Cientistas criam bactéria 'ciborgue' que gera combustível verde a partir da luz do sol:lampionsbet app download

Bactéria 'ciborgue'

Crédito, Kelsey Sakimoto

Legenda da foto, Cientistas cultivaram bactérias cobertaslampionsbet app downloadpainéis solares minúsculos feitoslampionsbet app downloadsulfuretolampionsbet app downloadcádmio

lampionsbet app download Cientistas criaram micro-organismos cobertos por semicondutores que, assim como as plantas, podem gerar energia a partir da luz do sol, dióxidolampionsbet app downloadcarbono e água, maslampionsbet app downloadforma muito mais eficiente.

As bactérias "ciborgues" produzem ácido acético, que pode ser transformadolampionsbet app downloadcombustível elampionsbet app downloadplástico.

Durante testes realizadoslampionsbet app downloadlaboratório, a bactéria se provou muito mais eficientelampionsbet app downloadabsorver energia do sol do que as plantas.

O estudo foi apresentadolampionsbet app downloadum encontro da Sociedade Americanalampionsbet app downloadQuímica (ACS, na siglalampionsbet app downloadinglês)lampionsbet app downloadWashington, nos Estados Unidos.

Há muitos anos cientistas vinham tentando replicar artificialmente a fotossíntese.

Ciborgues

Na natureza, a clorofila é a chave para esse processo, ajudando as plantas a converter gás carbônico e água, usando a energia solar,lampionsbet app downloadoxigênio e glicose.

Mas cientistas dizem que esse processo, embora funcione, é relativamente ineficiente.

Isso tem representado um grande problema para a maioria dos sistemas artificiais desenvolvidos até agora. O experimento busca aprimorar essa eficiência ao equipar a bactéria com "painéis solares".

Depoislampionsbet app downloadestudarem a antiga literatura sobre a microbiologia, pesquisadores perceberam que algumas bactérias têm uma defesa natural contra cádmio, mercúrio ou chumbo, o que permite a esses micro-organismos transformar metais pesadoslampionsbet app downloadum sulfureto, caracterizado por um minúsculo semicondutor cristalinolampionsbet app downloadsuas superfícies.

"É ridiculamente simples, aproveitamos uma habilidade natural dessas bactérias que nunca foi examinada através das lentes dos microscópios", diz Kelsey Sakimoto, da Universidadelampionsbet app downloadHarvard,lampionsbet app downloadMassachusetts, nos Estados Unidos.

"Nós as cultivamos e introduzimos uma pequena quantidadelampionsbet app downloadcádmio, e organicamente essas bactérias produzem cristaislampionsbet app downloadsulfetolampionsbet app downloadcádmio que então se aglomeram no topolampionsbet app downloadseus corpos", acrescenta.

"Você as cultivalampionsbet app downloadum líquido e adiciona pequenas gotaslampionsbet app downloadsoluçãolampionsbet app downloadcádmio. Após alguns dias, aparecem esses organismos fotossintéticos", explica Sakimoto.

"É tudo muito simples, é como uma alquimia."

Essas bactérias "encorpadas" produzem ácido acético, essencialmente vinagre, a partir do gás carbônico, água e luz. A eficiência do processo élampionsbet app download80%, quatro vezes maior do que o nívellampionsbet app downloadpainéis solares comerciais e mais do que seis vezes o nível da clorofila.

Bactéria 'ciborgue'

Crédito, Kelsey Sakimoto

Legenda da foto, Micro-organismo é capazlampionsbet app downloadfazer fotossínteselampionsbet app downloadforma muito mais eficiente do que plantas

Luz solar

Sakimoto diz acreditar que essas bactérias podem ser mais eficientes do que outras iniciativaslampionsbet app downloadgerar combustível verde a partirlampionsbet app downloadfontes biológicas.

Atualmente, outras técnicaslampionsbet app downloadfotossíntese artificial exigem eletrodos sólidos e caros.

Já o processo que usa a bactéria "ciborgue" só exige vasos grandes cheioslampionsbet app downloadlíquido expostos ao sol - a partir daí, as bactérias se autorreplicam e se autorregeneram.

Trata-se, portanto,lampionsbet app downloaduma tecnologialampionsbet app downloadbaixo resíduo e que deve gerar mais resultadoslampionsbet app downloadáreas rurais oulampionsbet app downloadpaíseslampionsbet app downloaddesenvolvimento.

As pesquisas foram realizadas na Universidade da Califórnialampionsbet app downloadBerkeley, no laboratóriolampionsbet app downloadPeidong Yang.

"O objetivo da pesquisa no meu laboratório é essencialmente 'superalimentar' bactérias não fotossintéticas ao fornecer a elas energia na formalampionsbet app downloadelétronslampionsbet app downloadsemicondutores, como sulfuretolampionsbet app downloadcádmio, que absorvem a luzlampionsbet app downloadforma mais eficiente", diz Yang.

"Agora estamos buscando absorvedoreslampionsbet app downloadluz mais benignos do que o sulfuretolampionsbet app downloadcádmio para fornecer à bactéria a energia que vem da luz", acrescenta.

Os pesquisadores dizem acreditar que o processo, embora constitua um passo novo e importante, pode não ser a tecnologia que prevalecerá.

"Há tantos sistemas surgindo e realmente só começamos a explorar as diferentes formaslampionsbet app downloadcombinar química e biologia", explica Sakimoto.

"Há uma possibilidade reallampionsbet app downloadque há alguma tecnologia que vai surgir e melhorar nosso sistema", conclui.