D. Pedro 1º: como personalidade 'explosiva' do monarca moldou a história do Brasil:mozzart freebet

O imperador brasileiro D. Pedro 1º

Crédito, Universal History Archive

Foi o imperador que contestou ideais do poder absoluto da monarquia, ao mesmo tempo que governoumozzart freebetmodo despótico e violento.

Tomou decisões com coragem e responsabilidademozzart freebetepisódios dramáticos e cruciais, mas também foi o homem que sujeitou Dona Leopoldina - esposa, imperatriz e elemento importante no processomozzart freebetindependência - a uma longa e cruel humilhação pública.

Quem foi D. Pedro 1º

D. Pedro 1º nasceumozzart freebetPortugal no anomozzart freebet1798. Uma épocamozzart freebettransição histórica,mozzart freebetque os ideais da Revolução Francesa e o abalo provocadomozzart freebetreinos europeus continuavam a ganhar tração.

Portugal já era um império colonial decadente, tinha perdido a força marítimamozzart freebetséculos antes e sofria com problemas políticos e econômicos.

D. João 6º, retratado por historiadores como um mandatário indeciso e vacilante, havia assumido efetivamente o poder no final do século 18 com a mortemozzart freebetseu irmão mais velho e a deterioração do estado mental da rainha, Maria 1ª.

Embarque da família real portuguesa para o Brasilmozzart freebetpintura atribuída a Nicolas-Louis-Albert Delerive

Crédito, Museu Nacional dos Coches

Legenda da foto, Embarque da família real portuguesa para o Brasilmozzart freebetpintura atribuída a Nicolas-Louis-Albert Delerive

A ascensãomozzart freebetNapoleão Bonaparte e seu ímpeto expansionista pelo continente europeu, no início do século seguinte, levaram D. João 6ª a uma fuga caóticamozzart freebetPortugal - a corte e a infraestrutura real foram amontoadas às pressasmozzart freebetnavios e parte da comitiva foi apedrejada pela população no caminho para o porto.

O importante episódio da história brasileira conhecido como a vinda da família realmozzart freebet1808 também representou uma situação inédita na trajetória da Europa: pela primeira vez, um rei do continente colocava os pés no "Novo Mundo".

O príncipe Pedro, filhomozzart freebetD. João 6º com a espanhola Carlota Joaquina, tinha 9 anos quando aportou no Brasil.

Destacou-se na adolescência por cultivar atividades físicas, gostarmozzart freebettrabalhos manuais e pela inclinação musical. Aprendeu vários instrumentos como flauta, violino e fagote.

Apesarmozzart freebetser retratado muitas vezes como um imperador pouco sofisticado, D. Pedro 1º se tornaria compositor erudito.

Escreveu a melodia do Hino da Independência, que tem letramozzart freebetEvaristo da Veiga ("Já podeis da pátria filhos..."), e teve peçamozzart freebetabertura apresentada no fim da vidamozzart freebetParis por Rossini, autor da famosa ópera O Barbeiromozzart freebetSevilha.

No entanto, segundo o livro Dom Pedro Empereur du Brésil, Roimozzart freebetPortugal (Dom Pedro Imperador do Brasil, Reimozzart freebetPortugal,mozzart freebetfrancês),mozzart freebetDenyse Dalbian, jornais da capital francesa ironizaram o já ex-imperadormozzart freebet1831 dizendo que os brasileiros pedirammozzart freebetabdicação por causa da qualidade da música.

Mas,mozzart freebetfato, a juventude passada no Riomozzart freebetJaneiro imperial ajudou a forjar a imagem do D. Pedro 1º impulsivo e dado a fortes emoções.

O então príncipe sofreu diversos acidentes ao pilotar carruagensmozzart freebetalta velocidade que resultarammozzart freebetlesões e costelas quebradas. Por outro lado, tornou-se um excelente cavaleiro. Também já sofria os ataques epiléticos que perdurariam ao longo da vida.

Os registros históricos falammozzart freebetuma "vivência indisciplinada" do príncipe e distantemozzart freebetquestões políticas e administrativas até seus 19 anos.

As novas ideias que provocavam mudanças dramáticas na Europa e nos Estados Unidos, no entanto, já fermentavam na cabeça do jovem monarca. Era o D. Pedro "liberal", ou seja, contrário à velha ordem absolutista.

