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Qual o risconovibet wikipediaser atingido por lixo espacial que cai do céu:novibet wikipedia
Crédito, CFOTO/Future Publishing via Getty Images
A China já lançou três foguetes Longa Marcha 5B e todos eles foram deixados deliberadamentenovibet wikipediaórbita descontrolada. Isso significa que não havia formanovibet wikipediasaber onde eles atingiriam a Terra.
Quanto aos fragmentos encontrados nas Snowy Mountains, uma cordilheiranovibet wikipediaNova Gales do Sul, a SpaceX retiranovibet wikipediaórbita suas partesnovibet wikipediafoguetesnovibet wikipediaforma controlada e projeta outros componentes para que queimem durante a reentrada na atmosfera terrestre. Mas os noticiários mostraram que nem sempre sai tudo conforme o planejado.
Então qual é o perigo real do lixo espacial? Bem, até onde sabemos, apenas uma pessoa já foi atingida por eles.
Lottie Williams, moradora da cidadenovibet wikipediaTulsa,novibet wikipediaOklahoma (Estados Unidos), foi atingida por um pedaçonovibet wikipedialixo espacialnovibet wikipedia1997. A peça tinha aproximadamente o tamanho da mão dela e acredita-se que tenha vindonovibet wikipediaum foguete americano Delta II. Ela guardou o fragmento e relatou às autoridades no dia seguinte.
Mas, com cada vez mais objetos sendo lançados ao espaço e retornando, a possibilidadenovibet wikipediaalgo ou alguém ser atingido está aumentando, especialmente com relação a grandes objetos descontrolados, como os foguetes Longa Marcha 5B.
Crédito, Getty Images
Nas três vezesnovibet wikipediaque este modelonovibet wikipediafoguete foi lançado, o que aconteceu foi:
- o primeiro reentrou na atmosferanovibet wikipedia11novibet wikipediamaionovibet wikipedia2020 e houve componentes que atingiram a Terranovibet wikipediauma aldeia na Costa do Marfim;
- o segundo reentrounovibet wikipedia9novibet wikipediamaionovibet wikipedia2021, perto das ilhas Maldivas; e
- o terceiro reentrounovibet wikipedia30novibet wikipediajulhonovibet wikipedia2022 sobre a Indonésia e a Malásia e fragmentos atingiram aquela região.
Devo ficar preocupado?
Existem muitas estimativas diferentes sobre as possibilidadesnovibet wikipediaque fragmentosnovibet wikipedialixo espacial atinjam alguém, mas a maioria está na faixanovibet wikipediaumanovibet wikipedia10 mil.
Esta é a chancenovibet wikipediaque alguma pessoa seja atingida,novibet wikipediaalguma parte do mundo. Mas a possibilidadenovibet wikipediaque uma pessoa específica seja atingida (como eu ou você) é da ordemnovibet wikipediaumanovibet wikipediaum trilhão.
Existem diversos fatores por trás dessas estimativas, mas vamos nos concentrar por enquantonovibet wikipediaum fator fundamental.
Ao analisar o trajeto orbital do recente foguete Longa Marcha 5B-Y3 nas suas últimas 24 horas (lembrando que diferentes objetos têm trajetos orbitais diferentes), é possível notar que ele passa cercanovibet wikipedia20% do seu trajeto sobre terra firme (em veznovibet wikipediaoceanos). Uma vaga estimativa diz que existem 20%novibet wikipediaterras habitadas - logo, existe uma possibilidadenovibet wikipedia4%novibet wikipediaque a reentrada do Longa Marcha 5B ocorra sobre uma região onde há moradores.
Pode parecer uma possibilidade bastante alta. Mas, considerando o quantonovibet wikipedia"terra habitada" realmente abriga muitas pessoas, a probabilidadenovibet wikipediadanos ou morte fica significativamente menor.
