Osteoporose: o que se deve comer para prevenir a condição:spaceman f12bet

Imagem ilustrando osso da perna

Crédito, Getty Images

Há fatores que aumentam o riscospaceman f12betsofrerspaceman f12betosteoporose que não somos capazesspaceman f12betinfluenciar — como a idade, o sexo, a etnia ou a presençaspaceman f12betalgumas patologias, como o hipogonadismo.

No entanto, muitos outros fatores podem ser modificados, incluindo baixo peso corporal, faltaspaceman f12betatividade física, pouca exposição ao sol, usospaceman f12betalguns medicamentos, consumospaceman f12betcafé, tabaco e álcool.

Cálcio (e sol) para os ossos

Também sabemos que existem certos hábitos alimentares que, embora não evitem o aparecimento da osteoporose, reduzem o riscospaceman f12betsofrer da condição.

Copospaceman f12betleite

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Ingestãospaceman f12betcálcio na vida adulta está ligada a uma menor perdaspaceman f12betmassa óssea

Estudos indicam que a ingestão adequadaspaceman f12betcálcio melhora a densidade mineral óssea, especialmente durante a infância e a adolescência.

Na idade adulta, a ingestãospaceman f12betcálcio parece estar mais relacionada a uma menor perdaspaceman f12betmassa óssea do que a um aumento dela.

Na prática, para ingerir cálcio podemos consumir laticínios, assim como leguminosas como soja e seus derivados; frutos secos, como amêndoas; e legumes e verduras, como brócolis, couve ou couve-flor.

O espinafre também contém cálcio, mas não é tão bem absorvido.

Por outro lado, ter níveis adequadosspaceman f12betvitamina D no organismo ajuda a absorver o cálcio ingerido, e o mineral a se fixar no osso, reduzindo consideravelmente o riscospaceman f12betsofrerspaceman f12betosteoporose.

Essa vitamina é encontrada apenasspaceman f12betalimentosspaceman f12betorigem animal, principalmentespaceman f12betpeixes oleosos, espaceman f12betmenor quantidadespaceman f12betoutros alimentos, como laticínios.

Além disso, hoje muitos alimentosspaceman f12betorigem vegetal, como bebidas vegetais, incorporam vitamina D.

Salmão

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, O salmão é um dos alimentos mais ricosspaceman f12betvitamina D

É claro que essa vitamina não é exclusivamentespaceman f12betorigem alimentar: ela também é sintetizada no organismo quando nossa pele é exposta à luz solar.

Por esse motivo, a exposição ao sol é recomendada por cercaspaceman f12bet15 minutos ao dia.

Proteínas na medida certa

A ingestãospaceman f12betproteínas nos países desenvolvidos costuma ser suficiente, até mesmo excessiva. Isso afeta a fragilidade dos ossos? Não está claro.

Por isso, para prevenir a osteoporose, não é aconselhável aumentar seu consumo acima das necessidades do corpo.

O que parece indiscutível é que quanto mais equilibrada for a nossa alimentação, melhor será a nossa saúde óssea.

Para começar, as evidências sobre o efeito protetor das diferentes dietas ainda são muito limitadas e não permitem tirar conclusões claras e fazer recomendações a esse respeito.

E embora haja indíciosspaceman f12betque a dieta mediterrânea poderia ajudar a prevenir a osteoporose, nem todos os estudos constataram esse efeito benéfico.

Tampouco é uma má ideia imitar as populações asiáticas com uma dieta ricaspaceman f12betsoja e peixes oleosos. Há evidênciasspaceman f12betque esses padrões reduzem a incidênciaspaceman f12betfraturas associadas à osteoporose.

Donuts coloridos

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Alimentos ultraprocessados devem ser evitados

O que, sem dúvida, não ajuda a evitar a fragilidade óssea é abusarspaceman f12betalimentos ultraprocessados, ricosspaceman f12betaçúcar e gorduraspaceman f12betmá qualidade, ouspaceman f12betcereais refinados, entre outros.

Seguir esse tipospaceman f12betdieta, que não é saudável, está associado a uma menor densidade óssea e, portanto, a um maior riscospaceman f12betosteoporosespaceman f12betidades mais avançadas.

Em outras palavras, alémspaceman f12betaumentar a prevalênciaspaceman f12betobesidade e outras patologias, espaceman f12betfazer mal ao coração, a junk food deteriora os ossos.

* Saioa Gómez Zorita é professora da Universidade do País Basco, pesquisadora do grupospaceman f12betnutrição e obesidade do Centro Espanholspaceman f12betPesquisa Biomédicaspaceman f12betFisiopatologia da Obesidade e Nutrição (CiberObn) e do Institutospaceman f12betPesquisa Sanitária Bioaraba, Universidade do País Basco / Euskal Herriko Unibertsitatea.

Maitane González Arceo é estudantespaceman f12betpré-doutorado, grupospaceman f12betnutrição e obesidade, Universidade do País Basco/Euskal Herriko Universitatea.

María Puy Portillo é professoraspaceman f12betnutrição, Centro Espanholspaceman f12betPesquisa Biomédicaspaceman f12betFisiopatologia da Obesidade e Nutrição (CiberObn), Universidade do País Basco/Euskal Herriko Universitatea.

Este artigo foi publicado originalmente no sitespaceman f12betnotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em espanhol).