"Boa parte dessas ideias liberais,mozzart freebetcontraposição aos ideais absolutistas, chegaram, não só à Europa, mas à América, trazidos pela Revolução Francesa e pela chamada Era Napoleônica, quando os direitos dos homens e dos cidadãos mudarammozzart freebetboa parte da Europa invadida por Napoleão Bonaparte", afirma o escritor e pesquisador Paulo Rezzutti, autormozzart freebetD. Pedro - A História Não Contada (Leya, 2015).

Ao menos enquanto um ideal, o monarca demonstrou apoio à causa abolicionista. Em um texto apócrifo que tem a letramozzart freebetD. Pedro 1º e está no arquivo do Museu Imperialmozzart freebetPetrópolis (RJ) é afirmado que "todo senhormozzart freebetescravo desde pequeno começa a olhar o seu semelhante com desprezo" e "eu sei que o meu sangue é da mesma cor que o dos negros".

Segundo Rezzutti, "era um mundo novo, com ideias e atitudes e uma forma novamozzart freebetse pensar que ia contra as formas políticas anteriores".

Um pensamento avançado para um integrantemozzart freebetuma monarquia da época, embora a corte imperial não abrisse mão da escravidão para atendê-la.

Agitações

Entre meados da décadamozzart freebet1810 e o começo do anomozzart freebet1821, a quedamozzart freebetNapoleão e as consequentes mudanças e agitações políticas na Espanha emozzart freebetPortugal (tutelado pela Inglaterra) colocaram pressão sobre a família imperial.

A população lusitana pedia a volta da família real a Lisboa, a obediência a uma Constituição ainda a ser escrita (e com menos poderes para o rei) e a reversão das condições mais privilegiadas que o Brasil recebeu como sede do império.

A esse cenário complicado somavam-se movimentos independentistas no Nordeste brasileiro, que poderiam fracionar o território.

D. João 6º decidiu embarcar para Portugalmozzart freebetabrilmozzart freebet1821.

D. Pedro 1º e Dona Leopoldinamozzart freebetpinturamozzart freebetArnaud Pallière

Crédito, Domínio Público

Legenda da foto, D. Pedro 1º e Dona Leopoldinamozzart freebetpinturamozzart freebetArnaud Pallière

D. Pedro 1º permaneceu no país com Dona Leopoldina, filha do imperador da Áustria, com quem havia se casado alguns anos antes. A união entre os Habsburgos e a Casamozzart freebetBragança era um passo fundamental para um projetomozzart freebetpoder na época.

Na juventude, a imperatriz brasileira foi amiga do compositor austríaco Franz Schubert e conviveu com o escritor alemão Goethe. Essa bagagem cultural foi transmitida ao marido D. Pedro 1º, que lamentava não ter recebido instrução melhor.

Leopoldina ajudou o marido com conselhos e análises pragmáticas no processo que resultou na independência do país.

Um exemplo foi seu papel na articulação, junto a José Bonifácio, do "Fico"mozzart freebetD. Pedro, que havia sido instado a voltar a Portugal e oficializar assim o retorno do Brasil à condiçãomozzart freebetcolônia.

Antes do retorno a Portugal, por sinal, D. João 6º disse: "Pedro, se o Brasil se separar, antes seja por ti, que me hásmozzart freebetrespeitar do que para algum desses aventureiros".

Esse cenário influenciou D. Pedro 1º até o momento da notória frase "como é para o bemmozzart freebettodos e felicidade geral da nação, estou pronto: diga ao povo que fico", publicadamozzart freebetum edital do Senadomozzart freebet10mozzart freebetjaneiromozzart freebet1822 - e não proferida no dia anterior como se pensa popularmente.

O processomozzart freebetindependência se firmou.

Caráter explosivo

D. Pedro 1º escutava conselhosmozzart freebetpessoas como D. Leopoldina e José Bonifácio, mas, como se fixou a imagem popular, tinha um caráter explosivo.

Rezzutti lembra que "ele não pensou duas vezesmozzart freebetcombater diretamente a divisão militar portuguesa que se levantou contra os cariocas após o Dia do Fico".

