Tratamento da covid-19: cientista encontra 'ponto fraco' do coronavírus, que pode servir para neutralizá-lo:casadeaposta com renata fan
"Estamos bloqueando o vírus", diz ela, explicando como seu experimento a nível molecular inicialmente reduziu a conexão do patógeno aos receptores humanoscasadeaposta com renata fan30%.
"Antes do vírus entrar (nas moléculas do corpo), podemos atacá-lo para que ele não tenha mais tanta energiacasadeaposta com renata fanatração, que não seja capazcasadeaposta com renata faninfectar. E, se entrar, que fique bloqueado ali", explica a cientista.
"É outra formacasadeaposta com renata fancura. Não são anticorpos [como os das vacinas], aos quais os vírus podem ser tornar resistentes. São muitos os casoscasadeaposta com renata fanque os vírus se tornam resistentes aos anticorpos", acrescenta.
Em três meses, Olvera espera projetar um polímero — um composto químico — que triplicará a eficácia do bloqueio e se tornará uma formacasadeaposta com renata fanproteger o corpo do Sars-CoV-2. O desafio será testar se esse composto funciona após ser metabolizado pelo corpo — atualmente as pesquisas foram feitas apenascasadeaposta com renata fanlaboratório.
Qual foi a descoberta?
O Sars-CoV-2 entra no corpo por meiocasadeaposta com renata fansuas proteínas S, que entramcasadeaposta com renata fancontato com a enzima conversoracasadeaposta com renata fanangiotensina (AC2) das células humanas.
As enzimas AC2 também estão presentes nas células do coração, do estômago, dos rins, "então, quando alguém está infectado (com o vírus Sars-CoV-2, ele) pode danificar essas células", explica Olvera.
Seu estudo, feitocasadeaposta com renata fancolaboração com o pesquisador Baofu Qiao, detectou que o Sars-CoV-2 faz as conexões com células humanas a partircasadeaposta com renata fancargas positivas na proteína das espículas (protuberâncias emcasadeaposta com renata fansuperfície que se assemelham a pequenos espinhos e formam uma coroa) e que essas cargas podem ser bloqueadas.
"A energiacasadeaposta com renata fanatração entre aquele grupo que está nas espículas e as células epiteliais era mais fraca no primeiro coronavírus do que no Sars-CoV-2", explica Olvera.
"Percebemos que se modificássemos as cargas do novo coronavírus, a atração com o receptor diminuía muito", acrescenta.
O trabalhocasadeaposta com renata fanbloqueio ocorreucasadeaposta com renata fanum dos três grupos da proteína das espículas, o que reduziucasadeaposta com renata fan30% a capacidade do víruscasadeaposta com renata fanse conectar com o receptor das células do corpo.
Se os pesquisadores conseguirem obter um polímero que bloqueie os três grupos da proteína, o resultado pode triplicar e fazer com que o novo coronavírus tenha pouquíssimas oportunidadescasadeaposta com renata fanatacar o corpo.
"Quero fazer um projeto que ataque a todos. É muito complicado, é um projeto difícil. Mas a ideia é (ter) um projeto que funcione e seja testadocasadeaposta com renata fanlaboratório", diz a cientista.
Como isso pode ser usado na medicina?
O processocasadeaposta com renata fancriaçãocasadeaposta com renata fanum polímero que atue contra as espículas do Sars-CoV-2 pode levarcasadeaposta com renata fandois a três meses.
Uma vez criado, será preciso encontrar um meio adequadocasadeaposta com renata fanadministrá-lo. Olvera acredita que poderia funcionar por meiocasadeaposta com renata fanum aerossol.
Mas ela alerta que "os vírus são tremendos; podem usar os capsídeos [estruturas]casadeaposta com renata fanoutros vírus e RNA, duplicar-se e sofrer mutação".
E um dos problemas enfrentados pelos vários países e equipes que correm contra o tempo para encontrar uma vacina é justamente com os anticorpos que elas geram ecasadeaposta com renata faneficácia diante das mutações do Sars-CoV-2.
"Queremos criar algo que não seja biológico, que não crie resistência. Evitar que o vírus encontre outras formascasadeaposta com renata fanprogredir. Acreditamos que pode ser uma formacasadeaposta com renata fanenfraquecer o vírus, diferente do que está sendo feito", completa.
Se as mutações mantiverem os mesmos gruposcasadeaposta com renata fancomponentes para atrair células receptoras do corpo, o remédio seguiria funcionando.
É curioso que uma abordagem feita por um outro ângulo científico — no casocasadeaposta com renata fanOlvera, o da física — possa oferecer uma solução promissoras para a pandemia. Mas para a pesquisadora, isso pouco importa neste momento.
"Estamos todoscasadeaposta com renata fanalguma forma envolvidos com isso, é um problema global. E não existe melhor maneiracasadeaposta com renata fanresolver do que todos os cientistas trabalharem juntos nisso", diz Olvera.
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