'Comparando a vida que eu tinha com ainfinity bet cadastrohoje, é até difícilinfinity bet cadastrodizer qual é a melhor':infinity bet cadastro
infinity bet cadastro Aos 34 anos, a rotinainfinity bet cadastroRonaldo Serafim era bastante agitada. Como dentista, começava cedo no consultório, saíainfinity bet cadastrolá à noite para dar aula na faculdade, voltava para casa e invadia as madrugadas estudando para o mestrado. O mundo moderno exigia especializações, cursos no exterior, e trabalho, trabalho, trabalho – por isso, Serafim não parava.
Não parava e não dormia. Não havia como dar containfinity bet cadastrotudo issoinfinity bet cadastroapenas 24 horas e, sendo assim, a estratégia dele era reservar apenas três ou quatro horinhas diárias para o sono. Até que um dia, na volta para casainfinity bet cadastrouma madrugada após um dia cheio, ele dormiu ao volante e sofreu um acidente grave.
“Eu estava com tanto sono que, um minuto antes do acidente, eu tirei o cintoinfinity bet cadastrosegurança. Estava chegandoinfinity bet cadastrocasa. Só deu tempoinfinity bet cadastrosegurar no volante. No sono você não raciocina. Quando bati, eu fui projetado para o painel do carro, e aí fraturei entre a sexta e sétima vértebra da medula”, contou à BBC Brasil.
Após o acidente,infinity bet cadastroagostoinfinity bet cadastro2009, Serafim passou cercainfinity bet cadastro40 dias no hospital e saiu deleinfinity bet cadastromaca, tetraplégico, sem mexer nada das pernas, das mãos e do abdômen, e com apenas algum movimento no punho e nos ombros.
Foi no Centroinfinity bet cadastroReabilitação Sarah, no Rioinfinity bet cadastroJaneiro, que Serafim entendeu que poderia ter uma vida “normal” com uma rotina diferente, porém não menos prazerosa.
“Durante a reabilitação, tem um pessoal que te mostra tudo o que você pode fazer. Lá eu vi que era possível ir para uma academia malhar, conheci o esporte que pratico hoje, o rúgbiinfinity bet cadastrocadeirainfinity bet cadastrorodas. E aprendi que eu poderia pintar”, afirmou.
Serafim usou seu conhecimentoinfinity bet cadastropróteses dentárias para moldar um adaptador que o permitisse pintar. Hoje, ele consegue finalizar um quadroinfinity bet cadastroquestãoinfinity bet cadastrodias e tem evoluído cada vez mais eminfinity bet cadastrotécnica. “Você cria dispositivos que vão te dando novas possibilidades. Acho até que hoje eu consigo pintar melhor do que antes. Você reencontra caminhos interessantes”, diz.
“Se existisse uma super cura, eu não voltava para a Odontologia. Eu me profissionalizariainfinity bet cadastroartes plásticas. O acidente me fez enxergar que muitas vezes a gente faz opções porque a gente se escraviza com a rotina, se escraviza com a vida financeira. Não é que o dinheiro manda na gente, mas a gente pensa muito no fator dinheiro antes dos nossos sonhos.”
Reportagem: Renata Mendonça
Filmagem e edição: Ana Terra