Telescópio capta pela 1ª vez estrela que dispara raios:suporte betesporte

Legenda do vídeo, Telescópio capta pela 1ª vez estrela que dispara raios

suporte betesporte Usando um supertelescópiosuporte betesporteconjunto com outros aparelhos semelhantes na Terra e no espaço, astrônomos descobriram um novo tiposuporte betesporteestrela binária.

Ela fica no sistema estelar AR Scorpii, habitado por uma estrela anã branca que libera um raiosuporte betesporteelétrons que atingesuporte betesportevizinha - uma estrela anã vermelha fria -, como se a estivesse "atacando".

Esse fenômeno faz com que todo o sistema pulse, se iluminando e escurecendo a cada 1,97 minuto.

O estudo com a descoberta será publicado na revista Nature nesta quinta-feira.

Comportamento único

O trabalho começousuporte betesportemaiosuporte betesporte2015, quando um gruposuporte betesporteastrônomos amadoressuporte betesporteAlemanha, Bélgica e Reino Unido se deparou com um sistema que se comportava como nenhum outro.

Isso fez com que a Universidadesuporte betesporteWarwick, na Inglaterra, passasse a observá-lo, usando uma redesuporte betesportetelescópios que revelousuporte betesporteverdadeira natureza.

O AR Scorpii fica na constelaçãosuporte betesporteEscorpião, a 380 anos-luzsuporte betesportedistância da Terra.

Sua estrela anã branca tem o tamanho do nosso planeta, mas uma massa 200 mil vezes maior. A estrela anã vermelha fria tem um terço da massa do Sol. Elas se orbitam num ciclosuporte betesporte3,6 horas.

Imagem computadorizada simula estrela anã que libera raios

Crédito, ESO

A estrela anã branca é muito magnética e girasuporte betesportealta velocidade. Isso acelera elétrons até quase atingirem a velocidade da luz, fazendo com que sejam liberadossuporte betesporteexplosões que formam o facho. Quando ele atingem a estrela anã vermelha fria, todo o sistema pulsa intensamente.

"O sistema foi descoberto há 40 anos, mas não suspeitávamos que se comportava assim até começarmos a observá-losuporte betesporte2015", diz Tom Marsh, membro do gruposuporte betesporteastrofísica da Universidadesuporte betesporteWarwick.

"Percebemos que estávamos vendo algo extraordinário alguns minutos depoissuporte betesportedar início à observação."

Colaboração

Sistema estelar

Crédito, ESO

Legenda da foto, Sistema está localizado a 380 anos-luz da Terra

A princípio, quando o fenômeno foi visto pela primeira vez, chegou-se a conclusãosuporte betesporteque a luminosidade do sistema variava a cada 3,6 horas, o que fez com que cientistas divulgassem incorretamente se tratarsuporte betesporteuma única estrela.

Um comportamento assim já tinha sido observadosuporte betesporteestrelassuporte betesportenêutrons, que são alguns dos corpos celestres mais densos do Universo, mas nuncasuporte betesporteuma estrela anã branca.

"Sabemos que estrelassuporte betesportenêutrons pulsam assim há 50 anos e algumas teorias previam que estrelas anãs brancas também poderiam se comportar assim", afirma Boris Gänsicke, coautor do estudo.

"É fantástico ter encontrado um sistema assim. É um ótimo exemplosuporte betesportecolaboração entre astrônomos amadores e acadêmicos."