"Certamente, o temperamento exaltado e impulsivomozzart freebetD. Pedro 1º, totalmente diverso do temperamentomozzart freebetseu pai, contribuiu para o avanço da causa dos brasileiros", analisa Isabel Lustosa, autoramozzart freebetD. Pedro I: Um Herói sem Nenhum Caráter (Cia. das Letras, 2006).

"Apesarmozzart freebetnão ser exatamente um homem ilustrado, era inteligente e sabia ouvir as pessoas mais preparadas", complementa a historiadora.

No 7mozzart freebetSetembro, D. Pedro 1º recebeu o comunicado das Cortes portuguesas (uma assembleia representativa da época) com novas medidas que incluíam a prisãomozzart freebetmembros do governo e a renovação da exigênciamozzart freebetque o príncipe voltasse a Lisboa. Logo partiu para a reação.

De acordo com o relato do padre Belchior, que estava junto no momento da proclamação, D. Pedro 1º disse: "As cortes me perseguem, chamam-me com desprezomozzart freebetrapazinho e brasileiro. Pois verão agora quanto vale o rapazinho" -mozzart freebetoutra menção ao apelido jocoso usado pelos adversáriosmozzart freebetPortugal.

O padre descreve a cena contando que D. Pedro 1º arrancou do chapéu o laço azul e branco, símbolomozzart freebetPortugal como nação, e disse: "Laços fora soldados. Viva a Independência, a liberdade e a separação do Brasil!".

Quadromozzart freebetFrançois-René Moreaux que retrata a proclamação da independência brasileira

Crédito, Biblioteca Nacional

Legenda da foto, Quadromozzart freebetFrançois-René Moreaux que retrata a proclamação da independência brasileira

Segundo o religioso, "D. Pedro embainhou a espada" e declarou: "Brasileiros, a nossa divisamozzart freebethojemozzart freebetdiante será Independência ou Morte!".

Paulo Rezzutti diz que D. Pedro 1º era "intempestivo", mas "não era burro". "Ele já sabia que o caminho do rompimento seria inevitável para a manutenção da autonomia do Brasil."

A narraçãomozzart freebettom heroico do 7mozzart freebetSetembro que é feita pelo padre Belchior inclui uma passagemmozzart freebetfama anedótica: D. Pedro viveu esse dia crucial afetado "por uma disenteria que o obrigava a todo momento a apear-se para prover".

O historiador Otávio Tarquíniomozzart freebetSousa relata que "A 7 (de Setembro) voltava o príncipe da terra dos Andradas e dos Gusmões (a cidademozzart freebetSantos), num estadomozzart freebetsaúde que, embora sem nenhuma gravidade, por certo o aborrecia. A mudançamozzart freebetalimentação, um golemozzart freebetágua menos pura, fosse o que fosse, a verdade é que suas funções intestinais acusavam distúrbios impertinentes, que o obrigavam a alterar o ritmo da marcha, a separar-se da comitiva,mozzart freebetparadas incoercíveis".

Assumidos os títulosmozzart freebetprimeiro imperador brasileiro e "defensor perpétuo" do país, D. Pedro 1º viveu um período curtomozzart freebetaclamação pós-independência. Menosmozzart freebetum ano depois, entrariamozzart freebetchoque com opositores e, mais tarde, até apoiadores, como José Bonifácio.

Vida amorosa atribulada

Além da atuação política, a atribulada vida amorosa e sexualmozzart freebetD. Pedro I ganharia atenção do público.

Conhecido por um grande númeromozzart freebetcasos com mulheres da corte desde cedo, o imperador agora viviamozzart freebetforma cada vez mais aberta a intensa relação com a amante Domitilamozzart freebetCastro Canto e Melo, que se tornaria a Marquesamozzart freebetSantos.

"A favorita do imperador" ganhava não apenas presentes caríssimos como também títulosmozzart freebetnobreza, possesmozzart freebetterrenos e controlava, junto com seus parentes, o tráficomozzart freebetinfluência para quem precisavamozzart freebetfavores na burocracia real.

