As medidas adotadas nos EUA para combater massacrescorinthians 2024escolas:corinthians 2024

Homem com fuzilcorinthians 2024estandecorinthians 2024tiro

Crédito, AFP

Legenda da foto, Os EUA convivem há décadas com ataquescorinthians 2024escolas

Segundo a consultoria IHS Markit, o mercadocorinthians 2024equipamentos e serviçoscorinthians 2024segurança para o setorcorinthians 2024educação nos Estados Unidos movimentou US$ 2,7 bilhões (cercacorinthians 2024R$ 10,3 bilhões)corinthians 20242017. A proporçãocorinthians 2024escolas usando sistemascorinthians 2024câmerascorinthians 2024segurança passoucorinthians 202420%corinthians 20241999 para maiscorinthians 202470%corinthians 20242013.

Mas apesar dos esforços, o país ainda não conseguiu reduzir o númerocorinthians 2024ataques. Não há dados oficiais e nem uma definição precisa sobre o que pode ser considerado um ataque (com divergências sobre númerocorinthians 2024mortos ou feridos, se ocorreucorinthians 2024horáriocorinthians 2024aula ou não, etc.), mas um levantamento da publicação especializadacorinthians 2024educação Education Weekly registrou 23 casos com 113 mortos e feridoscorinthians 2024escolas americanascorinthians 20242018.

Mural da escola Raul Brasil,corinthians 2024Suzano (SP), com flores

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Ataquecorinthians 2024Suzano (SP) é o maior no Brasilcorinthians 20242011

"Apesar dos avanços no nívelcorinthians 2024segurança utilizado nas dependências escolares, o númerocorinthians 2024tiroteios nas escolas permaneceu relativamente constante nos últimos 30 anos", diz o relatório da IHS Markit.

Professores armados

Também são comuns nas escolas americanas exercícioscorinthians 2024simulaçãocorinthians 2024tiroteios,corinthians 2024que alunos e professores praticam rotascorinthians 2024fuga e medidas como trancar portascorinthians 2024salascorinthians 2024aula com cadeiras ou mesas.

Depois do ataque a tiros que deixou 17 mortoscorinthians 2024uma escolacorinthians 2024Parkland, na Flórida,corinthians 2024fevereiro do ano passado, o presidente Donald Trump sugeriu armar e treinar professores para que pudessem reagir a esses incidentes.

A ideia foi recebida com resistência por associaçõescorinthians 2024professores, que argumentam que esses profissionais já têm uma carga enormecorinthians 2024responsabilidades e, além disso, mesmo com treinamento, poderiam acabar ferindo estudantes por acidente. Os opositores da ideia observam que mesmo policiais altamente treinados cometem erroscorinthians 2024situações que exigem ação rápida.

Mas apesar da resistência,corinthians 2024pelo menos 14 Estados americanos a práticacorinthians 2024armar professores e funcionários já é adotada por algumas escolas e distritos escolares, principalmentecorinthians 2024zonas rurais, onde a polícia levaria mais tempo até chegar ao localcorinthians 2024um suposto ataque.

Placacorinthians 2024boas vindas da escola Sandy Hook

Crédito, TIMOTHY A. CLARY/AFP

Legenda da foto, Duas dezenascorinthians 2024crianças morreram no ataque à escola Sandy Hook, nos EUA,corinthians 20242012

As regras variamcorinthians 2024cada Estado ecorinthians 2024cada distrito escolar. A participação não é obrigatória, mas professores e funcionários que manifestam interesse recebem treinamento, que costuma sercorinthians 2024tornocorinthians 202480 horas, e podem então portar armas ou ter acesso fácil a armas guardadas nas dependências escolares.

Não há avaliação oficial dos resultados dessas iniciativas. No Texas, por exemplo, defensores da ideia ressaltam o fatocorinthians 2024que não há registrocorinthians 2024acidentes e afirmam quecorinthians 2024experiência pode servircorinthians 2024modelo para outros Estados.

