Crianças não devem ter acesso ao Facebook, defendem especialistasfaz um bet aicarta aberta:faz um bet ai
"Crianças pequenas não têm idade para navegar nas complexidades dos relacionamentos online, que frequentemente derivamfaz um bet aimal-entendidos e conflitos até mesmo entre usuários com maturidade."
O Messenger Kids foi anunciadofaz um bet aidezembro como uma "solução divertida e segura" para que crianças conversem, via vídeo ou chat, com amigos e familiares. É uma versão simplificada do Messenger, que no entanto exige consentimento parental antes do uso e cujos dados gerados não são usados para publicidade dirigida.
"Após conversar com milharesfaz um bet aipais, associações parentais e especialistasfaz um bet aipaternidade nos EUA, descobrimos que havia a necessidadefaz um bet aium aplicativofaz um bet aimensagens que permitisse às crianças se conectar com as pessoas que amam, mas também tivesse o nívelfaz um bet aicontrole desejado pelos pais", dizia comunicadofaz um bet aidezembro do Facebook.
Em resposta à carta aberta desta terça, o Facebook afirmou que "desde o lançamento,faz um bet aidezembro, temos escutadofaz um bet aipais ao redor dos EUA que o Messenger Kids os ajuda a manter contato com seus filhos e que seus filhos mantenham contato com familiares, perto ou longe. Soubemos, por exemplo, que pais que trabalham à noite agora podem contar históriasfaz um bet aininar para seus filhos; que mãesfaz um bet aiviagens profissionais estão tendo atualizações diáriasfaz um bet aiseus filhos enquanto estão longe".
Mas a carta aberta questiona a necessidadefaz um bet aio Facebook oferecer esse serviço. "Para conversar com familiares e amigos à distância não é necessário ter uma conta no Messenger Kids. As crianças podem usar as contas dos pais no Facebook ou no Skype. Eles também podem simplesmente telefonar."
A carta menciona também pesquisas científicas segundo as quais o usofaz um bet airedes sociais aumenta os riscosfaz um bet aidepressão efaz um bet aiansiedade entre adolescentes.
"Adolescentes que passam uma hora por dia conversandofaz um bet airedes sociais dizem ter menos satisfação com praticamente todos os aspectosfaz um bet aisua vida diária", diz a carta.
"Crianças da 8ª série (entre 13 e 14 anos) que usam redes sociaisfaz um bet aiseis a oito horas por semana têm 47% mais chancesfaz um bet aise considerarem infelizes do que seus amigos que usam as redes sociais com menor frequência."
Os especialistas citam também um estudo feito com meninasfaz um bet ai10 a 12 anos. "Quanto mais elas usavam redes como o Facebook, maior erafaz um bet aitendência a idealizar a magreza, preocupar-se comfaz um bet aiaparência e fazer dietas".
Outras estatísticas mencionadas apontam que:
- 78% dos adolescentes checam seus telefones a cada hora
- 50% deles se dizem viciadosfaz um bet aiseus telefones
- Metade dos pais afirma que é uma "batalha constante" controlar o tempo gasto pelos filhos diantefaz um bet aitelas
Além disso, os especialistas questionam a alegaçãofaz um bet aique o Messenger Kids vai atrair,faz um bet aiforma segura, usuários infantis que mentiamfaz um bet aiidade para abrir contasfaz um bet aioutras redes sociais.
"Criançasfaz um bet ai11 ou 12 anos que já usam o Snapchat, Instagram ou Facebook dificilmente vão migrar para um aplicativo que é claramente voltado para crianças menores. O Messenger Kids não está respondendo a uma necessidade - está criando uma."
A carta termina afirmando que "seria melhor deixar as crianças pequenasfaz um bet aipaz para que se desenvolvam sem as pressões derivadas do uso das redes sociais. A criaçãofaz um bet aicrianças na era digital já é difícil o bastante. Pedimos que vocês não usem os enormes alcance e influência do Facebook para tornar esse trabalho ainda mais difícil."