Crianças refugiadas veem mar pela primeira vez no Brasil:aposta flamengo hoje

Legenda do vídeo, Crianças refugiadas veem mar pela primeira vez no Brasil

aposta flamengo hoje Um grupoaposta flamengo hojecrianças, filhasaposta flamengo hojerefugiados africanos que vivem no Brasil, viu o mar pela primeira vez na vida.

Foi durante um passeio à praiaaposta flamengo hojeCopacabana, realizado pela PARES Cáritas RJ, ONG ligada à Igreja Católica,aposta flamengo hojeparceria com a UERJ, onde os pais fazem cursoaposta flamengo hojeportuguês gratuitamente.

O momentoaposta flamengo hojeque as crianças brincam e entram na água foi gravadoaposta flamengo hojevídeo pelos organizadores.

"Eram, ao todo, 20 crianças acompanhadasaposta flamengo hojeseus pais. Muitos nunca tinham visto o mar na vida. Foi uma experiência única e muito emocionante", conta à BBC Brasil Domenique Sendra, coordenadora pedagógica da ONG, ligada à Igreja Católica, e organizadora do passeio.

Segundo Sendra, os refugiados vieramaposta flamengo hojepaíses africanos como Costa do Marfim, Serra Leoa e Guiné, "mas principalmente República Democrática do Congo" há menosaposta flamengo hojedois anos.

Fugindoaposta flamengo hojeconflitos e perseguições, muitos deles ainda aguardam, contudo, a concessão do refúgio pela Justiça brasileira.

Enquanto a decisão não chega – a decisão pode levar até dois anos, eles aprendem português por meioaposta flamengo hojeum convênio com a UERJ e podem, inclusive, trabalhar.

A lei brasileira garante aos solicitantesaposta flamengo hojerefúgio os mesmos direitos do estrangeiro permanente no país.

De posse do protocoloaposta flamengo hojesolicitaçãoaposta flamengo hojerefúgio, eles podem ser atendidos pelo SUS (Sistema Únicoaposta flamengo hojeSaúde) e frequentar escolas públicas.

Sendra lembra que, embora naturaisaposta flamengo hojepaíses muito pobres, os refugiados também ficaram impressionados com a desigualdade no Rio. A maioria moraaposta flamengo hojecomunidades pobres na Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio.

"Eles comentaram como é diferente viver no subúrbio e aqui na Zona Sul", diz.

"Todos gostaram tanto do passeio que não pararamaposta flamengo hojeperguntar quando vamos voltar", acrescenta.