Cientistas criam bactéria 'ciborgue' que gera combustível verde a partir da luz do sol:apostas para copa do mundo 2024
apostas para copa do mundo 2024 Cientistas criaram micro-organismos cobertos por semicondutores que, assim como as plantas, podem gerar energia a partir da luz do sol, dióxidoapostas para copa do mundo 2024carbono e água, masapostas para copa do mundo 2024forma muito mais eficiente.
As bactérias "ciborgues" produzem ácido acético, que pode ser transformadoapostas para copa do mundo 2024combustível eapostas para copa do mundo 2024plástico.
Durante testes realizadosapostas para copa do mundo 2024laboratório, a bactéria se provou muito mais eficienteapostas para copa do mundo 2024absorver energia do sol do que as plantas.
O estudo foi apresentadoapostas para copa do mundo 2024um encontro da Sociedade Americanaapostas para copa do mundo 2024Química (ACS, na siglaapostas para copa do mundo 2024inglês)apostas para copa do mundo 2024Washington, nos Estados Unidos.
Há muitos anos cientistas vinham tentando replicar artificialmente a fotossíntese.
Ciborgues
Na natureza, a clorofila é a chave para esse processo, ajudando as plantas a converter gás carbônico e água, usando a energia solar,apostas para copa do mundo 2024oxigênio e glicose.
Mas cientistas dizem que esse processo, embora funcione, é relativamente ineficiente.
Isso tem representado um grande problema para a maioria dos sistemas artificiais desenvolvidos até agora. O experimento busca aprimorar essa eficiência ao equipar a bactéria com "painéis solares".
Depoisapostas para copa do mundo 2024estudarem a antiga literatura sobre a microbiologia, pesquisadores perceberam que algumas bactérias têm uma defesa natural contra cádmio, mercúrio ou chumbo, o que permite a esses micro-organismos transformar metais pesadosapostas para copa do mundo 2024um sulfureto, caracterizado por um minúsculo semicondutor cristalinoapostas para copa do mundo 2024suas superfícies.
"É ridiculamente simples, aproveitamos uma habilidade natural dessas bactérias que nunca foi examinada através das lentes dos microscópios", diz Kelsey Sakimoto, da Universidadeapostas para copa do mundo 2024Harvard,apostas para copa do mundo 2024Massachusetts, nos Estados Unidos.
"Nós as cultivamos e introduzimos uma pequena quantidadeapostas para copa do mundo 2024cádmio, e organicamente essas bactérias produzem cristaisapostas para copa do mundo 2024sulfetoapostas para copa do mundo 2024cádmio que então se aglomeram no topoapostas para copa do mundo 2024seus corpos", acrescenta.
"Você as cultivaapostas para copa do mundo 2024um líquido e adiciona pequenas gotasapostas para copa do mundo 2024soluçãoapostas para copa do mundo 2024cádmio. Após alguns dias, aparecem esses organismos fotossintéticos", explica Sakimoto.
"É tudo muito simples, é como uma alquimia."
Essas bactérias "encorpadas" produzem ácido acético, essencialmente vinagre, a partir do gás carbônico, água e luz. A eficiência do processo éapostas para copa do mundo 202480%, quatro vezes maior do que o nívelapostas para copa do mundo 2024painéis solares comerciais e mais do que seis vezes o nível da clorofila.
Luz solar
Sakimoto diz acreditar que essas bactérias podem ser mais eficientes do que outras iniciativasapostas para copa do mundo 2024gerar combustível verde a partirapostas para copa do mundo 2024fontes biológicas.
Atualmente, outras técnicasapostas para copa do mundo 2024fotossíntese artificial exigem eletrodos sólidos e caros.
Já o processo que usa a bactéria "ciborgue" só exige vasos grandes cheiosapostas para copa do mundo 2024líquido expostos ao sol - a partir daí, as bactérias se autorreplicam e se autorregeneram.
Trata-se, portanto,apostas para copa do mundo 2024uma tecnologiaapostas para copa do mundo 2024baixo resíduo e que deve gerar mais resultadosapostas para copa do mundo 2024áreas rurais ouapostas para copa do mundo 2024paísesapostas para copa do mundo 2024desenvolvimento.
As pesquisas foram realizadas na Universidade da Califórniaapostas para copa do mundo 2024Berkeley, no laboratórioapostas para copa do mundo 2024Peidong Yang.
"O objetivo da pesquisa no meu laboratório é essencialmente 'superalimentar' bactérias não fotossintéticas ao fornecer a elas energia na formaapostas para copa do mundo 2024elétronsapostas para copa do mundo 2024semicondutores, como sulfuretoapostas para copa do mundo 2024cádmio, que absorvem a luzapostas para copa do mundo 2024forma mais eficiente", diz Yang.
"Agora estamos buscando absorvedoresapostas para copa do mundo 2024luz mais benignos do que o sulfuretoapostas para copa do mundo 2024cádmio para fornecer à bactéria a energia que vem da luz", acrescenta.
Os pesquisadores dizem acreditar que o processo, embora constitua um passo novo e importante, pode não ser a tecnologia que prevalecerá.
"Há tantos sistemas surgindo e realmente só começamos a explorar as diferentes formasapostas para copa do mundo 2024combinar química e biologia", explica Sakimoto.
"Há uma possibilidade realapostas para copa do mundo 2024que há alguma tecnologia que vai surgir e melhorar nosso sistema", conclui.