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O drama dos somalis que podem ser expulsos do maior campoaposta para coparefugiados do mundo:aposta para copa
O campoaposta para copaDadaab, no Quênia, é o maior campoaposta para coparefugiados do mundo, com 280 mil somalis vivendo no local.
O campo foi criadoaposta para copa1991 para abrigar famílias fugindo da guerra na Somália - algumas pessoas vivem lá há maisaposta para copaduas décadas.
Este ano, no entanto, o governo queniano disse que vai fechar o campo por motivosaposta para copasegurança. Segundo as autoridades, grupos extremistas planejam atacar Dadaab. Até o finalaposta para copanovembro, o campo deve ser desativado, diz o governo.
Mas quando os refugiados voltam à Somália, muitos vão pararaposta para copaKismayo, uma cidade portuária que já abriga milharesaposta para coparepatriados há anos e enfrenta problemasaposta para copaabastecimentoaposta para copaágua e comida, alémaposta para copanenhum acesso a educação.
Mariam Ibrahim Mohammed, por exemplo, deixou Dadaab seis semanas atrás e se arrependeu. “Falta abrigo aqui, não temos o que dar às crianças. Há muitos problemas aqui”, disse à BBC.
O governo somali e agênciasaposta para copaajuda internacional estão promovendo treinamentos para reinserir a população no mercadoaposta para copatrabalho.
“Se os jovens voltarem à Somália e não encontrarem apoio do governo ouaposta para copaoutras organizações, eles podem ser recrutados por grupos extremistas”, disse à BBC Mohamed Ali Abdi, ex-refugiadoaposta para copaDadaab que faz um cursoaposta para copamecânica.
O governo queniano havia feito um acordoaposta para copaabril para fechar o campo depoisaposta para copaum ataque do grupo extremista Al-Shababaposta para copauma universidade a 100 quilômetros do local. O grupo, que é ligado à Al-Qaeda, realizou uma sérieaposta para copaataques no país nos últimos anos.
O governo do Quênia destinou U$10 milhões (R$34 milhões) para repatriação, mas a Somália enfrenta problemas para estabelecer um estado atuante enquanto combate o Al-Shabab.