Covid: como proteger criançasportingbet é bomaté 5 anos, que ainda não pode tomar vacina:sportingbet é bom

"Esses números da covid ultrapassam,sportingbet é bomlonge, os registrossportingbet é bomqualquer outra doença infecciosa que também provoca mortes nessa faixa etária", compara o médico Marcelo Otsuka, coordenador do Comitêsportingbet é bomInfectologia Pediátrica da Sociedade Brasileirasportingbet é bomInfectologia.

Veja a seguir cinco passos para aumentar a proteção daqueles que ainda não têm acesso às vacinas.

1. Vacinar o resto da família

Os imunizantes contra a covid-19 estão disponíveis para crianças com maissportingbet é bomcinco anos, adolescentes, adultos e idosos.

Dos 5 aos 17 anos, são preconizadas duas doses. Entre os 18 e os 79, é necessário tomar um reforço (também chamadosportingbet é bomterceira dose). Já para quem passou dos 80, o Ministério liberou recentemente a aplicaçãosportingbet é bomuma quarta dose da vacina.

E estar com o esquema vacinalsportingbet é bomdia traz uma proteção indireta aos pequenos: o fatosportingbet é bomo entorno dessa criança estar mais resguardado já diminui o riscosportingbet é bomque ela tenha contato com o coronavírus.

"Isso é o que chamamossportingbet é bomestratégia casulo: quando não há doses disponíveis para crianças, vacinamos todos os familiares e contatos próximos para que esses indivíduos não transmitam o vírus para elas", explica a pediatra Heloisa Giamberardino, chefe do Serviçosportingbet é bomEpidemiologia, Imunizações e Controlesportingbet é bomInfecção do Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná.

Essa prática já era comum bem antes da pandemia, como uma maneirasportingbet é bomlivrar os recém-nascidos da coqueluche, uma doença respiratória provocada pela bactéria Bordetella pertussis.

Os médicos recomendam que pais, mães, irmãos, avós e todo mundo que vai ter contato frequente com o bebê recebam a vacina que evita o contágio com esse micro-organismo, uma vez que as doses só começam a ser aplicadas a partir do segundo mêssportingbet é bomvida.

Contra o coronavírus, essa estratégia não é 100% infalível, mas pode ajudar.

2. Usar máscaras adequadas

Engana-se quem pensa que crianças menores não se acostumam ou rejeitam completamente esse equipamentosportingbet é bomproteção.

"Elas são capazessportingbet é bomentender a importânciasportingbet é bomusar máscaras. Cabe aos adultos orientá-las sobre como fazer isso da melhor maneira", diz Otsuka.

O infectologista pediátrico destaca que existem modelos adequados para os mais jovens. "Temos à disposição máscaras específicas para crianças a partirsportingbet é bomdois anos, que filtram bem, se encaixam melhor no rosto e vedam as entradas e saídassportingbet é bomar", aponta.

O ideal é que elas sejam usadas o tempo todosportingbet é bomlugares fechadossportingbet é bomque há interação com outros indivíduos que não fazem parte do convívio diário, como os colegassportingbet é bomescola na salasportingbet é bomaula.

3. Organizar recreio, chegada e saída das escolas

Dentro do possível e da realidadesportingbet é bomcada família, o ideal é evitar o transporte público na ida ou na volta das atividades escolares.

"Os transportes coletivos representam um risco a mais, já que a criança vai estarsportingbet é bomcontato com muita gente diferente num lugar fechado", explica Otsuka.

"Se possível, deve-se dar preferência ao transporte individual ou com mais distanciamento e um menor númerosportingbet é bompessoas [como as vans escolares]", complementa o especialista.

Pais e tutores também podem tentar conversar com a direção das escolas para que seja adotado um escalonamento nos horáriossportingbet é bominício e término das aulas — assim, evita-se aglomerações e encontros entre as diferentes turmas na entrada ou na saída.

"O mesmo esquemasportingbet é bomdivisãosportingbet é bomtempo pode ser adotado na hora do recreio, e as crianças podem ser orientadas a não compartilhar o lanche com os colegas", acrescenta Giamberardino.

4. Arejar bem a salasportingbet é bomaula

O avanço da ciência nos últimos dois anos mostrou que partículas minúsculassportingbet é bomsaliva que contém o coronavírus ficam suspensas no ar por algum tempo, períodosportingbet é bomque elas podem ser aspiradas pelo nariz e pela boca e iniciam um novo ciclosportingbet é bominfecção.

Esse tempo que o patógeno fica "flutuando" num ambiente depende, principalmente, da circulação do ar.

