Casobet365 htromena encontrada com filha após 10 anos presabet365 htporão choca Itália:bet365 ht
"Quando os agentes entraram, a jovem estava sentada no chão, com uma criança no colo, completamente no escuro,bet365 htmeio a excrementos, insetos e ratos. Uma situação macabra, difícilbet365 htdescrever", disse à BBC Brasil o capitão Pietro Tribuzio, comandante da Polícia Militar da cidadebet365 htLamezia Terme, no sul do país.
A descoberta do cativeiro
A situação deplorávelbet365 htque a mulher, que não teve a identidade revelada, era mantida foi descoberta quase por acaso.
Durante uma blitzbet365 htrotina, realizada no dia 9bet365 htnovembro, os policiasbet365 htGizzeria, município calabrês com menosbet365 ht5 mil habitantes, pararam Aloisio Francesco Rosario Giordano,bet365 ht52 anos, por dirigirbet365 htalta velocidade.
"Além das péssimas condições do automóvel, os policiais notaram uma criança dormindo no banco traseiro. A grande diferençabet365 htidade entre o homem e o meninobet365 htnove anos, que ele disse ser seu filho, o comportamento reticente e as respostas evasivas que fornecia suscitaram a suspeita dos agentes", contou Tribuzio.
"Ao levantarembet365 htficha criminal, os policiais constataram que Giordano já havia sido condenado por sequestro e violência sexual, e decidiram segui-lo até abet365 htresidência."
De acordo com o comandante, quando os policiais chegaram ao terreno,bet365 htuma localidade isolada ebet365 htdifícil acessobet365 htGizzeria, o homem teria dito que a mulher e a filha delesbet365 httrês anos não estavambet365 htcasa naquele momento.
Ainda segundo Tribuzio, os policiais então notaram a portabet365 htum galpão trancada com corrente e cadeado, e ordenaram ao homem que a abrisse.
Segundo a imprensa local, Giordano escondia a chave dentrobet365 htseu carro. Ao abrirem a porta, os agentes encontraram um porão, descrito por eles como um local lúgubre: havia dezenasbet365 htobjetos acumulados, restosbet365 htcomida, latas com excrementos e um colchão no chão, onde a jovem dormia com os filhos.
Inicialmente a mulher teria afirmado viver naquelas condiçõesbet365 htcomum acordo com Giordano - e acabou transferida, com as duas crianças, para um hotel da cidade. Mas dias depois, após receber assistência psicológica, a vítima começou a relatar a violência a que teria sido submetida por dez anos.
Uma décadabet365 httortura
Os detalhes do períodobet365 htcativeiro, revelados pela imprensa local, surpreendem pela crueldade do sequestrador.
Entre outras agressões físicas, a jovem contou ter recebido vários golpes na cabeça e cortes no órgão genital, e que os ferimentos eram costurados pelo homem com linhasbet365 htnáilon, utilizadas para pesca.
A mulher teria dito ainda que os filhos também eram vítimasbet365 htagressões físicas, e que Giordano obrigava as crianças a insultar e a cuspir na própria mãe.
"As duas crianças nasceram no hospitalbet365 htCatanzaro", disse o comandante da polícia à BBC Brasil. Depois do parto, a mulher teria sido impedida pelo sequestradorbet365 htvoltar ao médico, e os pontos teriam sido retirados por ele mesmo, com uma pinça.
"O terreno onde o sequestrador mantinha a vítima e os filhos, herdado da mãe, era isolado ebet365 htdifícil acesso, e isso o ajudou a mantê-la escondida por tanto tempo."
"Para não levantar suspeitas, quando os professores começavam a perguntar pela mãe do aluno, Giordano transferia o filhobet365 htnove anosbet365 htescola", contou Tribuzio.
Após o relato da vítima, o italiano foi preso no dia 21bet365 htnovembro. Embet365 htordembet365 htprisão, o juiz definiu as declarações do acusado como "não críveis, porque intrinsicamente inverossímeis, confusas ebet365 htparte contraditórias".
Esta é a segunda vez que Giordano é acusado formalmentebet365 htviolência contra mulheres. Em 1995, ele foi condenado a cinco anosbet365 htprisão por sequestro, violência sexual e lesões corporais contra uma jovembet365 ht23 anos.
Durante o processo, essa jovem contou ter sofrido dois abortos provocados pelo agressor e que era submetida a violência física, inclusive na presença da mulherbet365 htGiordano, uma cidadã marroquina com a qual o homem tem dois filhos.
Como a vítima conheceu Giordano
A romena recém-libertada do cativeiro chegou à Itáliabet365 htmaiobet365 ht2007, quando tinha 19 anos,bet365 htbuscabet365 httrabalho ebet365 htuma vida melhor.
Meses depois teria sido contratada por Giordano para cuidarbet365 htsua mãe doente - mas a mulher era, na verdade,bet365 htesposa.
Aos policiais, a jovem contou que o percurso entre as cidadesbet365 htLamezia Terme, onde vivia, e Falerna (onde Giordano morava com a mulher) foi a última viagem serena dabet365 htvida.
"Sem saber, eu estava indobet365 htencontro com aquilo que se revelou um inferno", disse ela aos agentes.
Embet365 htdefesa, o italiano afirmou que a jovem era livre para ir onde quisesse. Ele disse ainda que os dois se amam, mas que o relacionamento estavabet365 htcrise.
"Ainda temos que aguardar o processo, mas os antecedentes criminais do homem, assim como as imagens da casabet365 httotal abandono, o extremo degradobet365 htque a vítima e as crianças se encontravam, vivendobet365 htmeio a restosbet365 htcomida e excrementos, e aquela porta fechada por fora dizem muito sobre o que ocorria lá dentro."