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Como ex-escravas sexuais refazem tatuagens para encobrir marcasabusadores:
Durante 17 anos, cafetões forçaram Hollie a ter relações sexuais sem consentimento com inúmeros homens. Há quatro anos, ela finalmente escapou do tráfico sexual.
Umseus traficantes, ela diz, marcoupele com uma tatuagem que diz "Love is Loyalty" (o amor é lealdade). É o que ele fazia com a maior parte das mulheres que trabalhavam para ele. Ou isso ou "Love is Royalty" (o amor é realeza).
Hollie, 36, foi vendida para o tráfico sexual quando tinha 15 anos, depoisuma infânciaprivação e abuso.
O tráfico sexual é compostodois aspectos: a escravidão sexual e o tráficoseres humanos.
Para ela, as tatuagens forçadas empele para mostrarlealdade à gangue a que pertencia se tornaram mais do que adornos indesejados. Tornaram-se símboloanostrauma.
Depoissua fuga, ela ouviu sobre uma instituiçãocaridade chamada Survivor's Ink (tintasobreviventes) que cobre, gratuitamente, tatuagens feitasvítimastráfico sexual.
Ela foi para escolher uma imagem que pudesse cobrir a tatuagem "love is loyalty" na partecimasuas costas.
"É uma flor florescendo pertouma borboleta, voando para a liberdade. Porque me sinto livre agora. Tenho a escolhatomar decisões na minha vida e para onde eu vou agora. Antes, alguém sempre estava me controlando como uma marionete. Hoje, ninguém me controla."
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