Em lugares abertos, essa trocasportingbet é bomar acontece constantemente, o que diminui bastante o riscosportingbet é bomter contato com o vírus.

Já nos locais fechados, essa substituição do ar é mais demorada, o que permite ao agente microscópico permanecersportingbet é bomsuspensão no ambiente por mais tempo. Isso, porsportingbet é bomvez, aumenta a probabilidadesportingbet é bominfecção.

Mas existem algumas maneirassportingbet é bomreduzir bem esse risco na salasportingbet é bomaula. "Primeiro, é preciso deixar portas e janelas sempre abertas, para aumentar a circulação do ar", orienta Otsuka.

Se a sala tiver ventiladores, vale mantê-los ligados o tempo todo. Isso ajuda a dispersar aquelas pequenas gotículassportingbet é bomsalivasportingbet é bomsuspensão.

"Caso a escola conte com sistemasportingbet é bomar condicionado, é importante lembrarsportingbet é bomtrocar o filtro do equipamento dentro dos prazos estabelecidos pelo fabricante", complementa o infectologista pediátrico.

A ventilação não só diminui o riscosportingbet é bomter covid, massportingbet é bomtodas as outras doenças infecciosas que acometem o sistema respiratório, como gripe e resfriado.

5. Não sair se apresentar sintomas

Caso a criança comece a sentir qualquer incômodo típicosportingbet é bomcovid, gripe ou resfriado (nariz escorrendo, tosse, febre, dores…), a recomendação é não levá-la à escola ou qualquer outra atividade externa.

Isso evita que os vírus sejam transmitidos para outras pessoas e criem novas cadeiassportingbet é bomcontágio na comunidade.

"Essa é uma recomendação muito importante que, espero, seja adotadasportingbet é bomforma permanente por todos os pais e responsáveis mesmo quando a pandemia acabar", pontua Otsuka.

É claro que manter o filhosportingbet é bomcasa demanda uma mudançasportingbet é bomrotina e exige uma compreensãosportingbet é bomtodo o sistemasportingbet é bomensino e do localsportingbet é bomtrabalho dos pais.

Os especialistas indicam discutir com os representantes da escola alguns cenáriossportingbet é bomque a criança precisa ficar afastada. Assim, dá pra pensar, por exemplo,sportingbet é bomalgumas atividades que a criança com sintomas façasportingbet é bomcasa nos diassportingbet é bomque não puder ir às aulas.

Vem vacina por aí?

Existe a possibilidadesportingbet é bomque a CoronaVac, imunizante desenvolvido pela farmacêutica Sinovac e pelo Instituto Butantan,sportingbet é bomSão Paulo, fique disponível para crianças brasileirassportingbet é bom3 a 5 anos nas próximas semanas.

O Butantan fez um pedido para a liberação da vacina na Agência Nacionalsportingbet é bomVigilância Sanitária (Anvisa) e o processosportingbet é bomanálise estásportingbet é bomandamento.

No dia 22sportingbet é bommarço, a Anvisa realizou uma reunião com representantessportingbet é bomdiversas instituições, como a Sociedade Brasileirasportingbet é bomPediatria e a Associação Brasileirasportingbet é bomSaúde Coletiva, para discutir os dados apresentados.

Não há uma perspectivasportingbet é bomquando deve sair uma resposta para o pedido, mas a agência diz que "os técnicos da Anvisa continuam trabalhando no processo".

A CoronaVac já é utilizada amplamente na imunizaçãosportingbet é bomcrianças menoressportingbet é bompaíses como Chile e China.

No exterior, há discussões e estudos que também avaliam a vacina da Pfizer e a da Moderna nos pequenos, mas sem nenhuma definição sobre o uso desses produtossportingbet é bomlarga escala nesta faixa etária.

A médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileirasportingbet é bomImunizações (SBIm), destaca que a análise criteriosa da Anvisa é essencial para "dar segurança às famíliassportingbet é bomque há critérios e um trabalho sério para a aprovação das vacinas contra a covid-19".

"Isso, inclusive, derruba o argumento falaciososportingbet é bomque os imunizantes seriam experimentais e não têm segurança comprovada", diz.

Ballalai também chama a atenção para o impacto que a covid-19 teve no público infantil. "Não estamos falandosportingbet é bomuma doença leve ou com risco negligenciável nas crianças", alerta.

"E a vacinação é essencial para diminuir os quadros graves, as hospitalizações e as mortes por covidsportingbet é bomqualquer faixa etária", conclui a especialista.

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