Biossensor brasileiro avisa se alimentos estão contaminados por bactérias como a salmonella:casas de apostas com saque via pix

"Nos métodos convencionais, amostrascasas de apostas com saque via pixalimentos ou bebidas são coletadas e depois levadas a um laboratório especializado para a verificação da formaçãocasas de apostas com saque via pixcolônias delas", explica.

Isso tem que ser feito por meiocasas de apostas com saque via pixanálises no microscópio para visualizar os agrupamentos, e pode demorar muito (até 72 horas), principalmente se a contaminação estiver no começo.

"Há outros métodos, como o ELISA (na siglacasas de apostas com saque via pixinglêscasas de apostas com saque via pixEnzyme Linked Immunosorbent Assay) e PCR (Polymerase Chain Reaction), que podem fornecer respostas mais rápidas", diz Oliveira, que desenvolveu o biossensorcasas de apostas com saque via pixconjunto com pesquisadores Universidade Federalcasas de apostas com saque via pixSão Carlos (UFSCar) e a Embrapa Instrumentação, da mesma cidade.

"O problema é que eles requerem equipamentos sofisticados ecasas de apostas com saque via pixalto custo e pessoal especializado para as análises."

Por isso, desenvolver novas metodologias para detectar contaminaçãocasas de apostas com saque via pixalimentos por micro-organismos tem sido o objetivocasas de apostas com saque via pixmuitos gruposcasas de apostas com saque via pixpesquisa ao redor do mundo. "A nossa intenção era criar algo para isso que fosse rápido,casas de apostas com saque via pixbaixo custo e, ainda assim, eficiente", explica Oliveira.

"Nossa metodologia resolve o problemacasas de apostas com saque via pixdetecção da contaminação inicial com uma estratégiacasas de apostas com saque via pixpré-concentração das bactérias na amostra."

De acordo com ele, o sensor propriamente dito é bastante simples. Ele contém eletrodoscasas de apostas com saque via pixprata, depositados sobre filmescasas de apostas com saque via pixum plástico, o poli (tereftalatocasas de apostas com saque via pixetileno) - ou PET -, com uma técnicacasas de apostas com saque via pixserigrafia. A tinta do metal é espalhada sobre o polímero usando uma máquina produzida no Brasil com uma telacasas de apostas com saque via pixpoliéster.

"O que é especial nele é a possibilidadecasas de apostas com saque via pixse produzir grandes quantidades a baixo custo, ecasas de apostas com saque via pixoutros tiposcasas de apostas com saque via pixmateriais", conta Oliveira. "Não só no PET, mas tambémcasas de apostas com saque via pixpapel e tecidos, como já testamoscasas de apostas com saque via pixnossos laboratórios."

O outro ingrediente essencial do ensaio é a pré-concentração das amostras. Isso é feito para resolver a dificuldade da detecçãocasas de apostas com saque via pixpequenas concentraçõescasas de apostas com saque via pixmicro-organismos. Na tecnologia desenvolvidacasas de apostas com saque via pixSão Carlos, nanopartículas magnéticas produzidascasas de apostas com saque via pixlaboratório pelos pesquisadores são recobertas com melitina, a substância extraída do veneno do ferrão da abelha, que tem afinidade com bactérias.

Quando essas nanopartículas são introduzidascasas de apostas com saque via pixuma amostra líquida a ser analisada, as bactérias eventualmente presentes se dirigem a elas devido à presença da melitina. Após um determinado tempo - cercacasas de apostas com saque via pix20 minutos -, as nanopartículas magnéticas, com os micro-organismos aderidos, são atraídas com um ímã. É este material com bactérias pré-concentradas que é usada para a detecção. No casocasas de apostas com saque via pixalimentos sólidos, uma pequena amostra triturada, homogeneizada e filtrada bastará para fazer o mesmo procedimento.

Para isso, a amostra é colocada sobre os eletrodos, e então são realizadas medidascasas de apostas com saque via piximpedância elétrica (resistênciacasas de apostas com saque via pixum circuito elétrico à passagemcasas de apostas com saque via pixcorrente quando se aplica uma tensão). "A presença das bactérias altera o valor da impedância, e esta alteração serve como mecanismocasas de apostas com saque via pixdetecção", explica Oliveira.

"O processocasas de apostas com saque via pixmedida é rápido, cercacasas de apostas com saque via pixalguns minutos, o que é vantajoso sobre os métodos tradicionais."

Nesses, segundo o pesquisador da USP, é necessário analisar todo o volume ou massa do alimento ou bebida e acompanhar o crescimento das bactérias para que seja possível contá-las na colônia. Esse procedimento pode demorar entre 24 e 72 horas, para os casoscasas de apostas com saque via pixcontaminaçãocasas de apostas com saque via pixestágio inicial, ou seja, com pequeno númerocasas de apostas com saque via pixmicro-organismos.

Oliveira cita uma sériecasas de apostas com saque via pixvantagens da tecnologia que seu grupo desenvolveu. "A primeira delas é o menor tempo requerido para a análise, pois são eliminadas as etapascasas de apostas com saque via pixcultivo e crescimento das bactérias", diz. "Isso permite monitoramentocasas de apostas com saque via pixtempo real. A outra é o possível baixo custocasas de apostas com saque via pixcada análise, pois os eletrodos são muito baratos (cercacasas de apostas com saque via pixR$ 0,30 cada)."

Além disso, os procedimentos também podem sercasas de apostas com saque via pixbaixo custo se a metodologia for usadacasas de apostas com saque via pixgrande escala. "Outra possível vantagem é a simplicidade na realização das medidascasas de apostas com saque via pixdetecção, mesmo para pequenas concentraçõescasas de apostas com saque via pixbactérias, o que pode ser feito por não especialistascasas de apostas com saque via pixanálises, com pouquíssimo treinamento", acrescenta Oliveira.

Os pesquisadores testaram o biossensor que desenvolveramcasas de apostas com saque via pixtrês espéciescasas de apostas com saque via pixbactérias: Salmonella thyphi, Escherichia coli e Staphylococcus aureus.

A primeira pode ser encontradacasas de apostas com saque via pixalimentos como ovos e aves e causar febre tifoide. A segunda, porcasas de apostas com saque via pixvez, é bastante comum no intestino dos humanos e nocasas de apostas com saque via pixalguns animais. Mas existem cepas patógenas (que causam doenças) relacionadas a diferentes tiposcasas de apostas com saque via pixproblemas, incluindo infeções gastrointestinais, urinárias e até meningite.

Por fim, a Staphylococcus aureus é encontradacasas de apostas com saque via pixdiferentes ambientes e pode causar doenças como conjuntivite, meningite e pneumonia. "Essas bactérias podem estar presentescasas de apostas com saque via pixqualquer tipocasas de apostas com saque via pixambiente onde as condiçõescasas de apostas com saque via pixesterilização não sejam rigorosas", alerta Oliveira. "É o casocasas de apostas com saque via pixalimentos manipuladoscasas de apostas com saque via pixforma inadequada, como na indústria oucasas de apostas com saque via pixsupermercados."

Além disso, o biossensor criadocasas de apostas com saque via pixSão Carlos poderá ter outras aplicação. Com algumas adaptações, será possível usá-lo para detectar diferentes tiposcasas de apostas com saque via pixcontaminaçãocasas de apostas com saque via pixambientes hospitalares, como enfermarias e salascasas de apostas com saque via pixcirurgia, bem comocasas de apostas com saque via pixinstrumentos e equipamentos utilizados nesses ambientes, e tambémcasas de apostas com saque via pixpacientes com feridas, queimaduras e escaras.

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