Os 3 fatores que apontam quando Brasil chegará ao pico da epidemiainstagram bet7kcovid-19:instagram bet7k
"Não existe uma epidemia única no Brasil. Temos uma pandemia composta por diversas epidemias locais, com padrões diferentes", diz Márcio Sommer Bittencourt, médico do centroinstagram bet7kpesquisa clínica e epidemiológica do Hospital Universitário da Universidadeinstagram bet7kSão Paulo (USP).
Isso significa que devemos olhar a evolução do coronavírusinstagram bet7kcada Estado — ou mesmoinstagram bet7kdiferentes regiões dentroinstagram bet7kum mesmo Estado —, ainda que seja inevitável falar tambéminstagram bet7kuma média para o país.
Os cientistas também ressaltam que é mais fácil identificar o augeinstagram bet7kuma pandemia quando já passamos dela e vemos que houve uma redução consistenteinstagram bet7kalguns índices-chave, como os três listados abaixo.
O númeroinstagram bet7knovos casos e mortes por dia
O primeiro deles são as estatísticas oficiaisinstagram bet7knovos casos e mortes registrados por dia. Enquanto esses números estiverem crescendo, não dá para dizer que passamos do pico.
E a queda não pode ser pontual. Deve se manter por pelo menos duas semanas, períodoinstagram bet7kincubação do novo coronavírus e tempo que os epidemiologistas consideram suficiente para saber que não foi só uma oscilação.
Isso ainda não aconteceu no Brasil, diz Domingos Alves, professor da Faculdade Medicina da USPinstagram bet7kRibeirão Preto e colaborador do portal Covid-19 Brasil, que monitora a pandemia no país.
"Não observamos aindainstagram bet7knenhum Estado uma queda sustentada desses números."
Alves explica que a pandemia estava mais concentrada nas capitais do Brasil até o meioinstagram bet7kmaio e, desde então, passou a avançar no interior.
Isso faz com que a tendência geral do país sejainstagram bet7kpiora neste momento, diz o pesquisador.
"Os númerosinstagram bet7knovos casos e mortes não estão só aumentando. Esse crescimento também está acelerando. Nessa toada, o pico só deve ocorrer entre o meio e o finalinstagram bet7kagosto."
A taxainstagram bet7kreprodução do vírus
Um segundo índice usado por epidemiologistas para saber o rumoinstagram bet7kuma pandemia é a taxainstagram bet7kreproduçãoinstagram bet7kum vírus, também conhecida como Rt.
O nome parece complicado, mas o conceito é simples: ela indica quantas pessoasinstagram bet7kmédia são infectadas por alguém que já está contaminado pelo novo coronavírus, o Sars-CoV-2.
"O Rt indica o quanto a doença está desacelerando ou acelerando", diz Bittencourt.
Quando este índice estiver caindo e se aproximandoinstagram bet7k1, mais próximo estamos do pico da epidemia. E só podemos dizer que passamos dele quando o índice fica abaixoinstagram bet7k1 por um período consistente.
"Todos os cálculos continuam indicando que o Rt no Brasil continua acimainstagram bet7k1", diz o epidemiologista Antonio Moura da Silva, professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
O monitoramento feito por pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Rioinstagram bet7kJaneiro (PUC-RJ) indica que a taxa estáinstagram bet7kqueda desde o finalinstagram bet7kabril.
Mas os dados mais atuais apontam que ela ainda fica acimainstagram bet7k1instagram bet7kquase todos os Estados, com exceção do Amazonas (0,96), Pernambuco (0,95) e Rio Grande do Norte (0,93).
Para pensarinstagram bet7kuma reabertura, o ideal é ao menos ter a taxa controlada próximoinstagram bet7k1 ou "confortavelmente" abaixoinstagram bet7k0,8, diz Renato Coutinho, professor da Universidade Federal do ABC e integrante do Observatório Covid-19, um grupoinstagram bet7kpesquisadores que faz análises sobre a pandemia.
"Quando fizeram issoinstagram bet7kWuhan, na China, estavainstagram bet7k0,3. E, na Alemanha,instagram bet7k0,75."
Os casosinstagram bet7ksíndrome respiratória aguda grave
No Brasil, onde são feitos poucos testesinstagram bet7kcovid-19instagram bet7kcomparação com outros países, outro índice ganhou importância no acompanhamento da evolução da pandemia.
Os casosinstagram bet7ksíndrome respiratória aguda grave (srag) são notificados oficialmente pelos hospitais no Brasil desde a pandemiainstagram bet7kH1N1instagram bet7k2009.
O H1N1 afeta a respiração assim como o novo coronavírus. Quando uma pessoa procura ajuda médica, isso é registrado pelo Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Esse dado não é afetado pelos problemas ligados à baixa testagem, como a subnotificaçãoinstagram bet7kcovid-19, porque a síndrome respiratória só dependeinstagram bet7kexames clínicos para ser diagnosticada.
"Podemos olhar esse dado como um bom termômetro do que está acontecendo na pandemia", diz Marcelo Gomes, coordenador do Infogripe.
Até agora,instagram bet7k2020, foram notificados 159 mil casosinstagram bet7ksrag, quatro vezes mais do queinstagram bet7k2019. Desse total, 63 mil testaram positivo para algum vírus, e,instagram bet7k98% deles, o resultado foi o novo coronavírus.
O Infogripe aponta ainda que as epidemiasinstagram bet7kdiferentes partes do país também estãoinstagram bet7kmomentos diferentes.
Os sinais sãoinstagram bet7kestabilização no Sudeste einstagram bet7kqueda no Norte e Nordeste. Mas a epidemia está crescendo no Sul e no Centro-Oeste.
No geral, o sistema da Fiocruz indica que a tendência geral no país éinstagram bet7kestabilização das novas notificaçõesinstagram bet7ksdrag, ainda queinstagram bet7kum patamar muito acima do normal.
"Mas ainda não podemos fincar uma bandeira e dizer que chegamos ao pico, porque esse processo depende muito do que vamos fazer agora", afirma Gomes.
A flexibilização recente das medidasinstagram bet7kdistanciamento social vai facilitar o contágio enquanto o vírus ainda estiver circulando amplamente.
"E aí, o que poderia ser um pico, pode deixarinstagram bet7kser. Mas, se mantivermos essas medidas, o que é uma estabilização agora pode se transformarinstagram bet7kuma queda", diz Gomes.
"Tudo vai depender das nossas escolhas individuais e das políticas públicas."
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