Pessoas na fronteira entre o México e os Estados Unidos

Crédito, Getty

Legenda da foto, Das 2 mil pessoas que iniciaram a marcha, aproximadamente 200 teriam chegado à fronteira, na tentativaluva bet - pesquisa googleentrar nos Estados Unidos

luva bet - pesquisa google A caravanaluva bet - pesquisa googleimigrantes que saiu da América Centralluva bet - pesquisa googlemeadosluva bet - pesquisa googlemarço e atravessava o Méxicoluva bet - pesquisa googleabril chegou à fronteira com os Estados Unidos, onde se encontraluva bet - pesquisa googleuma espécieluva bet - pesquisa googlelimbo legal, aguardando o resultadoluva bet - pesquisa googlepedidos para entrar no país.

Centenasluva bet - pesquisa googlepessoas que estão no comboio tentam obter asiloluva bet - pesquisa googleterritório americano, mas o Serviçoluva bet - pesquisa googleControle Alfandegário eluva bet - pesquisa googleFronteiras dos EUA (CBP, da siglaluva bet - pesquisa googleinglês) informou que, por faltaluva bet - pesquisa googlecapacidadeluva bet - pesquisa googleatendimento, não poderá lidar com os seus pedidosluva bet - pesquisa googleuma só vez.

Entre 150 e 200 pessoas, incluindo crianças, esperam para falar com as autoridades americanas.

A caravana havia partido da cidadeluva bet - pesquisa googleTapachula, no sul do México, e chegou a incorporar cercaluva bet - pesquisa googleduas mil pessoas no início. A maioria, porém, deixou o grupo ao longo do percurso, completado a pé, ônibus e trem, para se estabelecer no México ou tentar chegar aos Estados Unidos longe do foco das câmeras.

Pessoas sobre a cercaluva bet - pesquisa googlesepara os Estados Unidos do México

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Legenda da foto, Cerca que demarca a fronteira entre o México e os EUA: Autoridades americanas têm ameaçado prender quem tentar atravessarluva bet - pesquisa googleforma ilegal

Imigrantes

Ao longo da viagem, refugiadosluva bet - pesquisa googleEl Salvador, Nicarágua e Guatemala se juntaram aos imigrantes hondurenhos na caravana.

Eles dizem que buscam asilo para escapar da violêncialuva bet - pesquisa googleseus países. Alguns alegam que correm riscoluva bet - pesquisa googlemorte por gangues, outros, que são perseguidos políticos ou que tiveram familiares assassinados. Ou fogemluva bet - pesquisa googlemaus tratos, como no casoluva bet - pesquisa googleAura, que está há quatro meses na estrada com seu filho Anthony,luva bet - pesquisa googledois anos e meio.

A jovem,luva bet - pesquisa google25 anos, resolveu se juntar ao grupo por estar convencidaluva bet - pesquisa googleque seria morta pelo pailuva bet - pesquisa googleseu filho se permanecesseluva bet - pesquisa googleseu país, a Guatemala.

Agora, ela estuda um jeitoluva bet - pesquisa googlepermanecerluva bet - pesquisa googleTijuana, no lado mexicano da fronteira, pois não quer cruzar a fronteira enfrentando algum riscoluva bet - pesquisa googleser separada do filho.

"Se alguma coisa acontecer comigo, ele fica sozinho", explica, com o menino nos braços.

'Precisamos do muro'

Antes mesmoluva bet - pesquisa googlechegarem à fronteira, porém, os EUA já sinalizavam que eles não seriam recebidosluva bet - pesquisa googlebraços abertos.

"Precisamos do muro!", escreveu,luva bet - pesquisa googlecaixa alta, o presidente Donald Trump emluva bet - pesquisa googleconta no Twitter ainda no inícioluva bet - pesquisa googleabril, alertando sobre a caravana e fazendo uma referência a umaluva bet - pesquisa googlesuas promessas-chaveluva bet - pesquisa googlecampanha: a construçãoluva bet - pesquisa googleum "muro enorme e bonito" na fronteira com o México para frear a imigração ilegal e o narcotráfico.

O presidente afirmou, na época, que a movimentaçãoluva bet - pesquisa googleimigrantes rumo à fronteira sul dos EUA contava com condescendêncialuva bet - pesquisa googleautoridades mexicanas.

Ainda no Twitter, ele ameaçou suspender o Nafta, o bloco econômico formado por EUA, Canadá e México, que chamouluva bet - pesquisa googlecash cow (no sentidoluva bet - pesquisa google"galinha dos ovosluva bet - pesquisa googleouro") do México.

"O México está fazendo muito pouco, ou nada, para parar o fluxoluva bet - pesquisa googlepessoas que atravessam a fronteira sul e seguemluva bet - pesquisa googledireção aos EUA. Eles riem das nossas estúpidas leisluva bet - pesquisa googleimigração. Eles têm que interromper o fluxoluva bet - pesquisa googlepessoas e drogas...", escreveu.

Pessoas na fronteira entre o México e os Estados Unidos

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Legenda da foto, Do lado dos Estados Unidos, pessoas se aproximaram da fronteira neste domingo com mensagensluva bet - pesquisa googleapoio aos refugiados

Com a aproximação da caravana, Trump ordenou o envioluva bet - pesquisa googlesoldados da Guarda Nacional para reforçar a segurança na fronteira.

Voluntários que acompanham o grupo disseram que os imigrantes têm o direito legalluva bet - pesquisa googlepedir asiloluva bet - pesquisa googleuma portaluva bet - pesquisa googleentrada para os Estados Unidos.

"Paremluva bet - pesquisa googlerejeitá-los. Eles não estão infringindo a lei!", exclama Nicole Ramos, advogada da organização Al otro lado, que ofereceu assessoria jurídica aos membros da caravana.

'Não somos criminosos'

Ao longo do domingo, os imigrantes repetiamluva bet - pesquisa googleuma música o bordão "Nós, imigrantes, não somos criminosos, somos trabalhadores internacionais".

Enquanto cantavam, na manhãluva bet - pesquisa googledomingo, durante um evento no Parque Amistad,luva bet - pesquisa googlePlayasluva bet - pesquisa googleTijuana, puderam observar, emocionados que, do lado americano, pessoas se aproximavam da fronteira com mensagensluva bet - pesquisa googleapoio.

Uma grande cerca bloqueia o caminho. E autoridades americanas ameaçam prender quem tentar "pular" a cerca e tentar atravessar a fronteiraluva bet - pesquisa googleforma ilegal.

Pessoas sobre a cercaluva bet - pesquisa googlesepara México e Estados Unidos

Crédito, Getty

Legenda da foto, "Nós, imigrantes, não somos criminosos, somos trabalhadores internacionais", diz a letraluva bet - pesquisa googleuma música repetida na fronteira pelos refugiados
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*Com informaçõesluva bet - pesquisa googleBeatriz Díez, correspondente da BBC Mundo.