Coronavírus: o que se sabe sobre efeitoslink da brabettipos sanguíneoslink da brabetcasos graveslink da brabetcovid-19:link da brabet

Em prateleira, bolsaslink da brabetsangue com letra A estampada

Crédito, Getty Images/John Foxx

Legenda da foto, Artigo na revista científica Blood Advances, publicada mês passado, afirmou que coronavírus tem 'forte preferência'link da brabetse ligar a proteínas que só o tipo sanguíneo A tem

Segundos os autores, das faculdadeslink da brabetmedicinalink da brabetHarvard e Emory (EUA), o experimento demonstrou "conexão direta entre o tipo sanguíneo A e o SARS-CoV-2" e é uma "evidência adicionallink da brabetque alguns tipos sanguíneos podem estar associados com um risco maiorlink da brabetcontrair a doença".

Entretanto, cientistas entrevistados pela BBC News Brasil alertam que resultados como esse são preliminares e que não há consenso sobre a associação entre tipos sanguíneos e covid-19. Portanto, ter um ou outro tipo sanguíneo não é motivo para desespero e menos ainda para descuido com medidas preventivas contra a doença.

A desconfiançalink da brabetque a covid-19 poderia se manifestarlink da brabetforma diferente, a depender do tipo sanguíneo, veiolink da brabetparte pelo fatolink da brabetque algumas doenças demonstraram ser influenciadas por isso. Estudos já apontaram maior vulnerabilidade ou proteçãolink da brabetcertos tipos sanguíneos a enfermidades como malária, hepatite B, AIDS, infecções pelos vírus Norwalk e pela bactéria H. pylori, entre outras.

E, mais importante, no surto causado pelo SARS-Cov — "parente" do SARS-CoV-2 — no início dos anos 2000, alguns cientistas encontraram evidênciaslink da brabetque o sangue tipo O poderia ter um efeito protetivo contra o vírus. Isso foi reforçado pelo próprio estudo na Blood Advances do mês passado, que verificoulink da brabetlaboratório que o SARS-Cov tem a mesma preferência por células respiratórias presenteslink da brabetpessoas do tipo sanguíneo A.

Ilustração do coronavírus

Crédito, Science Photo Library

Legenda da foto, Pesquisadores das faculdadeslink da brabetmedicinalink da brabetHarvard e Emory foram até o laboratório para observar como coronavírus interagiu com antígenoslink da brabetdiferentes tipos sanguíneos

Sobre o SARS-CoV-2, a primeira grande evidência neste sentido veiolink da brabetmarçolink da brabet2020, quando pesquisadoreslink da brabetinstituições chinesas publicaram um artigo do tipo pré-print (sem a avaliação dos pares, um procedimento padrãolink da brabetrevistaslink da brabetexcelência, pelo qual cientistas independentes julgam um estudo) com dadoslink da brabetpessoas infectadas e tratadas nas cidadeslink da brabetWuhan e Shenzhen.

A distribuiçãolink da brabetpessoas por tipo sanguíneo neste conjuntolink da brabetpacientes foi então comparada com um outro grupo, contendo um númerolink da brabetpessoas semelhante e vivendo nas mesmas cidades — só que elas não estavam infectadas.

O percentuallink da brabetpessoas com tipo A foi maior no grupolink da brabetinfectados do que na população "normal", enquanto olink da brabetpessoas com tipo O foi menor entre os pacientes com covid-19. Além do riscolink da brabetinfecção, pesquisadores disseram também que o riscolink da brabetmorte era maior no tipo A e menor no tipo O.

Pesquisas com resultados distintos

Desde então, dezenaslink da brabetoutros estudos sobre o assunto foram publicadas pelo mundo — alguns com resultados significativamente diferentes do apontado pelo pré-print chinês.

