Estilista brasileiro ganha fama no Japão com moda plus size:bonus estrelabet

Legenda do vídeo, Estilista brasileiro ganha fama no Japão com moda plus size

Apesar do crescimento sistemático da obesidade no mundo, o Japão continua sendo o país “mais magro” entre os industrializados. Apenas 3,5% da população,bonus estrelabetacordo com um relatório do governo japonês, são considerados obesos.

Mas o problema vem crescendo ano a ano e, com isso, surgiu um novo mercado, ainda pouco explorado: o da moda voltada para quem está acima do peso.

Um dos destaques deste filão é um brasileiro. Marcello Mitsui é considerado o primeiro estilista no Japão a trabalhar somente com moda GG e ele ganhou destaquebonus estrelabetrevistas e eventos com suas roupas ousadas e criativas.

“Eu gostobonus estrelabetmulheres mais sensuais, mesmo ela sendo gordinha. Eu não gostobonus estrelabetfazer aquele tipobonus estrelabetmoda bem japonesa, que coloca uma roupabonus estrelabetcima da outra”, explica.

Marcello começou a ganhar exposição depois que passou a vestir atrizes e comediantes famosas da tevê japonesa. Uma delas é também brasileira, Simone Takagi.

“Começaram a fazer roupa mais jovensbonus estrelabettamanho grande. Só que eles fazem no modelo das magrinhas. Então a roupa só estica, ela não tem silhueta e não te deixa mais bonita”, reclama Simone, que trabalhabonus estrelabetTóquio também como modelobonus estrelabetmoda GG.

Negócio próprio

Marcello está há 26 anos no Japão. Mas somente há cinco, decidiu largar o trabalho como designbonus estrelabetmodabonus estrelabetuma grande empresa para se dedicar ao próprio negócio.

A Varalbonus estrelabetModa +, a marca criada pelo brasileiro, nasceu logo depois do terremoto seguidobonus estrelabettsunami que destruiu a região nordeste do país,bonus estrelabet2011. “Eu fazia moda tamanho normal e a moda GG eu comecei há apenas três”, conta.

“Quando eu comecei, a moda ‘plus-size’ estavabonus estrelabetalta na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil, e os jornalistas especializados falavam que o mercado estava crescendo”, lembra Marcello.

O segredo do sucesso, segundo o estilista, é que ele não segue o padrão japonêsbonus estrelabetfazer moda. “Antes era tudo fabricadobonus estrelabettamanhos normais e a modelagem ampliada para os tamanhos grandes. Então não era uma roupa confeccionada para a mulher ‘plus-size’”, explica.

Agora, o brasileiro pensabonus estrelabetexpandir seu trabalho para outras regiões da Ásia e também Brasil e Europa.

Obesidade no Japão

Apesar do númerobonus estrelabetobesos no Japão não parecer preocupante, existe uma grande pressão da sociedade, principalmentebonus estrelabetcima das mulheres, para que tenham um corpo esbelto e magro.

Toshio Ishikawa, presidente da Sociedade Japonesabonus estrelabetTranstornos Alimentares, lembra que no Japão há uma ideia cultural predominantebonus estrelabetque “magro é bonito”. “Isso já foi longe demais e precisamos resolver a questão”, disse à BBC News.

O médico reclama que existem milharesbonus estrelabetjaponeses sofrendobonus estrelabetalgum transtorno alimentar, mas não recebem tratamento médico ou psicológico adequados.

La Farfa, a primeira e única revista do Japão destinada a chamada categoria “plus-size” (ou GG, no Brasil), tenta encorajar as jovens a reconhecer e celebrar as diferentes formas e tamanhos, e não apenas o “ideal magro” retratado na mídiabonus estrelabetgeral.

É nesta revista que os trabalhosbonus estrelabetMarcello são divulgados.

Harumi Kon, editora-chefe da publicação, começou a revista há dois anos, depoisbonus estrelabetsofrer muito até aceitar seu corpo. “Quando eu era adolescente tinha vergonha e culpabonus estrelabetmim mesma porque eu era grande”, contou à BBC News.

“Já se passaram 15-20 anos, mas as meninas ainda se sentem assim. E isso não é certo. Eu quero dizer às meninas ‘seja você mesma, seja feliz e seja saudável’.”