Covid: pessoas resistentes à doença inspiram nova tática para vacinas:

Pesquisadorvacinas segura frasco do imunizante

Crédito, Getty Images

Células protetoras

Os cientistas monitoraramperto equipesum hospital durante a primeira onda da pandemiacovid-19 — por meio, por exemplo, da coleta regularamostrassangue.

Apesarestaremum ambientealto risco, nem todos no estudo pegaram covid. Os resultados, publicados na revista científica Nature, mostram que algumas pessoas simplesmente conseguiram evitar o vírus.

Cercaumacada dez apresentou sinaisexposição, mas nunca teve sintomas, nunca testou positivo e nunca desenvolveu anticorpos contra covid no sangue.

Parteseu sistema imunológico foi capazcontrolar o vírus antes que ele se instalasse — o que é conhecido como "infecção abortiva".

Vírus

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Amostrassangue revelaram que estas pessoas já tinham (antes da pandemia) células T protetoras, que reconhecem e matam as células infectadas pelo vírus causador da covid.

De acordo com Leo Swadling, um dos pesquisadores, o sistema imunológico delas já estava "pronto" para combater a nova doença.

Estas células T foram capazesdetectar uma parte do vírus diferente da parte que a maioria das vacinas atuais treina o sistema imunológico para encontrar.

Os imunizantes são amplamente voltados para a proteína spike, que cobre a superfície externa do vírus causador da covid. No entanto, estas raras células T foram capazesolhar dentro do vírus e encontrar as proteínas necessárias parareplicação.

"Os profissionaissaúde que conseguiram controlar o vírus antesser detectado eram mais propensos a ter essas células T, que reconhecem o maquinário interno, antes do início da pandemia", acrescentou Swadling.

Estas proteínas internas são muito semelhantestodas as espécies relacionadascoronavírus, incluindo aquelas que estão disseminadas e causam sintomasresfriado comum.

Isso significa que mirar nestas proteínas com uma vacina pode oferecer alguma proteção contra todos os coronavírus e novas variantes.

A equipe afirma que as vacinas atuais estão fazendo um excelente trabalho para evitar que as pessoas fiquem gravemente doentes, mas não são tão boas para impedi-laspegar covid.

"Acho que todo mundo pôde ver que elas poderiam ser melhores", diz a professora Mala Maini.

"O que esperamos, ao incluir essas células T, é que elas possam proteger contra a infecção e também contra a doença, e esperamos que sejam melhores no reconhecimentonovas variantes que apareçam."

Embora quase todo mundo possa ter pego esses coronavírusresfriado comum, nem todos terão desenvolvido o tipo certocélulas T protetoras.

Pode ser que os profissionaissaúde sejam expostos com mais regularidade aos vírus por meioseu trabalho, e é por isso que alguns deles tinham a proteção.

"As percepções deste estudo podem ser cruciais na concepçãoum tipo diferentevacina", afirma Alexander Edwards, da UniversidadeReading, no Reino Unido.

"Esperamos que este estudo leve a mais avanços no desenvolvimentovacinas, pois precisamostodos os tiposvacina que pudermos obter."

Línea

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