Por outro lado, opositores dessas medidas salientam que muitas escolas alvocorinthians 2024massacres já tinham sistemas robustoscorinthians 2024segurança e guardas armadoscorinthians 2024suas dependências, o que não impediu o ataque.

Prevenir, e não apenas reagir

Poucos os dias após a tragédiacorinthians 2024Parkland, um grupocorinthians 2024especialistas renomados no estudocorinthians 2024massacres do tipo apresentou uma proposta para combater a violência nas escolas americanas. Segundo eles, aumentar a parafernáliacorinthians 2024segurança e armar professores e funcionários não impede novos ataques, e a solução passa por medidas amplas para prevenir, e não simplesmente reagir a esses episódios.

"Tornar as escolas parecidas com prisões tende a ter um impacto negativo no longo prazo", disse à BBC News Brasil um dos autores, o especialistacorinthians 2024violênciacorinthians 2024escolas e bullying Ron Avi Astor, professor da University of Southern California (Universidade do Sul da Califórnia),corinthians 2024Los Angeles.

O documento, intitulado "Call for Action to Prevent Gun Violence in the USA" ("Chamado para Ação para Prevenir Violência com Armascorinthians 2024Escolas dos EUA",corinthians 2024tradução livre), reúne assinaturascorinthians 2024maiscorinthians 20244,4 mil especialistas e 200 universidades, gruposcorinthians 2024educação e saúde mental.

Segundo Astor e os outros autores da proposta, décadascorinthians 2024pesquisas sobre esse tipocorinthians 2024violência indicam que colocar mais armas nas escolas pode ter impacto negativo na assiduidade, desempenho acadêmico e nos relacionamentos e deixar alunos e professores com sensaçãocorinthians 2024insegurança.

Em vez disso, dizem que o ideal é garantir que as dependências escolares estejam livrescorinthians 2024armas e educar os estudantes e professores para reconhecer ameaças. Também pedem que sejam proibidas armascorinthians 2024uso militar, às quais muitos civis nos Estados Unidos têm acesso, e reforçadas medidascorinthians 2024checagemcorinthians 2024antecedentes para compradorescorinthians 2024armas.

"Apesarcorinthians 2024medidascorinthians 2024segurança serem importantes, o fococorinthians 2024simplesmente se preparar para um ataque não é suficiente", diz o documento.

"A prevenção engloba mais do que medidascorinthians 2024segurança e começa bem antescorinthians 2024um atirador chegar à escola. É preciso uma abordagem amplacorinthians 2024saúde pública para lidar com a violência por armas, que seja baseadacorinthians 2024evidência científica e livrecorinthians 2024posições partidárias."

Sinaiscorinthians 2024alerta

Astor enumera sinaiscorinthians 2024alerta comuns nos autores desses ataques e que, quando detectados, podem ajudar as autoridades a intervir mais rapidamente. Um deles é manifestar obsessão por armas e massacres anteriores e reunir um arsenal. O outro é mencionar planos a familiares, amigos ou nas redes sociais.

"Os autores desses ataques não costumam manter segredo. Mas muitas vezes as pessoas ouvem e pensam que eles estão brincando, que não estão falando sério", ressalta.

Ele também salienta que esses episódios costumam ser tratados simplesmente como homicídio, mas que quase sempre são casoscorinthians 2024suicídio, nos quais os autores também matam outras pessoas, muitas vezescorinthians 2024buscacorinthians 2024fama. "Temos métodoscorinthians 2024detectar (potenciais) suicidas, mas geralmente não são usados nesses assassinatoscorinthians 2024massa", lamenta.

"É uma combinaçãocorinthians 2024todos esses fatores, é muito mais complexo do que simplesmente uma questãocorinthians 2024saúde mental oucorinthians 2024acesso a armas", diz.

