Menos estresse, mais liberdade: a australiana que vive há um ano sem dinheiro:sportbet brasil
"Eu tinha um bom trabalho, mas não achava que estava contribuindosportbet brasilforma positiva, pelo contrário: precisava dirigir o tempo todo, não tinha temposportbet brasilcultivar meus alimentos e, acima disso tudo, eu me sentia estressada e infeliz o tempo todo, tendo que trabalhar para pagar contas. E minha vida tinha um impacto muito grande no meio ambiente", disse ela à BBC Brasil.
Nos primeiros 12 meses, ela viveu numa casinha que construiu com material doado no terrenosportbet brasilamigos, e há dois meses está morando com familiares e amigos até a nova casa - uma espéciesportbet brasiltrailer que está reformando e que ficará na fazendasportbet brasilum amigo - ficar pronta.
"Um dos maiores problemas que enfrento é uma voz interna que diz que 'deveria estar vivendo uma vida normal'. Eu me surpreendi com o quanto é difícil se afastarsportbet brasilum modo antigosportbet brasilpensar, já que tudo tem um valor monetário", conta.
"Mas já não me sinto tão pressionada como antes, quando estava trabalhandosportbet brasiluma empresa e tinha um chefe. Eu faço o que quero e a gente demora a se acostumar com isso. Eu tenho mais tempo livre, mas ando bastante ocupada também".
Cotidiano e necessidades básicas
Jo passa a maior parte do tempo cultivando o próprio alimento - produção que ela ainda consegue trocar por roupa, refeições forasportbet brasilcasa e outros produtos e serviços.
Além disso, ela também passou a ajudar os outros, trabalhandosportbet brasilatividades distintas como lavar roupas, cuidarsportbet brasilcrianças, ajudarsportbet brasilpequenos negócios e até ensinar a construir fogões rústicossportbet brasiltijolos, como o que usa no dia a dia.
Jo Nemeth também precisou se virar para lidar com outras necessidades básicas como roupas e produtossportbet brasilhigiene, alémsportbet brasilágua quente.
Para se vestir, ainda usa as roupas que tinha antessportbet brasilviver sem dinheiro, e ganha muitas coisassportbet brasilquem não quer mais, como amigos e familiares. Quando precisa, também troca roupas usadas por alimentos orgânicos que ela produz.
Com os produtossportbet brasilhigiene, como xampu, pastasportbet brasildente e sabonete, ela pede a conhecidos que guardem itenssportbet brasilhotéis e viagens e também que separem restossportbet brasilprodutos para ela.
Usa panos usados como lenços e também como absorvente íntimo. Para lidar com a necessidadesportbet brasilpapel higiênico, uma amiga donasportbet brasiluma lanchonete guarda guardanapos quase não utilizados, ou com pequenas gotassportbet brasilcafé, para que ela possa usar.
"Frequentemente me dão rolossportbet brasilpapel também, até que eu consiga fazer a transição para usar somente água para me limpar", diz.
"Muita gente me pergunta como consigo me manter limpa. Aparentemente as pessoas escutam que estou vivendo sem dinheiro e esperam que eu esteja mal cuidada ou suja. A higiene pessoal não me abandonou desde que comecei a viver sem grana, pelo contrário: uso produtos que as pessoas não querem mais e que eu nem pensavasportbet brasilusar antes."
Outro perrengue que ela teve que resolver foi a água quente: instalou um aquecedor solar e também esquenta a água numa espéciesportbet brasilfogueira que usa para cozinhar do ladosportbet brasilfora da casa.
"Sinto faltasportbet brasilágua quente da torneira o tempo todo esportbet brasilcomer porcarias como fast foodsportbet brasilvezsportbet brasilquando", confessa.
Apesar disso, Jo se diz mais feliz e também mais ativa - e reconhece que são duas das melhores coisas do novo estilosportbet brasilvida.
"Eu tenho mais liberdade pessoal - posso ir onde quiser e quando quiser e não preciso cumprir prazos ou lidar com pressão. Também sou menos estressada e mais ativa, pratico mais exercícios porque preciso caminharsportbet brasilum lugar para o outro, plantar. E eu ainda sou bem mais criativa, já que preciso resolver os problemas e descobrir como conseguir uma coisa ou outra para continuar vivendo".
Generosidade
Ela admite, no entanto, que o novo estilosportbet brasilvida sem dinheiro a fez ficar mais dependente da generosidade alheia.
"Essa é a parte mais maravilhosa dessa jornada. Eu tenho tantos exemplossportbet brasilpessoas que me ajudaram - e às vezes até nego algumas ofertas, comosportbet brasildinheiro, por exemplo. Não dependo dessa ajuda para viver, mas é uma representação do melhor do ser humano", afirma.
"As pessoas acham que eu sou merecedora da ajuda delas e me oferecem até coisas que eu não preciso. E como tenho muito mais tempo livre, também posso ajudar mais os outros e também me tornei mais generosa."
Embora relate momentossportbet brasilincerteza, medo e até desesperosportbet brasilum blog chamado Jo Lowimpact (Jo Baixo Impacto,sportbet brasiltradução livre) que mantém desde que começou a viver sem dinheiro, Jo não pensasportbet brasilvoltar atrás.
"Nunca penseisportbet brasildesistir. Viver sem dinheiro tem sido fácil e divertido. Eu espero não ter que voltar a ter uma 'vida normal' tão cedo, mas pode acontecer, principalmente por causasportbet brasilmoradia ou saúde", conta.