Por que é bom dedicar tanto tempo e esforço ao sexo:difference between dogma f and f12
O resultado é que não há indivíduo na maioria das espécies que pode resistir à combinação fataldifference between dogma f and f12anatomia avassaladora, fisiologia envolvente e etologia elaborada e sofisticada (como as valsas do escorpião, às quais a dança dos sete véus não chegam aos pés).
Se somarmos a tudo isso a variável "tempo investido no acasalamento" e, portanto, na fecundação dos óvulos e na obtençãodifference between dogma f and f12uma nova geração para a espécie, confirmamos nossa hipótese inicial.
Ou seja, a quantidadedifference between dogma f and f12moléculasdifference between dogma f and f12ATP (trifosfatodifference between dogma f and f12adenosina, a moeda energética da vida) que é investida nos variados mecanismosdifference between dogma f and f12reprodução sexual dos animais é extraordinariamente alta.
A reprodução sexual, portanto, não é custosa, é muito custosa. Sobretudo se for comparada com a simplicidade da fisipartiçãodifference between dogma f and f12uma ameba ou do brotamentodifference between dogma f and f12um pólipo, ambos mecanismosdifference between dogma f and f12reprodução assexuada.
Os 'outros custos' do sexo
Alémdifference between dogma f and f12estruturas reprodutivas complexas e longas atividadesdifference between dogma f and f12corte (alguns até as classificariam como cansativas), os organismos que se reproduzem sexualmente o fazem por meiodifference between dogma f and f12óvulos e espermatozoides.
Ambas, vamos lembrar, são células haplóides, ou seja, com uma única dotação cromossômica, ao contrário do resto das células do corpo (células somáticas) que são duplamente dotadasdifference between dogma f and f12cromossomos.
Em outras palavras, os organismos cortam seu potencial genético pela metade quando se reproduzem sexualmente.
Em contraste, quando um animal recorre a alguns dos vários mecanismosdifference between dogma f and f12reprodução assexuada, ele o faz sem se privardifference between dogma f and f12qualquer riqueza genética.
Resumindo: por um lado, os animais sexuais investem uma grande quantidadedifference between dogma f and f12energia e, por outro, desperdiçam metade do seu potencial genético.
Sexo é, portanto, um desperdício e restritivo. Então, por que prosperou do pontodifference between dogma f and f12vista evolucionário?
A razão do sucesso do sexo
Não há maior vantagem para uma espécie, evolutivamente falando, do que ter um grande pool de genes.
É a maneiradifference between dogma f and f12ter várias opções (genótipos) potencialmente adaptativas diante das mudanças imprevisíveis do meio ambiente que a vida neste planeta acarreta.
Assim, diantedifference between dogma f and f12alterações nas condições externas, haveria mais indivíduos potenciais que poderiam sobreviver e se reproduzir, garantindo assim a continuidade da espécie.
Ou seja, tudo que gera diversidadedifference between dogma f and f12genótipos será uma ferramentadifference between dogma f and f12ouro para uma espécie, a seleção natural vai considerar isso bom e não vai eliminá-la.
Deste pontodifference between dogma f and f12vista, o surgimento do sexo foi uma pechincha, porque é uma verdadeira fábricadifference between dogma f and f12produçãodifference between dogma f and f12variabilidade genética. Vamos ver como.
Em um primeiro nível, como óvulos e espermatozoides são gerados por um processodifference between dogma f and f12meiose, eles sofrem uma redução na dotação cromossômica e a recombinaçãodifference between dogma f and f12genes entre os cromossomos das linhas paterna e materna durantedifference between dogma f and f12formação.
Esse cruzamentodifference between dogma f and f12genes ocorre ao acaso, tantodifference between dogma f and f12número quantodifference between dogma f and f12seçõesdifference between dogma f and f12cromossomos afetados. O resultado é que óvulos e espermatozoides são geneticamente diferentes uns dos outros.
Por outro lado, o acaso novamente intervémdifference between dogma f and f12um segundo nível no momentodifference between dogma f and f12que um certo esperma (e não outro) fecunda um certo óvulo (em vezdifference between dogma f and f12outro).
O resultadodifference between dogma f and f12tudo isso é que o sexo aumenta brutalmente as possibilidadesdifference between dogma f and f12geraçãodifference between dogma f and f12indivíduos geneticamente diferentes na espécie e, com isso, suas chancesdifference between dogma f and f12sobrevivência e diversificação disparam.
Se o compararmos com o acúmulodifference between dogma f and f12mutações não letais — o lento caminhodifference between dogma f and f12crescente diversidadedifference between dogma f and f12espécies que só se reproduzem assexuadamente —, o sexo levou à rápida multiplicação do potencialdifference between dogma f and f12geraçãodifference between dogma f and f12descendentes geneticamente diversos e à expansão exponencial do lequedifference between dogma f and f12opções potencialmente adaptável a diferentes ambientes da espécie.
Em outras palavras, o sexo alimentou a evolução.
Para aqueles que ainda não estão suficientemente impressionados com os benefícios da reprodução sexual, verifica-se que ela oferece alguns benefícios extras.
Especificamente, permite neutralizar os efeitos negativosdifference between dogma f and f12muitas mutações prejudiciais geradas pelo acaso.
O pool genético duplo torna possível para o alelo bom neutralizar o alelo deletério no cromossomo homólogo. Pelo mesmo motivo, cria-se a possibilidadedifference between dogma f and f12que as raras mutações vantajosas que surgemdifference between dogma f and f12indivíduos separados possam ser combinadasdifference between dogma f and f12um único ser.
Mas ainda há mais. Sir Ronald Fisher sugeriu há um século que o sexo poderia facilitar a disseminaçãodifference between dogma f and f12genes vantajosos, permitindo-lhes escapar melhordifference between dogma f and f12seu ambiente genético se surgissemdifference between dogma f and f12um cromossomo com genes prejudiciais.
Um argumento final é fornecido pelos autores que sugerem que o sexo ajudaria os indivíduos a resistir aos parasitas.
Nesta nova interpretação biológica do paradoxo da Rainha Vermelhadifference between dogma f and f12Lewis Carroll, os hospedeiros sexuados estariam continuamente correndo (adaptando-se) para permanecerdifference between dogma f and f12um lugar (resistindo a parasitas).
Veja, o sexo é uma invenção real, evolutivamente falando.
E isso sem que eu tenha feito alusão a todos os detalhesdifference between dogma f and f12que não tenho dúvidas todos os leitores estão pensando...
*A. Victoriadifference between dogma f and f12Andrés Fernández é professora titular do Departamentodifference between dogma f and f12Biologia Animal da Universidadedifference between dogma f and f12Málaga (Espanha).
Este artigo foi publicado originalmentedifference between dogma f and f12The Conversation.
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