Imagens da Nasa mostram antes e depois da maior seca no Brasilcbet osquase um século:cbet os

Crédito, NASA

Legenda da foto, Comparação mostra impacto da seca no Lago das Brisas: imagem à esquerda foi registradacbet os12cbet osjunhocbet os2019 e imagem à direita,cbet os17cbet osjunho deste ano

cbet os Imagenscbet ossatélite capturadas pela Nasa, a agência espacial americana, mostram a gravidade da seca que atinge o centro e sul do Brasil, a piorcbet osquase um século.

Os registros foram capturados no Lago das Brisas, no rio Paranaíba (Minas Gerais), pelo instrumento Operational Land Imager (OLI), do satélite Landsat 8,cbet os17cbet osjunho, e comparados com oscbet os12cbet osjunhocbet os2019.

Cinco reservatórios próximos registraram níveiscbet oságua maiscbet osdois metros abaixo da média (1993-2002),cbet osacordo com o Global Reservoir and Lake Monitor, que monitora variações na altura da águacbet ossuperfície para aproximadamente 70 lagos e reservatórioscbet ostodo o mundo usando uma combinaçãocbet osconjuntoscbet osdadoscbet osaltimetriacbet osradarcbet ossatélite.

Segundo a Nasa, os baixos níveiscbet oságua são perceptíveis ao redorcbet osvários lagos na bacia do rio Paraná, que abrigam várias barragens hidrelétricas e reservatórios que ajudam a fornecer energia à região.

Sete dos 14 principais reservatórios próximos estavamcbet osseus níveis mais baixos desde 1999.

Nesta terça-feira (23/6), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o Brasil terá que passar por um "período educativo"cbet osracionamentocbet osenergia para evitar uma "crise maior". Mais tarde, voltou atrás.

"Falei há pouco com o ministrocbet osMinas e Energia, Bento Albuquerque, que esclareceu que a Medida Provisória não irá trazer qualquer comando relativo ao racionamentocbet osenergia", escreveu.

"Será feito o incentivo ao uso eficiente da energia pelos consumidorescbet osmaneira voluntária", acrescentou.

Por meiocbet ossua assessoriacbet osimprensa, o Ministériocbet osMinas e Energia voltou a negar a possibilidadecbet osracionamento.

Após reunião extraordinária no fimcbet osmaio, o Comitêcbet osMonitoramento do Setor Elétrico, ligado ao Ministériocbet osMinas e Energia, disse que a escassezcbet oschuvas faz com que seja importante flexibilizar restrições à operaçãocbet osalgumas hidrelétricas, incluindo Jupiá, Porto Primavera e Ilha Solteira,cbet osSão Paulo, e Furnas,cbet osMinas Gerais.

Os níveiscbet oságua do rio Paraná estão cercacbet os8,5 metros abaixo da média perto da fronteira do Brasil com o Paraguai. A vazão baixa pode interromper o tráfegocbet osnavioscbet oscarga na bacia e tornar o transportecbet osmercadorias mais caro.

O clima mais seco do que o normal também está afetando a produçãocbet osimportantes safras brasileiras, como café, milho, cana-de-açúcar e laranja.

A produtividade da segunda safracbet osmilho no Estado do Mato Grosso, por exemplo, foi reduzida ainda mais, e pode atingir o menor nível em, pelo menos, quatro anos, aponta a Consultoria AgResource, especializadacbet osanálisecbet ostendências do mercado agrícola.

Já a produçãocbet oscafé no Estadocbet osSão Paulo pode cair maiscbet os30%cbet osum ano que já seriacbet osmenor produtividade por conta do ciclo bianual, segundo relatório recente da Organização Internacionalcbet osCafé (OIC).

Crédito, NASA

Legenda da foto, Mapa do Brasil, segundo Índicecbet osEstresse Evaporativo (ESI, na siglacbet osinglês)

Estresse hídrico

Outra imagem compartilhada pela Nasa mostra o impacto da faltacbet oschuvas na vegetação.

O chamado Índicecbet osEstresse Evaporativo (ESI, na siglacbet osinglês) incorpora observações das temperaturas da superfície da terra dos satélites NOAA e do índicecbet osárea foliar (do inglês Leaf Area Index, ou LAI) do Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) nos satélites Aqua e Terra da Nasa.

As observações do ESI são uma medidacbet osevapotranspiração, ou quanta água está evaporando da superfície da terra e das folhas das plantas.

"Com base nas variações nas temperaturas da superfície da terra, o mapa ESI indica como a taxacbet osevapotranspiraçãocbet os7cbet osmaio a 4cbet osjunho se compara com condições normais. As áreas marrons indicam plantas estressadas devido à umidade inadequada, mesmo que suas folhas ainda não tenham murchado ou se tornado visivelmente marrons. Grande parte da vegetação estressada está localizadacbet osEstados agrícolas importantes, incluindo Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná", diz a Nasa,cbet osseu site.

O Brasil tem registrado chuvas abaixo da média desde pelo menos outubrocbet os2019.

A estação chuvosacbet osnovembro a marçocbet os2020/2021 trouxe chuvas excepcionalmente baixas nos Estadoscbet osSão Paulo e Mato Grosso do Sul.

Segundo especialistas, essa escassezcbet oschuvas estácbet osgrande parte relacionada ao fenômeno La Niña, resfriamento periódico nas águas do Oceano Pacífico que tende a reduzir as chuvas no centro-sul do país.

Mas,cbet osentrevista à BBC News Brasil, eles lembram que esses grandes fenômenos "são só parte da resposta".

Eles argumentam que o desmatamento do Cerrado agrava a escassez nos reservatórios do Paraná, responsáveis pela maior capacidadecbet osgeraçãocbet osenergia hidrelétrica do país.

"É uma resposta preguiçosa atribuir a variação nos reservatórios apenas ao El Niño ou à La Niña", disse o geógrafo Yuri Salmona, doutorandocbet osCiências Florestais pela Universidadecbet osBrasília (UnB), à BBC News Brasilcbet osentrevista recente.

Nos últimos anos, vários especialistas têm associado o desmatamento na Amazônia à diminuição das chuvascbet osoutras partes do Brasil. Segundo eles, a derrubada das árvores faz com que a floresta deixecbet osbombear para a atmosfera uma imensa quantidadecbet oságua que posteriormente se transformariacbet oschuva, os chamados "rios voadores".

No iníciocbet osjunho, a Agência Nacionalcbet osÁguas e Saneamento Básico (ANA) declarou "situação crítica"cbet osescassezcbet osrecursos hídricos na bacia do rio Paranácbet osjunho a novembrocbet os2021.

O Instituto Nacionalcbet osMeteorologia (INMET), o Instituto Nacionalcbet osPesquisas Espaciais (INPE) e o Centro Gestor e Operacional do Sistemacbet osProteção da Amazônia (CENSIPAM) assinaram o Alertacbet osEmergência Hídrica pela primeira vezcbet osfunção das previsõescbet oschuvas próximo ou abaixo da média entre maio e setembro deste ano.

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