A silenciosa crise ambiental alimentada pelas máquinasesportiva bet applavar roupas:esportiva bet app

A equipe da Universidade da Califórniaesportiva bet appSanta Bárbara (UCSB), que fez os cálculos, descobriu que as emissões desse poluente para o meio ambiente terrestre por ano (cercaesportiva bet app176,5 mil toneladas) agora ultrapassaram as para corpos d'água (167 mil toneladas).

O motivo? Os trabalhosesportiva bet apptratamentoesportiva bet appesgoto tornaram-se muito bonsesportiva bet appcapturar as fibras despejadas pela máquinasesportiva bet applavar.

O que está acontecendo é que essas fibras capturadas, junto com o lodo da filtragem, estão sendo aplicadas (como parteesportiva bet appfertilizantes)esportiva bet appterras agrícolas ou simplesmente enterradasesportiva bet appaterros sanitários.

"Ouço pessoas dizerem que o problema da microfibra sintética da lavagemesportiva bet approupas vai ser resolvido à medida que o tratamentoesportiva bet appáguasesportiva bet appesgoto se tornem mais difundidos e mais eficientesesportiva bet apptodo o mundo. Mas o que estamos fazendo realmente é apenas mover o problemaesportiva bet appuma 'área' ambiental para outra", diz o pesquisador e ecologista Roland Geyer, da Universidade da Califórnia, à BBC News.

Trabalhando com uma sérieesportiva bet appoutros especialistas, Geyer já calculou a quantidade totalesportiva bet appplásticos virgens já produzidos (8,3 bilhõesesportiva bet apptoneladas); e o fluxo anualesportiva bet appplásticos nos oceanos (cercaesportiva bet app8 milhõesesportiva bet apptoneladas por ano).

Esses cálculos são extremamente complicados e envolvem modelos que recorrem a algumas suposições para preencher lacunasesportiva bet appdados do mundo real. Eles podem não ser 100% precisosesportiva bet appsuas descrições dos problemas, mas ao menos fornecem alguns números importantes nos quais discussões sobre possíveis soluções podem se basear.

Cercaesportiva bet app14%esportiva bet apptodo o plástico produzido é usado para fazer fibras sintéticas, principalmente para roupas. Quando essas roupas são lavadas, elas soltam pequenos fios que são muito mais finos do que um fioesportiva bet appcabelo humano.

Para seu relatório recém-publicado na revista científica PLoS One, a equipe da UCSB tentou descobrir quantas roupas sintéticas foram produzidas nos últimos 65 anos ou mais; como foram usadas e como foram limpas.

Considere a complexidadeesportiva bet apptal avaliação: quantas pessoasesportiva bet apptodo o mundo têm acesso a máquinasesportiva bet applavar e quantas ainda lavam à mão; quantas dessas máquinasesportiva bet applavar tem portas frontais e quantas tem portasesportiva bet appcima; quais os métodos e detergentes usados nas lavagens; entre outros fatores.

Tudo isso afeta a quantidadeesportiva bet appfibras eliminada pelas máquinas. Sabe-se, por exemplo, que as pás rotativas existentesesportiva bet appmáquinas com a portaesportiva bet appcima aplicam muita pressão mecânica às roupas e, portanto, eliminam mais microfibras.

Uma 'montanha'esportiva bet appplástico

Quando a equipe da UCSB fezesportiva bet appanálise levandoesportiva bet appconsideração todas essas variáveis, o número encontrado para a massa totalesportiva bet appmicrofibras sintéticas emitidas pela lavagemesportiva bet approupas no mundo todo entre 1950 e 2016 foiesportiva bet app5,6 milhõesesportiva bet apptoneladas.

Metade desse valor, porém, foi liberado apenas na última década. Isso éesportiva bet appparte uma consequênciaesportiva bet apparmários cada vez mais lotadosesportiva bet approupas.

Em 1990, dizem os pesquisadores, a média globalesportiva bet approupas por pessoa eraesportiva bet app8 kg. Em 2016, cada pessoa tinhaesportiva bet appmédia 26 kg.

Para resolver o problema, é conjuntoesportiva bet appsoluções, comenta Jamie Woodward, do Departamentoesportiva bet appGeografia da Universidadeesportiva bet appManchester. A equipeesportiva bet appWoodward foi a primeira a mostrar que os rios do Reino Unido podem estar fortemente contaminados com microplásticos.

Essas soluções incluem a redução do usoesportiva bet appfibras sintéticas, a criaçãoesportiva bet appfiltros mais eficientes nas máquinasesportiva bet applavar e o desenvolvimentoesportiva bet appum melhor tratamentoesportiva bet appresíduos (produzidos pelos seres humanos).

"As microfibras representam um desafio particular porque escapam das estaçõesesportiva bet apptratamentoesportiva bet appesgoto aos trilhões — mesmo com tratamento avançado", afirma Woodward.

Mas mesmo quando a poluição é filtrada pelas estaçõesesportiva bet apptratamento, elas estão poluindo o ambiente terrestre. Ou seja, melhorar as infraestruturasesportiva bet apptratamentoesportiva bet appesgoto só vai acentuar essa tendência.

"É improvável que seja tecnicamente ou economicamente viável a remoçãoesportiva bet appgrande escalaesportiva bet appmicrofibras do meio ambiente", diz a pesquisadora Jenna Gavigan, principal autora da pesquisa científica publicada pela UCSB. "Então o foco precisa ser na prevençãoesportiva bet appemissões."

"Uma vez que as estaçõesesportiva bet apptratamentoesportiva bet appáguaesportiva bet appesgoto não reduzem necessariamente a poluição, nosso foco deve ser a redução das emissões para o meio ambiente", diz Gavigan.

"Sabemos que os microplásticos estão no meio ambiente há décadas, mas ainda não sabemos qual seria um nível ambientalmente aceitávelesportiva bet appcontaminação por microplástico —esportiva bet appqualquer ambiente", diz Woodward.

Isso ressalta a importânciaesportiva bet apppesquisas para compreender o impacto ecológico do microplásticoesportiva bet appambientes terrestres e aquáticos, diz o pesquisador. "A poluição microplástica é um fato da vida moderna. Ela veio para ficar e estamos apenas começando a entender as consequências", diz Woodward.

"Fibras naturais como lã e algodão estão presentesesportiva bet appnossos rios e maresesportiva bet appconcentrações significativas desde a Revolução Industrial. A durabilidade das fibras sintéticas significa que estarão no ambiente natural por muito mais tempo."

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