Isso nos lembra que, na ciência, o que pode parecer com idas e vindas, contradições e até erros é, na verdade, parte do próprio processo científico — como explicou a bióloga Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questãolink da brabetCiência, à BBC News Brasil no ano passado.

"A ciência não é dogmática, ela tem um processo contínuolink da brabetacúmulolink da brabetevidências. Neste momento, trabalhamos com as melhores evidências existentes. Esse processo às vezes passa a impressãolink da brabetque o cientista não sabe o que está fazendo, que ele mudalink da brabetideia. A ciência mudalink da brabetideia, sim — tem que mudar, quando está diante das melhores evidências."

Embora alguns estudos tenham abordado também o fator Rh — positivo ou negativo, ou o + ou - que aparece ao lado das letras —, a maioria priorizou apenas o chamado sistema ABO.

Publicadolink da brabetjulholink da brabet2020 na revista científica Annals of Hematology, um trabalholink da brabetmédicos atuandolink da brabetBoston (EUA) confirmou que pessoas com tipos sanguíneos B e AB tinham maior probabilidadelink da brabetreceber um teste positivo para coronavírus, enquanto os com tipo O tinham menor probabilidade.

O tipo sanguíneo A, destaque preocupantelink da brabetoutros estudos, apareceu neste como estatisticamente indiferente na maior ou menor probabilidadelink da brabetinfecção. O estudo considerou dadoslink da brabetaproximadamente 1,2 mil pessoas com testes positivos para covid-19.

Diferente do observado nas infecções, o artigo na Annals of Hematology afirmou que,link da brabetrelação ao riscolink da brabetintubação ou morte, o grupo sanguíneo ABO pareceu não interferir.

Em outubrolink da brabet2020, um novo estudo, com dados nacionais da Dinamarca, mostrou que o tipo O teve um efeitolink da brabetproteção contra a infecção por covid-19, mas o tipo sanguíneo não apresentou influência no riscolink da brabethospitalização ou morte.

A pesquisa comparou a distribuição percentual por tipo sanguíneolink da brabetum grupolink da brabet7.422 pessoas com covid-19 confirmada com dados populacionaislink da brabetreferência,link da brabetpessoas não testadas, reunindo cercalink da brabet2,2 milhõeslink da brabetpessoas. Enquanto, entre os infectados, 38% eram do grupo O, na populaçãolink da brabetgeral o percentual eralink da brabet42%, indicando que esse tipo sanguíneo seria menos vulnerável à infecção pelo SARS-CoV-2.

Folha com anotaçõeslink da brabettipos sanguíneos (A, O, AB...) ao ladolink da brabetgotaslink da brabetsangue

Crédito, Getty Images/Goja1

Legenda da foto, Testelink da brabetidentificaçãolink da brabettipos sanguíneos — eles já foram associados a maior ou menor risco para doenças como malária e hepatite B

O 'estudo ideal' para o tema

Em uma trocalink da brabete-mails com a BBC News Brasil, Sean R. Stowell, médico e pesquisador no hospital Brigham and Women's,link da brabetBoston, opinou sobre diferentes resultados entre os estudos, inclusivelink da brabetcomparação com o seu — ele é um dos autores da publicação,link da brabetmarçolink da brabet2021, na Blood Advances.

Segundo Stowell, metodologias distintas e outros fatores influenciando a infecção e agravamento da covid-19, para além do tipo sanguíneo, explicam diferentes resultados. É possível imaginar o tipolink da brabetestudo ideal para responder à questão, mas ele seria impossívellink da brabetser realizado.

"Um estudo prospectivo com uma populaçãolink da brabetpacientes com tipos sanguíneos conhecidos e uma igual exposição ao vírus seria necessário. Mas um trabalho deste tipo provavelmente nunca vai acontecer, então, sob uma rigorosa perspectiva clínica e correlacional, acho que vai ser impossível saber com certeza (se o tipo sanguíneo influencia ou não)", escreveu o médico e PhD.

