Por que a OMS diz que grandes surtosdenise dona do bet365ebola são o 'novo normal':denise dona do bet365
Já foram registrados 2.025 casosdenise dona do bet365ebola e 1.357 mortesdenise dona do bet365decorrência do vírus no atual surto na República Democrática do Congo.
Há pouco tempo atrás, o maior surtodenise dona do bet365que se tem notícia, que aconteceu na África Ocidentaldenise dona do bet3652014 a 2016, atingiu 28.616 pessoas, principalmente na Guiné, Libéria e Serra Leoa. Foram contabilizadas 11.310 mortes.
Em comparação, os 12 surtos registrados entre 2000 e 2010 resultaramdenise dona do bet365menosdenise dona do bet365100 casosdenise dona do bet365média.
Mas por que os surtos mais recentes são muito maiores?
"Estamos entrandodenise dona do bet365uma fase muito novadenise dona do bet365epidemiasdenise dona do bet365alto impacto, e não apenasdenise dona do bet365ebola", diz Michael Ryan, diretor-executivo do programadenise dona do bet365emergênciasdenise dona do bet365saúde da OMS.
Segundo ele, o mundo está "vendo uma convergênciadenise dona do bet365riscos muito preocupante", que faz aumentar a ameaçadenise dona do bet365doenças como ebola, cólera e febre amarela.
Ele afirma que a mudança climática, a exploraçãodenise dona do bet365florestas tropicais, a mobilidade populacional, a fragilidade dos governos e os conflitos estão tornando os surtos cada vez mais prováveis de ocorrer e mais propensos a aumentardenise dona do bet365tamanho.
O que é o ebola?
- O ebola é um vírus que inicialmente causa febre súbita, fraqueza intensa, dor muscular e dordenise dona do bet365garganta.
- Os sintomas evoluem para vômito e diarreia, alémdenise dona do bet365hemorragia interna e externa.
- As pessoas são infectadas quando têm contato direto com sangue, vômito, fezes ou fluidos corporaisdenise dona do bet365alguém com ebola.
- Os pacientes costumam morrerdenise dona do bet365desidratação e falência múltipladenise dona do bet365órgãos.
Aprender a lidar
De acordo com Ryan, a OMS está monitorando 160 manifestaçõesdenise dona do bet365doençasdenise dona do bet365todo o mundo, sendo que nove eram emergênciasdenise dona do bet365terceiro grau (o níveldenise dona do bet365emergência mais alto da OMS).
"Acho que nunca estivemosdenise dona do bet365uma situaçãodenise dona do bet365que respondemos a tantas emergências ao mesmo tempo. Este é o novo normal, e não acredito que a frequência desses eventos será reduzida."
Como resultado, ele argumenta que os países e outros órgãos precisavam "se familiarizar com a prontidão e estar preparados para essas epidemias".
O surto na República Democrática do Congo continua preocupando as autoridadesdenise dona do bet365saúde.
Demorou 224 dias para o númerodenise dona do bet365casos chegar a 1 mil, mas apenas 71 dias para chegar a 2 mil.
O combate à doença foi dificultado pelos constantes conflitos na região - entre janeiro e maio, houve maisdenise dona do bet36540 ataques a instalaçõesdenise dona do bet365saúde.
Outro problema é a desconfiançadenise dona do bet365relação aos profissionaisdenise dona do bet365saúde, que leva algumas pessoas a evitar a buscadenise dona do bet365tratamento, aumentando o riscodenise dona do bet365espalhar a doença para parentes e vizinhos.
Josie Golding, líderdenise dona do bet365combate a epidemias na fundação Wellcome Trust, diz que o mundo precisa se preparar melhor para surtos como esse.
"No caso do ebola na África Ocidental, (a propagação da doença foi facilitada pela) mobilidade da população e as fronteiras porosas - que não vai mudar, é agora o mundodenise dona do bet365que vivemos", avalia.
Segundo ela, a mudança climática poderia levar a mais surtos, como odenise dona do bet365cólera registradodenise dona do bet365Moçambique após a passagem do ciclone Idai,denise dona do bet365março deste ano. Mas ela espera que doenças resultantesdenise dona do bet365crises humanitárias não sejam um "novo normal".
"A preparação precisa ser melhor; podemos ver os movimentos demográficos e a mudança climática, e precisamosdenise dona do bet365mais recursos para planejar e nos preparar."
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