Já a chancenovibet wikipediadanos a propriedades é maior. Ela pode chegar a 1% para qualquer reentrada do Longa Marcha 5B na atmosfera.
Além disso, o risco geral representado pelo lixo espacial irá aumentar com o imenso númeronovibet wikipediaobjetos sendo lançados e reentrando na atmosfera. Os planos atuaisnovibet wikipediaempresas enovibet wikipediaagências espaciaisnovibet wikipediatodo o mundo envolvem muito mais lançamentos.
A Estação Espacial Chinesa Tiangong deve ficar pronta no finalnovibet wikipedia2022. E a Coreia do Sul tornou-se recentemente o sétimo país a lançar satélites com carga útilnovibet wikipediamaisnovibet wikipediauma tonelada - com planosnovibet wikipediaexpandir seu setor espacial (alémnovibet wikipediaJapão, Rússia, Índia e Emirados Árabes Unidos).
Com isso, é muito provável que a possibilidadenovibet wikipediasermos atingidos só aumente (ainda que se espere que permaneça sendo muito pequena).
Como podemos nos preparar?
Duas perguntas vêm à mente:
1. Podemos prever a reentradanovibet wikipedialixo espacial?
2. O que podemos fazer para reduzir o risco?
Vamos começar com as previsões. Pode ser um enorme desafio prever onde um objetonovibet wikipediaórbita descontrolada irá reentrar na atmosfera terrestre.
Crédito, The Conversation
A regra geral afirma que a incerteza do tempo estimadonovibet wikipediareentrada énovibet wikipedia10% a 20% do tempo orbital restante. Isso significa que um objeto com tempo estimadonovibet wikipediareentradanovibet wikipediadez horas terá uma margemnovibet wikipediaincertezanovibet wikipediacercanovibet wikipediauma hora. Ou seja, se um objeto estiver orbitando a Terra a cada 60-90 minutos, ele poderá entrar praticamentenovibet wikipediaqualquer lugar.
Melhorar essa margemnovibet wikipediaincerteza é um grande desafio que exigirá pesquisas significativas. E, mesmo assim, é improvável que possamos prever o localnovibet wikipediareentradanovibet wikipediaum objeto com margemnovibet wikipediaerronovibet wikipediamenosnovibet wikipedia1 mil quilômetrosnovibet wikipediadistância.
Formasnovibet wikipediareduzir os riscos
Reduzir os riscos é um desafio, mas existem duas opções.
Primeiro, todos os objetos lançadosnovibet wikipediaórbita da Terra devem ter um planonovibet wikipediasaídanovibet wikipediaórbita segura para uma região desabitada. Normalmente, essa região é a Área Desabitada do Sul do Oceano Pacífico (SPOUA, na siglanovibet wikipediainglês), também conhecida como o "cemitério das espaçonaves".
E existe também a opçãonovibet wikipediaprojetar cuidadosamente os componentes para que eles se desintegrem completamente durante a reentrada. Se tudo queimar ao atingir a atmosfera superior, os riscos deixarãonovibet wikipediaser significativos.
Já existem orientações que exigem a minimização dos riscos do lixo espacial, como o protocolo das Nações Unidas para a Sustentabilidade das Atividades no Espaço Cósmico a Longo Prazo, mas seus mecanismos não foram especificados.
E como aplicar essas orientações internacionalmente? Quem pode fiscalizarnovibet wikipediaexecução? São questões que permanecem sem resposta.
Em resumo, você deve se preocuparnovibet wikipediaser atingido pelo lixo espacial? Por enquanto, não.
É importante ter mais pesquisas sobre o lixo espacial para o futuro? Com certeza, sim.
* Fabian Zander é pesquisadornovibet wikipediaengenharia aeroespacial da Universidade do Sulnovibet wikipediaQueensland, na Austrália.
Este artigo foi publicado originalmente no sitenovibet wikipedianotícias acadêmicas The Conversation e republicado pelo site BBC Future sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão originalnovibet wikipediainglês.
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