"Qual seria o tipolink da brabetpesquisa 'ideal' para responder a essa questão? Seria justamente uma análise da exposição ao vírus entre pessoas com diferentes tipos sanguíneos. Entretanto, um estudo assim seria completamente antiético e, portanto, nunca será feito. Como consequência, nos restam estudoslink da brabetcorrelação e experimentoslink da brabetlaboratório com o vírus."

Ele continua: "Por isso nos voltamos ao vírus e aos antígenos (proteínas) dos grupos sanguíneoslink da brabetsi, e descobrimos que uma estrutura-chave na superfície do vírus que ele usa para entrar nas nossas células e infectá-las também se liga diretamente ao tipo sanguíneo A. Esses resultados são os primeiros a demonstrar uma associação direta entre o tipo A e o SARS-CoV-2, mas novos estudos certamente são necessários", concluiu, apontando ainda para a importâncialink da brabetpesquisas considerando novas variantes do coronavírus.

No Brasil

Ilustração mostra pessoas usando máscaras

Crédito, Getty

Legenda da foto, Estudos no Brasil e no mundo estão tentando responder se tipo sanguíneo pode influenciar na infecção, gravidadelink da brabetmortalidade por covid-19

Pesquisadores e médicos brasileiros também estão buscando, por aqui, correlações entre tipo sanguíneo e covid-19.

O médico Gillink da brabetSantis, hemoterapeuta do Hospital das Clínicas da Faculdadelink da brabetMedicinalink da brabetRibeirão Preto, da USP, brinca que "caiu no colo" dele o dadolink da brabetmaior prevalêncialink da brabetpessoas com tipo sanguíneo A entre os pacientes mais graves.

Ele elink da brabetequipe estavam realizando um ensaio clínico randomizado controlado (experimento envolvendo humanos que é considerado "padrão ouro"link da brabettestes com remédios e vacinas) com o tratamentolink da brabetplasma convalescente (a parte líquida do sangue, contendo anticorpos que podem ser infundidoslink da brabetoutras pessoas adoecidas com covid-19), quando perceberam outra coisa.

"Alguns meses depois do início do ensaio clínico, percebi que tinha uma coisa muito esquisita ali. A gente tinha que tipar (registrar o tipo sanguíneo) os pacientes para transfundir o plasma, e percebi que tinha muito mais A do que O — uma inversão do que se observa na população, tanto a brasileira quanto a nossa", conta.

A reportagem não encontrou dados atualizados e consolidados da divisão sanguínea no Brasil, já que é mais comum que hemocentroslink da brabetdiferentes cidades e estados façam esse levantamento a nível local. Entretanto, segundo os entrevistados, a maior parcela da população brasileira é do tipo O, seguido do A (ambos entre 40-50% da população), B e AB (ambos com menoslink da brabet10%).

A tipagem sanguínea está associada a grupos étnicos, entre outros fatores, portanto diferentes partes do mundo podem ter quadroslink da brabetdistribuição bastante diferentes.

A equipelink da brabetRibeirão Preto então comparou o percentual por tipo sanguíneolink da brabetum grupolink da brabet72 pacientes com covid-19 grave contra 160 pessoaslink da brabetum grupo controle, da população local. O tipo A se mostrou mais presente no grupolink da brabetpacientes do que o normal (51% versus 30% na população), enquanto o O se mostrou menos presente entre os doentes graves (31,9% versus 48% no grupo controle).

Ser do tipo A significou um risco 2,5 vezes maiorlink da brabetgravidade, na comparação com O. Os resultados completos devem ser publicadoslink da brabetbrevelink da brabetuma revista científica estrangeira.

"Mas é importante lembrar que outras situações, as comorbidades, são muito mais importantes do que o tipo sanguíneo. Se este aumentalink da brabet2,5 vezes, a doença coronariana pode aumentarlink da brabet20 vezes o risco, a diabetes entre 5 e 7 vezes… Então as comorbidades são muito mais importantes do que o tipo ABO, mas este também contribui um pouco", aponta Santis.

