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Aos 14 anos, Sandro Testinha viu jovens da cidadezinha onde mora, Poá, extremo Leste da Grande São Paulo, descerem a ladeiraapostas esportivas vale a penaskate. Daliapostas esportivas vale a penadiante, as quatro rodinhas viraram a razãoapostas esportivas vale a penavidaapostas esportivas vale a penaSandro eapostas esportivas vale a penafamília.

Para alémapostas esportivas vale a penatodas as manobras – ollie, back flip, slide - Sandro precebeu que o esporte poderia provocar um saltoapostas esportivas vale a penaqualidade na vidaapostas esportivas vale a penajovens da periferia. E decidiu bancar riscos. O maior deles, talvez, pedir a traficantes para desocupar uma quadraapostas esportivas vale a penaesportes abandonada.

"Na virada do anoapostas esportivas vale a pena99 pra 2000, um amigo meu descobriu que ia ter uma demonstraçãoapostas esportivas vale a penaskate na então Febem (Fundação Estadual do Bem Estar do Menor), palcoapostas esportivas vale a penarebeliões violentas, onde interno já tinha cortado a cabeçaapostas esportivas vale a penaoutro interno e jogado pro ladoapostas esportivas vale a penafora do muro", lembra Sandro.

"E aí ele falou, vamos tentar entrar juntos com os skatistas pra saber como é lá."

"O que nós vimos lá foi 90%apostas esportivas vale a penajovens e adolescentes parecidos conosco,apostas esportivas vale a penaorigem, classe social, e esteticamente também."

Então qual era a diferença entre ele e os menores infratores? O que teria feito com que aqueles jovens tivessem caído do buraco do crime? Sandro acredita que foi o skate que o manteve no melhor caminho.

Missão

Depoisapostas esportivas vale a penamaisapostas esportivas vale a penauma década trabalhando como voluntário, ensinando o skate dentro da Febem, Sandro fundou com a esposa, a pedagoga Leia Vieira, a organização Skate Social.

"O trabalho deixouapostas esportivas vale a penaser um trabalho, e virou a missão", diz Leila, que acompanhaapostas esportivas vale a penaperto o desempenho escolar das quase cem crianças participantes do projeto.

Diante da enorme adesão das crianças do bairro, foi preciso buscar mais espaço. A quadra abandonada, ao ladoapostas esportivas vale a penaum enorme viaduto, seria uma opção.

"Só que lá era um pontoapostas esportivas vale a penatráficoapostas esportivas vale a penadrogas. E aí, eu falei com a Leila e a gente resolveu, vamos lá falar com a galera do tráfico."

Reconhecimento

Durante a conversa, Sandro foi reconhecido pela liderança do tráfico local. Jovens que trabalhavam no comércioapostas esportivas vale a penadrogas já haviam participado das aulasapostas esportivas vale a penaskate quando eram internos da Febem.

"E aí daquele sábadoapostas esportivas vale a penadiante eles passaram a não vender mais drogas ali, até brincam que a gente acabou com o tráfico ali sem disparar um tiro."

Marcelo José da Silva é um dos jovens atendidos pelo projeto. Foi preso três vezes - a mais recente, por rouboapostas esportivas vale a penacarros.

"Quando eu tôapostas esportivas vale a penacima do skate, é uma emoção, a vibe que você sente, uma adrenalina,apostas esportivas vale a penavocê acertar uma manobra, e estar ali tentando ela o dia inteiro. Aí você acerta, dá a maior felicidade", diz ele, que diz ter se livrado da vida no crime através do skate.

Para Sandro, o trabalho da ONG só existe "por incompetênciaapostas esportivas vale a penagovernos e governantes, que não oferecem esse direito básico para crianças e jovens".

"Chega o braço das drogas, do crime organizado, e o braço independenteapostas esportivas vale a penatrabalhos como o nosso, e isso acaba fazendo com que a procura seja grande."