'Comunismo para crianças': o livro alemão que irritou a direita conservadora nos EUA:luckybets casino
A obra causou grande irritação e uma chuvaluckybets casinocríticasluckybets casinopolíticos e da mídia conservadora americana, muitas a chamandoluckybets casinolivro "que ensina comunismo a crianças".
O blog Economic Policy Journal, por exemplo, descreveu o trabalho como "o livro mais perigoso sobre economia escrito para crianças", e o político republicano Garry R. Smith, deputado no Estado da Carolina do Sul, escreveu no Twitter que a publicação "transforma uma ideologia mortíferaluckybets casinocontoluckybets casinofadas".
Publicações como The American Conservative e The National Review, alguns dos principais jornais conservadores dos EUA, também repudiaram o texto por ignorar atrocidades cometidas por regimes comunistas. A escritora foi criticada também por escrever sem experiência própria, já que nunca morouluckybets casinoum país comunista.
Dezenasluckybets casinomilhõesluckybets casinopessoas morreram executadas ou presasluckybets casinocamposluckybets casinotrabalhos forçados ou vítima da fomeluckybets casinopaíses como União Soviética e China, ou por açõesluckybets casinoregimes e grupos comunistas na Ásia, África e América Latina.
O Livro Negro do Comunismo: Crimes, Terror, Repressão, publicadoluckybets casino1997 por uma equipeluckybets casinohistoriadores europeus, que faz um balanço dos crimes cometidos sob a bandeira do comunismo, estima o númeroluckybets casinomortosluckybets casino94 milhões.
'Má compreensão'
Em artigo publicado no jornal The New York Times, o tradutor do livro para o inglês, Jacob Blumenfeld, diz que "100% das críticas são baseadas numa má compreensão do título".
"Qualquer um que ler mais do que o título escandaloso reconhecerá imediatamente que o livro é uma crítica da história do comunismo", diz Blumenfeld.
À BBC Brasil, Adamczak afirmou que o livro faz uma crítica ao que chamaluckybets casino"comunismo autoritário".
"O stalinismo (períodoluckybets casino1924 a 1953luckybets casinoque a União Soviética foi comandada pelo ditador Joseph Stálin) prejudicou muito a possibilidade do futuro do comunismo. Essa herança do comunismo autoritário é um problema real para as pessoas que lutam por um mundo diferente", diz a autora.
Ela acha que o uso da expressão "para crianças" no título e a publicação pela MIT Press, editora universitárialuckybets casinoelite e com prestígio entre conservadores americanos, são fatores que pesaram nas críticas, mas que "a principal crítica é política, pois o comunismo continua sendo uma fonteluckybets casinoirritação".
Utopia
O livro tem duas partes. Na primeira, explica, a partirluckybets casinoexemplos simples, termos como mercado, trabalho e capitalismo, para depois expor a história dos regimes comunistas e seus fracassos.
Na segunda parte, mais teórica, Adamczak apresenta o comunismo como uma utopialuckybets casinoprocessoluckybets casinodesenvolvimento e que, naluckybets casinovisão, poderia, um dia, ser uma alternativa mais igualitária ao modelo capitalista.
A polêmica levou a MIT Press a sairluckybets casinodefesa da publicação.
Em texto no site da editora, o editor Marc Lowenthal diz que Comunismo para Crianças é um livro do tipo que "sintetiza conhecimento - tornando-o acessível - para um público mais amplo", escrito com "humor e charme".
"O propósito do livro é entender o que foi, o que é e o que poderia ser o comunismo, e qual modelo (sendo que houve vários comunismos através da história) seria o melhor ou se o comunismo precisa ser reinventado. Para isso, o livro oferece inicialmente uma explicação sobre capitalismo e como ele trouxe sofrimento a algumas pessoas", afirma Lowenthal.
O livro ainda não tem versãoluckybets casinoportuguês, mas uma editora brasileira já manifestou interesseluckybets casinopublicá-lo. Como as conversas estão no início, a editora alemã preferiu não dar detalhes sobre a negociação.