Jálink da brabetPasso Fundo (RS), a equipe do serviçolink da brabethemoterapia do Hospital São Vicentelink da brabetPaulo passou a observar uma maior demanda por transfusõeslink da brabetsangue do tipo Alink da brabetpacientes graves com covid-19 — e então resolveram investigar mais, publicandolink da brabetnovembro resultados preliminares na revista científica Hematology, Transfusion and Cell Therapy.

"Tivemos um aumento na demanda transfusional para esses pacientes,link da brabetespecial do grupo A, então houve momentos, na gestão do nosso estoque,link da brabetque tivemos que chamar mais doadores do grupo A", conta a hematologista Cristiane Rodrigueslink da brabetAraújo, responsável pelo setorlink da brabethemoterapia do hospital e professora da Faculdadelink da brabetMedicina da Universidadelink da brabetPasso Fundo (UPF).

"Analisamos uma pequena amostra,link da brabet53 pacienteslink da brabetum universolink da brabet1200 contaminados, que precisaramlink da brabettransfusão sanguínea. Comparada com nossa demanda normal, que é 35% do grupo A, esses pacientes (graves com covid-19) eram 47%link da brabetsangue tipo A. Então lógico que precisamoslink da brabetnovos estudos, com amostras maiores, mas realmente encontramos uma prevalência um pouco maior (do sangue A) do que o habitual no nosso universolink da brabetpacientes."

Uma equipe do Hemocentrolink da brabetGoiás (HEMOGO) também publicou no ano passado resultados preliminares a partirlink da brabetdadoslink da brabet98 pessoas que tinham tido covid-19 e se voluntariaram para a doaçãolink da brabetplasma convalescente. Este tratamento estálink da brabetestudo no hemocentro e também já está sendo fornecido para alguns hospitais da região, mediante solicitação.

"Vimos que dos 98 pacientes, a maioria era do tipo sanguíneo O, elink da brabetsegundo lugar, do tipo sanguíneo A — que é a distribuição na nossa população", explica a hematologista Maria Amorelli, do HEMOGO, apontando que nestes dados sobre adoecimento, o tipo sanguíneo não pareceu influenciar.

Na avaliaçãolink da brabetquadros graves, a equipe descobriu que a maior prevalência eralink da brabetpacientes com sangue tipo AB, enquanto nenhum paciente do tipo sanguíneo A precisoulink da brabetinternação — indolink da brabetencontro aos resultadoslink da brabetoutros estudos.

"Essa ideialink da brabetque todos os pacientes que não têm o anticorpo anti-A (entenda logo abaixo) estariamlink da brabetmaior risco, a gente não conseguiu confirmar."

"Acredito que isso pode ter acontecido por uma sérielink da brabetfatores, uma delas a quantidade ainda pequenalink da brabetpacientes que avaliamos. A outra é que a populaçãolink da brabetdoadores é mais selecionada —link da brabetgeral, pacientes do grupo O têm mais tendência a doar, porque têm aquela ideialink da brabetque este é o melhor sangue para a doação. Então precisamoslink da brabetmais estudos, mas a literatura ainda não conseguiu confirmar essa associação (entre tipo sanguíneo e risco para covid)."

"Até então, as descobertas não foram relevantes a pontolink da brabetmodificar nosso comportamento clínicolink da brabetrelação às doenças. Não é, por exemplo, algo que a gente pesquiselink da brabetcara para saber se um paciente vai ter mais ou menos risco."

"Então quem é do tipo sanguíneo A não precisa se desesperar, porque vários pacientes desse tipo tiveram a doença leve; e vários pacientes do tipo sanguíneo O também tiveram quadros graves", aconselha a hematologista.