Domitilamozzart freebetCastro Canto e Melo, a Marquesamozzart freebetSantos,mozzart freebetpinturamozzart freebetFrancisco Pedro do Amaral

Crédito, Museu Histórico Nacional

Legenda da foto, Domitilamozzart freebetCastro Canto e Melo, a Marquesamozzart freebetSantos,mozzart freebetpinturamozzart freebetFrancisco Pedro do Amaral

"Domitila teve a inteligênciamozzart freebetusar um hábito real que estavamozzart freebetdesuso na Europa. Até a Revolução Francesa, reis com suas 'favoritas' eram um sinalmozzart freebetvirilidade,mozzart freebetum monarca potente. Depois virou um sinônimomozzart freebetdecadência e fragilidade", diz a historiadora Mary del Priore, que escreveu A Carne e o Sangue - A Imperatriz D. Leopoldina, D. Pedro I e Domitila, a Marquesamozzart freebetSantos (Rocco, 2012).

"Não é à toa que D. Pedro terá caricaturas espalhadas no Rio emozzart freebetSalvador 'montado' por Domitila."

As cartas trocadas entre D. Pedro 1º e Domitila mostravam um grande envolvimento amoroso, eram assinadas com apelidos como "Demonão" e "Fogo Foguinho" e temperadas com detalhes eróticos dirigidas a "Titília".

Os privilégios e as vantagens dadas a Domitila chegaram a tal ponto que ela circulava e até viajava ao ladomozzart freebetD. Leopoldina quando toda a corte tinha clareza do status das mulheresmozzart freebettorno do imperador.

"Leopoldina foi certamente molestada psicologicamente", afirma Del Priore. A primeira imperatriz brasileira morreumozzart freebet1826, aos 29 anos. Correspondência para o império austríaco cita "estado convulsivo" da imperatriz antes dos momentos finais.

A Marquesamozzart freebetSantos virou, ao final, uma inconveniência política para D. Pedro 1º. Entre idas e vindas, ele encerrou o relacionamento. Numa carta, diz a ela: "Eu te amo, mas amo mais a minha reputação".

"Tu não hásmozzart freebetquerer a minha ruína nem a ruínamozzart freebetteu e meu país."

Crise política e abdicação

Apesarmozzart freebetsaudado pela simpatia às ideias liberais e espírito reformista do absolutismo, D. Pedro 1º suspendeu direitos da populaçãomozzart freebetprovíncias brasileiras.

Integrantesmozzart freebetmovimentos separatistas foram presos, deportados ou executados.

Abdicaçãomozzart freebetD. Pedro Imozzart freebetpinturamozzart freebetAuréliomozzart freebetFigueiredo

Crédito, Biblioteca Nacional

Legenda da foto, Abdicaçãomozzart freebetD. Pedro Imozzart freebetpinturamozzart freebetAuréliomozzart freebetFigueiredo

"Pode-se dizer que ele foi sempre um homem dividido. Entre ser brasileiro e ser português e entre ser liberal e ser absolutista. Mas também pode-semozzart freebetconsiderar que ele foi um sucesso dentro dessa contradição pois fundou o Brasil como estado independente e manteve a dinastia Bragança no trono dos dois países", diz Isabel Lustosa.

Em maiomozzart freebet1823, quando a Assembleia Geral começou os trabalhos para elaborar uma carta constitucional, D. Pedro 1º leu um discurso com o seguinte trecho: "Aceitarei e defenderei a Constituição, se for digna do Brasil emozzart freebetmim".

A sugestãomozzart freebetque a palavra final sobre o texto teria que ser do imperador marcou uma disputamozzart freebetanos com parlamentares e outros atores políticos. D. Pedro 1º, mais tarde, dissolveria com um decreto a Assembleia Constituinte por ver, segundo ele, "a pátriamozzart freebetperigo".

A decisão acirrou ânimos entre brasileiros e portugueses residentes no país e contrastava com a imagemmozzart freebetmonarca reformador e simpático aos ideias liberais que se espalhava no exterior.

"Ao mesmo tempomozzart freebetque ele foi o campeão do liberalismo na Europa, aqui ele deixou diversas lembrançasmozzart freebetseus arroubos, quando ele mandou fechar a Assembleia Constituinte e ele mesmo outorgou uma constituição para o Brasil, mais liberal que aquela que a Assembleia estava fazendo que, por outro lado, incluía o Poder Moderador permitindo ao imperador nomear seu próprio ministério sem interferência do Parlamento", explica Rezzutti.

Quando o conflito acerca da carta emozzart freebetseu gabinetemozzart freebetministros recrudesceu, o monarca declarou: "Prefiro abdicar a aceitar imposições violentas contrárias à Constituição".

