Como a malária evoluiu para se tornar letal aos humanos:situs yang ada freebet

Pernilongositus yang ada freebetum microscópio

Crédito, Science Photo Library

Legenda da foto, Mosquitos são os vetores da transmissão da malária

"Nosso trabalho juntou a peças para reconstruir os passos da evolução que permitiram que o parasita pudesse não apenas entrar no corpo humano, mas ficar, se reproduzir e ser retransmitido por mosquitos", diz o especialistasitus yang ada freebetparasitologia Matt Berriman, um dos autores do estudo.

Mortes no mundo todo

De acordo com a Organização Mundialsitus yang ada freebetSaúde (OMS), a malária atinge maissitus yang ada freebet200 milhõessitus yang ada freebetpessoas anualmente. Sósitus yang ada freebet2016, quase meio milhãositus yang ada freebetpessoas morreram com a doença – na maioria, crianças menoressitus yang ada freebetcinco anos.

A espécie que mais causa mortes no mundo é o Plasmodium falciparum – ela infecta o corpo humano por meio da mordida do mosquito-prego.

Mas há uma sériesitus yang ada freebetoutras espécies que atingem grandes primatas, como chimpanzés e gorilas.

Gorila se pendurandositus yang ada freebetuma árvoresitus yang ada freebetum santurário no Gabão

Crédito, Nil Rahola/IRD/CIRMF

Legenda da foto, A pesquisa usou sanguesitus yang ada freebetprimatassitus yang ada freebetum santuário no Gabão, o La Lékédi Parc

Para estudar as outras espécies, os pesquisadores tiveram a colaboraçãositus yang ada freebetum time que cuidasitus yang ada freebetprimatas feridos ou órfãossitus yang ada freebetum santuário no Gabão.

Durante examessitus yang ada freebetsaúdesitus yang ada freebetrotina, os veterinários colheram amostrassitus yang ada freebetsangue dos animais, que continham um "histórico" dos parasitassitus yang ada freebetseu corpo. Os cientistas, então, usaram os códigos genéticos dos protozoários para traçar seu caminho evolucionário.

Para bichos maiores, esse tipositus yang ada freebetestudo normalmente é feito com fósseis, mas no caso dos parasitas não existe essa possibilidade.

Comparando os genomas das diferentes espéciessitus yang ada freebetparasitas, os pesquisadores conseguiram identificar exatamente como uma parte dos genes foi mudando ao longo do tempo, e como isso levou ao Plasmodium falciparum, a especie mortífera para humanos.

Parentes próximos

Os pesquisadores analisaram sete tipossitus yang ada freebetmicróbios da malária – três que atacam chimpanzés, três que atingem gorilas e a espécie que infecta humanos.

A linhagem do Plasmodium falciparum surgiu há 50 mil anos, mas se tornou mortífera para pessoas há cercasitus yang ada freebet3 mil ou 4 mil anos.

"A expansão do humano moderno criou um ambiente no qual os parasitas evoluíram especificamente para atacar humanos", explica Berriman.

A professora Janet Hemingway, diretora da Escolasitus yang ada freebetMedicina Tropicalsitus yang ada freebetLiverpool, diz que a descoberta é muito importante, pois mostra o momentositus yang ada freebetque o parasita cruzou a barreira entre as espécies e isso pode ajudar a ciência a reconhecer – e até evitar – padrões que possam levar ao mesmo cenário no futuro com outras enfermidades.

Há diversas doenças hoje que atingem apenas animais ou que são transmitidas apenassitus yang ada freebetanimais para humanos, mas nãositus yang ada freebetuma pessoa para outra diretamente ou por meiositus yang ada freebetvetor.

"Todo mundo pensa na malária como uma doença humana, mas ela começou como uma doença que atingia apenas animais", diz Hemingway. "É um trabalho que mostra porque é tão importante reagirmos à atual tendênciasitus yang ada freebetvírus e parasitas animais começando a infectar humanos. Não podemos dar a chancesitus yang ada freebeteles se tornarem permanentemente transmissíveissitus yang ada freebetpessoa para pessoa."