Anticorpos, antígenos e coagulação

A médica explica que antígenos são proteínas presentes nas células sanguíneas e que variamlink da brabettipo a tipo — um paciente do tipo sanguíneo A, por exemplo, tem o antígeno A. Foi, inclusive, pelo antígeno A que o coronavírus mostrou ter preferência no estudo publicadolink da brabetmarço na revista Blood Advances.

Mas ter um tipo sanguíneo significa também ter anticorpos naturais contra os outros tipos — um paciente com sangue tipo A tem anticorpo anti-B; sangue tipo B, anticorpo A; e O tem anti-A e anti-B (não existe antígeno O ou anticorpo anti-O).

"São anticorpos naturais, até hoje a gente não sabe exatamente por que existem. A gente já sabe que são causadoreslink da brabetreações graves nos erros transfusionais: por exemplo, se um paciente O recebe sangue do tipo A, aquele anti-A vai hemolisar o sangue e gerar uma reação grave", exemplifica a hematologista.

Além da função esperadalink da brabetproteger contra um sangue que não é compatível, alguns cientistas passaram então a levantar a hipóteselink da brabetque esses anticorpos naturais pudessem ter ainda outras funções.

"Sugere-se que talvez esse anti-A tenha um efeito protetor para algumas doenças virais, com o anticorpo dificultando a entrada do vírus na célula", diz Amorelli.

Gillink da brabetSantis explica que as pesquisas sobre covid-19 têm focado na possível vulnerabilidade do antígeno A e no que seria um efeito protetivo do anticorpo anti-A, deixando muitas vezeslink da brabetfora o antígeno B e o anti-B, porque o tipo A é muito mais numeroso do que o tipo Blink da brabetpopulações como a brasileira.

Ilustração mostra elementos do sangue e representação do coronavíruslink da brabettubo, como uma veia

Crédito, Getty Images/michal-rojek

Legenda da foto, Distúrbios na circulação do sangue pelo corpo explicamlink da brabetparte adoecimento por covid-19

Mas além dos antígenos e anticorpos, o médico explica que há ainda um terceiro fator que pode explicar a influência dos tipos sanguíneos na covid-19.

"A coagulação é mais intensa no sangue A do que no O, e a coagulação favorece a trombose", diz, apontando que pessoas com tipo sanguíneo A tendem a ter mais componentes "pró-coagulantes", o fatorlink da brabetVon Willebrand e o fator VIII, e pessoas com tipo O, menos.

"E uma das complicações da covid-19 é a exatamente a trombose, nos casos mais graves. O tromboembolismo pulmonar é uma complicação muito frequentelink da brabetpacientes na UTI,link da brabetum terço, um quarto dos pacientes com covid grave. É uma barbaridade, uma complicação que a gente não vialink da brabetoutros tiposlink da brabetinfecções virais."

E para quem desconfiou, após tantos dados favoráveis ao tipo sanguíneo O, Gillink da brabetSantis afirma que há indícioslink da brabetque se tratalink da brabetum beneficiado na seleção natural.

"O tipo O parece ser um mutante que deu certo, digamos assim."

Línea

link da brabet Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube link da brabet ? Inscreva-se no nosso canal!

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoslink da brabetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticalink da brabetusolink da brabetcookies e os termoslink da brabetprivacidade do Google YouTube anteslink da brabetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquelink da brabet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdolink da brabetterceiros pode conter publicidade

Finallink da brabetYouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoslink da brabetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticalink da brabetusolink da brabetcookies e os termoslink da brabetprivacidade do Google YouTube anteslink da brabetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquelink da brabet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdolink da brabetterceiros pode conter publicidade

Finallink da brabetYouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoslink da brabetautorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticalink da brabetusolink da brabetcookies e os termoslink da brabetprivacidade do Google YouTube anteslink da brabetconcordar. Para acessar o conteúdo cliquelink da brabet"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdolink da brabetterceiros pode conter publicidade

Finallink da brabetYouTube post, 3