Pessoascorinthians 2024luto após massacre no Texas

Crédito, EPA/MATT PATTERSON

Legenda da foto, Um adolescentecorinthians 202417 anos matou 10 pessoas a tiros na Santa Fe High School, no Texas,corinthians 20242018

Para Astor e outros especialistas, é preciso criar um ambientecorinthians 2024que os alunos tenham confiança nos adultos da escola e sintam-se seguros para relatar casoscorinthians 2024armas nas dependências escolares ou comportamentos ameaçadores.

Serviço Secreto

No ano passado, o Serviço Secreto dos Estados Unidos também divulgou um relatório com recomendações que incluem a criaçãocorinthians 2024equipescorinthians 2024avaliaçãocorinthians 2024riscos nas escolas, compostas por profissionaiscorinthians 2024educação, saúde mental e policiais.

Segundo o Serviço Secreto, na maioria dos ataquescorinthians 2024escolas do país, alguns estudantes sabiam dos planos dos atiradores e haviam manifestado preocupação com seu comportamento. A orientação é criar um clima positivocorinthians 2024que os estudantes sintam que podem falarcorinthians 2024suas preocupações e oferecer canais que facilitem o relato dessas ameaças, seja pessoalmente, por telefone, aplicativocorinthians 2024celular ou online.

Mas também é necessário que professores e funcionários tenham orientações claras sobre como reagir a esses relatos. Uma recomendação é que as escolas criem equipes compostas por diretor, conselheiros, assistentes sociais, psicólogos e guardas escolares para conversar com testemunhas e avaliar a gravidade da ameaça.

Dependendo do grau da ameaça, o indivíduo pode ser encaminhado a aconselhamento informal ou terapia. Em casos mais graves,corinthians 2024que há risco iminente, a polícia pode ser envolvida.

Emcorinthians 2024proposta, os especialistascorinthians 2024violência dizem que essas equipes nas escolas devem atuarcorinthians 2024conjunto com os serviçoscorinthians 2024saúde mental da comunidade para dar apoio a pessoas que estejam enfrentando dificuldades e tenham riscocorinthians 2024cometer violência. Em casocorinthians 2024expulsão da escola, esses indivíduos devem continuar sendo monitorados e recebendo apoio.

Astor lembra que, apesarcorinthians 2024trágicos, massacrescorinthians 2024escolas são raros, mesmo nos Estados Unidos. "Há muito mais ataquescorinthians 2024restaurantes, cinemas, shoppings, atécorinthians 2024correios. E não estamos transformando esses locaiscorinthians 2024prisões (com excessocorinthians 2024equipamentoscorinthians 2024segurança e funcionários armados)", diz.

Pule YouTube post, 1
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscorinthians 2024autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacorinthians 2024usocorinthians 2024cookies e os termoscorinthians 2024privacidade do Google YouTube antescorinthians 2024concordar. Para acessar o conteúdo cliquecorinthians 2024"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocorinthians 2024terceiros pode conter publicidade

Finalcorinthians 2024YouTube post, 1

Pule YouTube post, 2
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscorinthians 2024autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacorinthians 2024usocorinthians 2024cookies e os termoscorinthians 2024privacidade do Google YouTube antescorinthians 2024concordar. Para acessar o conteúdo cliquecorinthians 2024"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocorinthians 2024terceiros pode conter publicidade

Finalcorinthians 2024YouTube post, 2

Pule YouTube post, 3
Aceita conteúdo do Google YouTube?

Este item inclui conteúdo extraído do Google YouTube. Pedimoscorinthians 2024autorização antes que algo seja carregado, pois eles podem estar utilizando cookies e outras tecnologias. Você pode consultar a políticacorinthians 2024usocorinthians 2024cookies e os termoscorinthians 2024privacidade do Google YouTube antescorinthians 2024concordar. Para acessar o conteúdo cliquecorinthians 2024"aceitar e continuar".

Alerta: Conteúdocorinthians 2024terceiros pode conter publicidade

Finalcorinthians 2024YouTube post, 3