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Como o plebiscito sobre saída da UE pode afetar os brasileiros no Reino Unido?:betboo kullanıcı yorumları
Mesojedovas conta que o estábetboo kullanıcı yorumlarıjogo para ele são dez anos investidosbetboo kullanıcı yorumlarıum longo processo para tirar o passaporte europeu no Brasil, o que incluiu viagens frequentes a Buenos Aires, onde o Consulado Geral da Lituânia atendia até poucos anos atrás.
"Agora, já são cinco anos vivendo aqui e pagando impostos. Além disso, gosto daqui e não tenho planos nenhumbetboo kullanıcı yorumlarısair."
Controle
A dúvida também ocupa os pensamentosbetboo kullanıcı yorumlarıoutros milharesbetboo kullanıcı yorumlarıbrasileiros que vivem no Reino Unido.
Entre eles, estão não só aqueles que se beneficiam diretamente das regrasbetboo kullanıcı yorumlarılivre circulação - que permitem a cidadãosbetboo kullanıcı yorumlarıpaíses da UE viverbetboo kullanıcı yorumlarıqualquer parte do bloco sem qualquer burocracia -, mas também muitos que são casados com cidadãos europeus.
Não há estimativas sobre quantos eles são, diz Ricardo Zagotto, consultorbetboo kullanıcı yorumlarıimigração da Associação Brasileira no Reino Unido (Abras). A mais recente projeção ébetboo kullanıcı yorumlarıque 300 mil brasileiros viveriam no país, mas ele diz que muitos acabaram deixando o Reino Unido após a crise econômicabetboo kullanıcı yorumları2008.
A imigração foibetboo kullanıcı yorumlarılonge o tema com discussão mais apaixonada na campanha do plebiscito. Os partidários da separação dizem que os imigrantes superlotam os serviços públicos, como hospitais e escolas, e abusam dos benefícios sociais.
Três milhõesbetboo kullanıcı yorumlarıimigrantes intrabloco vivem no Reino Unido - grande parte vinda após a adesãobetboo kullanıcı yorumlarıpaíses do Leste Europeu ao bloco,betboo kullanıcı yorumları2004.
Os críticos da livre circulação argumentam que, sem ferramentas para controlar esse fluxobetboo kullanıcı yorumlarıpessoas, o Reino Unido não tem como prover serviçosbetboo kullanıcı yorumlarıqualidade para todos.
Em 2015, o país recebeu 330 mil imigrantesbetboo kullanıcı yorumlarıforma líquida (contando as entradas e saídasbetboo kullanıcı yorumlarıpessoas) - os cidadãos da UE correspondem a metade desse total.
Desdebetboo kullanıcı yorumlarıprimeira eleição,betboo kullanıcı yorumları2010, o primeiro-ministro, David Cameron, promete reduzir esse número para "abaixobetboo kullanıcı yorumları100 mil".
'Relação complicada'
É uma narrativa que faz sentido para o brasileiro Mesojedovas, apesarbetboo kullanıcı yorumlarıele ser um dos beneficiados pelas atuais regras.
"Eu sou beneficiado pela União Europeia: sou um cidadão lituano que está aqui por causa da UE", admite.
"Mas é uma relação complicada. Se por um lado as portas para cidadãos da UE estão abertas, por outro lado fica muito mais difícil para todo o resto do mundo, inclusive para países que têm relação cultural com o Reino Unido, como Austrália, Nova Zelândia e Canadá."
De fato, muitos apontam que a crítica à imigração europeia também passa pela própria identidade britânica - mais próxima do mundo anglo-saxônico quebetboo kullanıcı yorumlarıoutros países da região. A expansão do bloco para o leste deixa muitos britânicos desconfortáveis.
Mais recentemente, a decisãobetboo kullanıcı yorumlarıreavivar o processobetboo kullanıcı yorumlarıpreparação da Turquia para entrada na União Europeia reacendeu as tensões nas ilhas britânicas. Políticos anti-UE, como o populista Nigel Farage, alertam que o país poderia sofrer uma "invasão"betboo kullanıcı yorumlarıcidadãos turcos.
Por outro lado, os partidários do bloco apontam que a mãobetboo kullanıcı yorumlarıobra imigrante contribuibetboo kullanıcı yorumlarıtermos líquidos com o caixa e a economia do Reino Unido.
Eles também lembram que 1,3 milhãobetboo kullanıcı yorumlarıbritânicos desfrutam das mesmas regras europeias e vivem espalhadosbetboo kullanıcı yorumlarıdiversos países do bloco, principalmente Espanha (300 mil), Irlanda (250 mil) e França (200 mil).
Mais fortes juntos
Simone Pereira pretende se beneficiar dessas regras. Cidadã britânica por meio do casamento com um cidadão polonês, ela tem a ideiabetboo kullanıcı yorumlarıum dia viver no país do marido oubetboo kullanıcı yorumlarıPortugal.
A jornalista diz que vai votar pela permanência do Reino Unido na UE porque consegue perceber as mudanças positivas que o bloco gerou na Polônia.
"Eu vejo como ao longo do tempo o país melhorou dentro da UE", diz Pereira. "Em termosbetboo kullanıcı yorumlarıestradas, infraestrutura,betboo kullanıcı yorumlarıtudo. Nas primeiras vezes que fui para lá, os trens eram da era comunista, e hoje são novinhos e eficientes."
Ela também acredita que o Reino Unido precisa trabalharbetboo kullanıcı yorumlarıconjunto com o resto dos países europeus para resolver os problemas comuns - como a crise econômica, a situação dos refugiados e os desafios no campo da segurança.
betboo kullanıcı yorumları Mudar ou mudar
Se os britânicos optarem por deixar a União Europeia, os efeitos para os imigrantes não serão imediatos. A partir do momento que notificar Bruxelasbetboo kullanıcı yorumlarısua decisãobetboo kullanıcı yorumlarıdeixar o bloco, o país terá dois anos para negociar os termos do divórcio.
Mesmo que a permanência vença, porém, a vida dos imigrantes europeus e seus parentes será inevitavelmente afetada, avalia Ricardo Zagotto, da Abras.
Em negociações com autoridades da UE no início deste ano, David Cameron obteve concessões para restringir o acessobetboo kullanıcı yorumlarıalguns cidadãos do bloco a benefícios e elevar as exigências para que eles tragam cônjuges que não sejam cidadãos dos países integrantes.
As medidas, porém, não são automáticas - precisam ser aprovadas também pelos outros países.
Partidários da saída dizem que as concessões obtidas por Cameron ficaram aquém do prometido, e não são capazesbetboo kullanıcı yorumlarıreduzir a imigração para menosbetboo kullanıcı yorumları100 mil pessoas por ano.
A instrutorabetboo kullanıcı yorumlarıfitness Nelissa Atkins afirma não pensar assim. Naturalizada britânica e com uma filhabetboo kullanıcı yorumlarıseis anos, ela concorda que a situação precisa ser "equilibrada", mas achar injusto que os imigrantes sejam culpados por problemas sociais ebetboo kullanıcı yorumlarıcriminalidade.
"No meu bairro (Dagenham, no lestebetboo kullanıcı yorumlarıLondres), não são os imigrantes que estão na fila do desemprego, e sim os britânicos", conta.
"É patriotismo. Por puro orgulho, muita gente não está vendo os benefícios que a imigração trouxe."
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