Viagem a Marte: por que problemas gastrointestinais podem dificultar ida do homem a Marte:bwin promo
"No intestino, as células epiteliais são continuamente substituídas,bwin promoum intervalo que vaibwin promotrês a cinco dias, assim como ocorre na superfície da pele. Existe uma estruturabwin promoformabwin promofrasco cônico chamada cripta. As células se dividem - ou seja, crescem - nas criptas e migram para cimabwin promoprojeções chamadas vilosidades, no intestino delgado e na superfície do lúmen, no intestino grosso. Essa substituição celular requer a coordenaçãobwin promovários processos celulares", explicou à BBC News Brasil o pesquisador Kamal Datta, professor da universidade e autor do estudo.
"Sob exposição da radiação espacial, entretanto, constatamos retardo na migração celular, aumento na formaçãobwin promotumores intestinais, aumento na proliferação celular, perturbação nas interações entre as células, aumentobwin promocélulas envelhecidas e algumas destas células com processos inflamatórios", enumera.
Interferências siderais
De acordo com o pesquisador, a conclusão é que a radiação interfere no mecanismo natural da substituição celular. "E isto pode conduzir ao mau funcionamento dos processos fisiológicos, como a absorçãobwin promonutrientes, ao mesmo tempo que pode desencadear o iníciobwin promoprocessos patológicos, como o câncer", comenta.
Datta é cuidadoso ao comentar se isso seria um entrave a viagens até Marte, por exemplo.
Mas antevê que seria necessário o desenvolvimentobwin promoalguma medida para proteger o organismo dos astronautas. "Esta é a mais precisa abordagem que podemos obter para avaliar o riscobwin promoradiação espacial durante viagens espaciaisbwin promolonga duração. Trata-sebwin promoum primeiro estudo do tipo e outros testes mais aprofundados serão necessários para o desenvolvimentobwin promomedicamentos ou outras medidas tecnológicasbwin promoproteção para reduzir os riscos dos astronautas", diz.
Os pesquisadores afirmam que no casobwin promoastronautas que foram para a Lua esse risco não existiu - porque o tempobwin promoexposição à radiação foi menor que o necessário para gerar danos permanentes. "A preocupação real são lesões duradouras que podem ser ocasionadasbwin promouma viagem longa, como seria até Marte ou mesmo outras missões espaciaisbwin promolonga duração", afirma Datta.
De acordo com a agência espacial americana, o percurso até Marte levaria cercabwin promonove meses, considerando a tecnologia atual - isso considerando só o deslocamentobwin promoida.
Na pesquisa, foram analisados especificamente os órgãos e tecidos da região gastrointestinal, mas os cientistas acreditam que danos podem ocorrer tambémbwin promooutros pontos do organismo.
Um estudo semelhante realizado pela Universidade da Califórnia e publicadobwin promo2015 concluiu que a radiação cósmica também pode causar danos permanentes ao sistema nervoso central, fazendo com que os astronautas estejam sujeitos a sintomas parecidos com os da demência.
Cobaias
O estudo da Universidadebwin promoGeorgetown utilizou camundongos como sistema modelo para a análise. Os roedores foram expostos à radiação no Laboratóriobwin promoRadiação Espacial da Nasabwin promoNova York. Em seguida, os animais foram levados até a Universidadebwin promoGeorgetown, onde foram submetidos aos exames.
Os animais foram divididosbwin promotrês grupos. O primeiro recebeu radiações similares às do espaço sideral. Outros camundongos foram expostos a raios gama, semelhantes aos emitidos por um aparelhobwin promoraio-X convencional. Houve ainda um terceiro grupo, não exposto a radiação alguma, utilizado como controle.
Exploração espacial
A agência espacial americana está com planos concretos para realizar viagens longas a partir da próxima década. Em agosto, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, anunciou que a ideia é mandar missões tripuladas à Lua nos próximos anos, onde o projeto é construir uma estação espacial permanente. A base serviria como um trampolim para viagens mais longas - principalmente até Marte.
Pelo cronograma da Nasa, os primeiros astronautas chegariam a essa estação espacialbwin promo2024. "Estamos criando um sistemabwin promoexploração do século 21. Acessível, confiável, versátil e seguro", ressaltou a agência espacial,bwin promocomunicado divulgado à imprensa na ocasião.
Pelo projeto, astronautas ficariam na Lua por seis meses, pesquisando e treinando como seria uma viagem espacial mais longa. O governo dos Estados Unidos determinou a metabwin promoque um astronauta deve pisarbwin promoMarte até a décadabwin promo2030.
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