Na Finlândia, alunos agora ensinam tecnologia para professores e idosos:entrar no sportingbet
Trata-seentrar no sportingbetum modelo para desenvolver as competências tecnológicas não apenas dos professores, masentrar no sportingbettoda a comunidade escolar - e também do seu entorno: os alunos da escola Hämeenkylä, por exemplo, também estão dando aulas aos idososentrar no sportingbetum asilo local sobre como usar redes sociais, iPads e outros dispositivos.
"Acreditamos que é importante ensinar nossas crianças a descobrir seus potenciais e a desenvolver seus valores, e mostrar a elas o impacto positivo que cada indivíduo pode exercer na sociedade", observa Pasi Majasaari.
"É preciso compreender a realidade àentrar no sportingbetvolta, e por isso nossos alunos também cooperam com a igreja localentrar no sportingbetprogramas assistenciais para a alimentação dos mais pobres e menos favorecidosentrar no sportingbetnossa sociedade", acrescenta o diretor.
A escola tradicional, dizem os finlandeses, já não funciona mais.
"O modeloentrar no sportingbeteducação da era industrial treinava crianças para ficarem sentadas, quietas eentrar no sportingbetsilêncio, e executar tarefas repetitivas. As criançasentrar no sportingbethoje não querem e não precisam mais ficar sentadas. Elas precisam exercitarentrar no sportingbetcriatividade, exercer um papel ativo e serem ensinadas a pensar por conta própria", diz Majasaari.
Constante evolução
A ideiaentrar no sportingbetenvolver os alunos na capacitação tecnológica dos mestres nasceu a partirentrar no sportingbetrelatosentrar no sportingbetmuitos professores, que diziam ter dificuldadesentrar no sportingbetse manter atualizados com a constante evolução da era digital.
"Muitas inovações tecnológicas são compradas regularmente para equipar as escolas, como por exemplo novos aplicativos ou as imensas tevês inteligentesentrar no sportingbettela plana que temosentrar no sportingbetnossos corredores. Mas vários professores ou não sabiam como usá-losentrar no sportingbettodo o seu potencial, ou não tinham tempo suficiente para se dedicar a essa tarefa", diz o diretor da escola Hämeenkylä.
Os alunos do projeto StudentAgents têm entre dez e 16 anosentrar no sportingbetidade. Pelo sistema, os estudantes interessadosentrar no sportingbetparticipar se apresentam como voluntários, e relatam suas competências e habilidadesentrar no sportingbetdeterminadas áreas. As escolas também oferecem treinamento aos alunos,entrar no sportingbetaulas ministradas por especialistasentrar no sportingbetdiferentes empresas finlandesas que revendem soluções tecnológicas para o sistemaentrar no sportingbetensino do país.
A partir daí, os estudantes produzem um mapeamento das necessidades digitais da escola, sob a orientaçãoentrar no sportingbetum professor. Eles fazem então um planejamento das atividades necessárias, e passam a atuarentrar no sportingbettrês frentes.
Na sala dos professores, os alunos dão aulas ocasionais sobre como usar diferentes dispositivos e aplicativos. Professores também podem contatar os estudantes para pedir assistência individual, a fimentrar no sportingbetsolucionar pequenos problemas. E os alunos-mestres também atuam como professores assistentes nas salasentrar no sportingbetaula, para prestar ajuda tanto aos professores quanto a outros colegasentrar no sportingbetclasse quando determinada lição envolve o usoentrar no sportingbettecnologia.
"Os alunos estão ajudando a implementar uma sérieentrar no sportingbetnovas soluções digitais nas escolas, como a prestaçãoentrar no sportingbetapoio técnico na introduçãoentrar no sportingbetsistemas", diz à BBC Brasil Risto Korhonen, da Ilona IT, uma das empresas finlandesas que vêm realizando treinamentos para os alunos do projeto StudentAgents.
As aulasentrar no sportingbetcodificação são particularmente relevantes, ele diz:
"Grande parte dos professores possui um conhecimento limitado nessa área, e por isso os alunos desempenham um importante papel ao ensiná-los a lidar com dispositivosentrar no sportingbetcodificação."
Os estudantes do projeto também realizam webinários (seminários transmitidos via internet) para ensinar colegasentrar no sportingbetoutras escolas, alémentrar no sportingbettreinar crianças menoresentrar no sportingbettécnicasentrar no sportingbetedição e animaçãoentrar no sportingbetvídeos.
"Nossos alunos estão ainda dando suporte técnico a uma sérieentrar no sportingbetatividades na escola. Por exemplo, eles desenvolvem os efeitos especiais e todo o sistema técnico para os concertosentrar no sportingbetmúsica que realizamos", diz Pasi Majasaari.
Alunos felizes e orgulhosos
Os resultados positivos da experiência foram apresentados recentemente durante o evento que a Finlândia classificou como a maior reuniãoentrar no sportingbetpais e professores do mundo - uma conferência realizada simultaneamente, nas escolasentrar no sportingbettodo o país, para debater a agendaentrar no sportingbetreformas necessárias a fimentrar no sportingbetpreservar o nívelentrar no sportingbetexcelência do ensino público finlandês nos próximos anos.
"Os alunos estão felizes, e orgulhososentrar no sportingbetsi mesmos. Alguns deles, que não eram bons alunosentrar no sportingbetdeterminadas matérias, adquiriram uma nova autoconfiança. Umaentrar no sportingbetnossas crianças apresentava problemasentrar no sportingbetconcentração, mas floresceuentrar no sportingbetforma surpreendente quando demos a ela esta oportunidadeentrar no sportingbetparticiparentrar no sportingbetmaneira ativa e positiva na escola", conta Majasaari.
Os professores também têm aprovado os efeitos da inovação. É uma lógica natural, aponta o diretor da escola:
"Quando ajudamos as crianças a identificar seus talentos e suas forças, elas se comportam melhor, aprendem melhor e obtêm melhores resultados nas escolas."
Inverter o papel tradicional dos alunos nas escolas é mais um pensamento fora da caixa do celebrado sistema finlandês, que conquistou resultados invejáveis nos rankings mundiaisentrar no sportingbeteducação com um receituário que inclui menos horasentrar no sportingbetaulas, poucas liçõesentrar no sportingbetcasa, férias mais longas e uma baixa frequênciaentrar no sportingbetprovas.
Um dos principais pontos do novo currículo escolar, adotadoentrar no sportingbetagosto do ano passado, é fazer com que as crianças se transformementrar no sportingbetaprendizes ativos.
"É um novo conceitoentrar no sportingbetaprendizado", diz o diretor Pasi Majasaari.
"Nossos alunos do ensino médio já não usam mais livros escolares. Nas aulasentrar no sportingbetHistória, por exemplo, os estudantes aprendem a trabalhar com chromebooks (computadores pessoais) que permitem a eles coletar informações, analisar dados e escrever seus próprios livros eletrônicos. Assim, eles aprendem ao mesmo tempo história e tecnologia", ressalta.
"Nossa missão é encontrar novas formasentrar no sportingbetaprimorar a escola e dar aos alunos a possibilidadeentrar no sportingbetdescobrir seus talentos, desenvolverentrar no sportingbetautoestima e aprender coisas que serão importantes para suas vidas no futuro."