Astrônomos descobrem quando 1ª estrela do universo brilhou:mail vbet

"O Santo Graal foi olhar para trás o suficiente para ser capazmail vbetver a primeira geraçãomail vbetestrelas e galáxias. E agora temos a primeira evidência convincentemail vbetquando o Universo foi banhado pela primeira vez pela luz das estrelas", diz ele à BBC News.

A equipe analisou seis das galáxias mais distantes. Elas estavam tão longe que, mesmo com os telescópios mais poderosos do mundo, apareciam apenas com alguns pixels na tela do computador.

Elas também estão entre as primeiras a surgir no Universo e, portanto, no momentomail vbetque suas imagens são capturadas por telescópios na Terra, são vistas não muito tempo depois do Big Bang.

Ao aferirmail vbetidade, a equipe calculou o início da alvorada cósmica — quando as primeiras estrelas se formaram. Nicolas Laporte, do Instituto Kavlimail vbetAstronomia,mail vbetCambridge, no Reino Unido, conduziu a análise.

"Esta é uma das maiores questões da cosmologia moderna. Esta é a primeira vez que fomos capazesmail vbetprever a partirmail vbetobservações quando este momento crucial na história do Universo ocorreu."

Segundo Laporte, a obtenção do resultado foi a realizaçãomail vbetum sonho.

"É fantástico pensar que partículasmail vbetluz viajaram pelo espaço por maismail vbet13 bilhõesmail vbetanos e então entrarammail vbetum telescópio. A coisa maravilhosamail vbetser um astrofísico é a capacidademail vbetviajar no tempo e testemunhar o passado distante", explica.

O Universo surgiu há 13,8 bilhõesmail vbetanos, no Big Bang. Após um clarão inicial, ele passou por um período conhecido como idade das trevas cósmica. E,mail vbetacordo com o novo estudo,mail vbet250 a 350 milhõesmail vbetanos após o Big Bang, as primeiras estrelas surgiram, trazendo luz para o cosmos.

Crucialmente, a nova análise também indica que as primeiras galáxias são brilhantes o suficiente e estão dentro do intervalomail vbetque podem ser vistas pelo telescópio espacial James Webb — o sucessor do venerado telescópio espacial Hubble. Os astrônomos podem então ser capazesmail vbettestemunhar esse momento crucial na evolução do Universo diretamente.

A professora Catherine Heymans, astrônoma real da Escócia, diz que está "muito animada" com essa perspectiva.

"É simplesmente fantástico que, como humanidade, como uma pequena civilização no planeta Terra, somos capazesmail vbetcriar um telescópio que podemos enviar para o espaço e podemos espiar o passado do Universo, como se fosse apenas algumas centenasmail vbetmilhõesmail vbetanos após o Big Bang!", afirmou ela à BBC News.

Muitas das primeiras estrelas eram bem diferentes do nosso próprio Sol. Elas eram mais massivas e queimavam apenas hidrogênio. Mas esses objetos criaram a geração seguintemail vbetestrelas que levou à formaçãomail vbetelementos da tabela periódica mais pesados.

Tudo, exceto hidrogênio, hélio e lítio, é criado dentro das estrelas quando elas explodem no fimmail vbetsuas vidas.

Somos, portanto,mail vbetúltima análise, feitos das estrelas que nasceram perto da alvorada cósmica.

"Como nós mesmos somos produto da evolução estelar, estamos olhando para nossa própria origem", diz Ellis.

Os pesquisadores analisaram a luz das estrelas das galáxias usando os telescópios espaciais Hubble e Spitzer. Eles estimaram a idade das galáxias examinando a proporçãomail vbetátomosmail vbethidrogênio na atmosferamail vbetsuas estrelas. Quanto mais velhas as estrelas, maior a proporçãomail vbetátomosmail vbethidrogênio.

A equipe então calculou a que distância as galáxias estavam. Como a luz dessas galáxias leva tempo para chegar até nós, quanto mais longe elas estão, mais atrás no tempo os astrônomos as observam.

Como as seis galáxias que a equipe estudou estão no limite dos objetos que podem ser observados por telescópios, elas também estão entre as mais antigas conhecidas.

A equipe precisoumail vbet70 horasmail vbetobservação, usando quatro dos maiores telescópios terrestres para estimar suas distâncias: o Alma (Atacama Large Millimeter Array), o VLT (Very Large Telescope) e o Gemini South Telescope — todos localizados no Chile —, assim como os telescópios "gêmeos" Keck, no Havaí.

Essas medições permitiram a eles confirmar que estavam observando essas galáxias quando o Universo tinha 550 milhõesmail vbetanos. Conhecer a idade das galáxias e quando existiram possibilitou à equipe calcular quando nasceram as primeiras estrelas.

Estimativas semelhantes foram feitas usando apenas galáxias individuais, mas esta é a primeira estimativa significativa baseadamail vbetum grupo representativo delas.

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