E também disse : "Entre mim e o Brasil tudo está acabado e para sempre". No entanto, fez diversas manifestações com afeto sobre o país até o fim da vida.

O imperador oficialmente abriu mão do trono brasileiro, que passava para o filho Pedro, com 5 anos nesse momento. O país seria governado por uma regência até que o menino completasse 15 anos.

Casamentomozzart freebetD. Pedro I com D. Améliamozzart freebetLeuchtenberg

Crédito, Universal History Archive

Legenda da foto, Casamentomozzart freebetD. Pedro I com D. Améliamozzart freebetLeuchtenberg

Após a abdicação, D. Pedro 1º foi abrigadomozzart freebetnavios estrangeiros na Baía da Guanabara, auxiliada pelas embaixadas da França e da Inglaterra. O primeiro destino com a nova esposa, D. Améliamozzart freebetLeuchtenberg, seria a região francesa da Normandia.

A batalha final

D. Pedro 1º, no entanto, se estabeleceriamozzart freebetParis. E a recepção na França marcou uma grande diferençamozzart freebetrelação ao que o ex-imperador havia vivido nos últimos anos no Brasil.

D. Pedro 1º era celebrado como exemplomozzart freebetmonarca europeu com ideias modernas. Foi acolhido por Luís Filipe 1º, o "rei-cidadão", e frequentava a vida cultural parisiense e convescotes da alta sociedade.

Apesar da rotina festiva, D. Pedro 1º tinha o projetomozzart freebetrecuperar o podermozzart freebetPortugal, agora nas mãos do irmão mais novo, D. Miguel - este visto na política europeia como alguém que estava promovendo uma retomada absolutista.

Para isso, liderou um plano considerado quase quixotescomozzart freebetque arregimentou, entre portugueses exilados e mercenários, uma forçamozzart freebetcercamozzart freebet8 mil homens. Do outro lado, as forçasmozzart freebetD. Miguel somavam 80 mil. O equipamentomozzart freebetguerra do lado "liberal" também era parco emozzart freebetqualidade ruim.

D. Pedro 1º, no entanto, superou o prognóstico largamente desfavorável e conseguiu tirar D. Miguel do poder.

É contabilizado como fator da vitória da desacreditada campanha a liderança do ex-imperador brasileiro emozzart freebetatuação na frentemozzart freebetbatalha, cavando trincheiras e circulando próximomozzart freebetbombas e tiroteios.

O trono português iria para a filha Maria da Glória,mozzart freebet15 anos, que se tornaria a rainha Maria 2ª. Quando D. João 6º morreu,mozzart freebet1826, D. Pedro 1º estava sob forte desconfiançamozzart freebetque estava deixandomozzart freebetlado os assuntos brasileirosmozzart freebetnomemozzart freebetum interesse na Coroa portuguesa - alémmozzart freebetum desencadear um processo que poderia acabarmozzart freebetuma temida reunificação. Assim, seguiu o conselhomozzart freebetrenunciar.

"A coerência maior damozzart freebetluta contra o absolutismo é ele ter abdicadomozzart freebetduas coroas e lutado contra o irmão, campeão dos absolutistas portugueses, para colocar amozzart freebetfilha, D. Maria 2ª, no tronomozzart freebetPortugal e fazer valer a constituição que ele deu ao paísmozzart freebet1826", diz Rezzutti.

Ao final da batalha pela retomada do podermozzart freebetPortugal, D. Pedro 1º se viu com crisesmozzart freebetfaltamozzart freebetar e tuberculoso. Morreumozzart freebet24mozzart freebetsetembromozzart freebet1834, aos 35 anos.

Segundo o escritor António Felicianomozzart freebetCastilho, as ruasmozzart freebetLisboa ficaram "inundadasmozzart freebetportugueses" enquanto a carruagem seguia com o corpo do monarca.

Os restos mortais voltaram ao Brasilmozzart freebet1972, nos 150 anos da independência do país, e foram exumadosmozzart freebet2012 pela arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel.

As análises mostraram fraturasmozzart freebetquedasmozzart freebetcavalo e que o imperador tinha entre 1,66m e 1,73mmozzart freebetaltura.

Sua ossada está, junto com asmozzart freebetsuas duas esposas, na cripta imperial, no Parque da Independência,mozzart freebetSão Paulo.

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