'É marketingestrela b etenganação', diz professora da USP sobre 'vaporizador com vitaminas':estrela b et
Nas redes sociais, o aparelho fabricado pela IZ Health é apresentado por uma modeloestrela b etum vídeo no qual ela se exercita enquanto usa o vaporizador.
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Na propaganda, ela afirma ainda que inalar a fumaça do "pod" garante que ela tenha mais energia, algo como um suplemento alimentar.
"Com o IX Power, você garante a energia necessária para realizar as mais variadas tarefas, sem danos à saúde, e com saborestrela b ethortelã cítrica, o que deixa ainda mais gostoso. Os 'pods' IZ são concentrados vitamínicos elaborados para o dia a dia", afirma a mulher no vídeo enquanto faz exercícios.
A BBC News Brasil encontrou diversos sites que vendem o produto. O mais barato custa R$ 55 e o mais caro, R$ 75.
Livre docente da Faculdadeestrela b etMedicina da USP e diretora do Programaestrela b etTratamento ao Tabagismo do Incor, Jaqueline Scholz diz que a divulgação desse vaporizador "é puro marketingestrela b etenganação".
"O pulmão não é o trato digestivo para receber vitaminas. O pulmão foi feito para receber ar e, quanto mais puro, melhor. As micro e nano partículas podem causar um processo inflamatório e, nos casos mais graves, pode até precisar intubar o paciente", diz.
Na propaganda do vaporizadorestrela b etessências vendido como saudável, a modelo diz que a absorçãoestrela b etnutrientes é feita pela mucosa durante a inalação do vapor produzido a baixas temperaturas.
O pneumologista do hospital Sírio-Libanês André Nathan disse que desconhece qualquer estudo que indique a absorçãoestrela b etvitaminas pelo sistema respiratório humano.
"Ele não foi desenhado para isso e não conheço nenhum estudo sobre essa essa viaestrela b etabsorçãoestrela b etvitamina", afirma à reportagem.
Após a grande repercussão do vídeo, a empresa IZ Health desativou todas as contas que tinha nas redes sociais. A reportagem tentou entrarestrela b etcontato para ouví-los sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
A BBC News Brasil não encontrou nenhum indícioestrela b etque a empresa IZ Health funcione no Brasil, como um CNPJ, site oficial ou canal para contato. Também não há informação se ela tem sedeestrela b etoutro país ou se os produtos oferecidos foram fabricados sob demanda a pedidoestrela b etoutra empresa ou pessoa física.
Procurada, a Anvisa informou que "a resolução RDC 46/2009 proíbe os dispositivos eletrônicos para fumar". Segundo o órgão, o texto "se aplica para quaisquer acessórios e refis destinados ao usoestrela b etqualquer dispositivo eletrônico para fumar".
A Anvisa informou ainda que "se desconhece o perfilestrela b ettoxicidade das substâncias empregadas nos dispositivosestrela b etquestão considerando a utilização por meioestrela b etvaporização".
De acordo com a agência, "as formas farmacêuticas que podem ser utilizadasestrela b etsuplementos alimentares são aquelas destinadas à administração e ingestão oral, ou seja, pela boca".
'Apenas ar'
Jaqueline Scholz, que é médica e pesquisadora do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdadeestrela b etMedicina da USP, afirma que não é recomendada a ingestãoestrela b etmedicamentos ou suplementos por meio da inalação. Ela diz à reportagem que as exceções são pacientes com problemas respiratórios, como os asmáticos.
"O sistema respiratório serve para você receber apenas ar. Excetoestrela b etsituações bem restritas e até desesperadoras, quando você não consegue um acesso periférico, por exemplo", afirma a médica da USP à BBC News Brasil.
Scholz afirma que, mesmo que seja retirada do ar, a propaganda já fez "estragos enormes" por convencer pessoasestrela b etque o produto pode causar benefícios à saúde.
Ela diz que é justamente o oposto e que a inalação por meio dos vaporizadoresestrela b etessências pode ser ainda mais prejudicial que o cigarro.
"Em primeiro lugar porque não é vapor, é aerossol. Vapor é água apenasestrela b etágua. E o aerossol contém micropartículas que atravessam os alvéolos. Elas agridem nossas membranas, que são ultrafinas, e podem causar graves inflamações. O cigarro eletrônico tem baterias que geram uma quantidadeestrela b etnanopartículas muito maior do que o cigarro convencional", diz a médica.
Para ela, os responsáveis pela empresa devem ser identificados e responsabilizados, assim como as redes sociais que permitiram a veiculação do conteúdo.
Ela também defende que a veiculaçãoestrela b etprodutos falsos deveria ser combatida da mesma maneira que a disseminação das fake news nas redes sociais.
"Quando você inala algo que contém uma partícula ultra pequena, ela ganha a corrente sanguínea e pode infeccionar o pulmão, desencadeando um quadroestrela b etasma aguda. Não recomendo inalar nada. Você pode inalar metal pesado, níquel e cobre. Materiais cancerígenos que podem ser absorvidos pelo organismo."
Ela resume que o discurso do vaporizadorestrela b etessências rotulado como saudável é "mais um artifício da indústria do cigarro eletrônico, junto com as cores e aromas, usado para atrair os mais jovens".