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Presos reduzem pena lendo e escrevendo resenhas literárias no presídio:aviator bet365
Em 2013, o Conselho Nacionalaviator bet365Justiça (CNJ) publicou uma portaria que autoriza juízes a diminuir penas dos presidiários que escrevam sobre os livros que leem.
Segundo o Ministério da Justiça, nesse período já foram escritas maisaviator bet3656.000 resenhas - 5.700 pessoas já participaram. Para cada texto, um detento pode se livraraviator bet365quatro dias na cadeia - ele pode escrever uma por mês e 12 por ano.
No Centroaviator bet365Detenção Provisóriaaviator bet365Hortolândia, no interioraviator bet365São Paulo, cercaaviator bet36530 presos participamaviator bet365uma rodaaviator bet365leitura duas vezes por semana. Na oficina, eles falam sobre as obras que estão lendo e aprendem a escrever uma resenha.
"Primeiro ensino o que é um personagem, um protagonista, uma narrativa. Depois o que é um narradoraviator bet365primeira pessoa", diz Elisande Quintino, coordenadora pedagógica do presídio. "A escrita é uma desconstrução do medo, porque todos nós temos medoaviator bet365escrever. O primeiro auxílio que dou serve para quebrar essa barreira.""
Depois, os textos são enviados a um juiz, que pode ou não autorizar o benefício.
O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mundo, perdendo apenas para os Estado Unidos, China e Rússia. Em 2014, havia 622 mil pessoas nas cadeias, segundo o Levantamento Nacionalaviator bet365Informações Penitenciárias, o Infopen - os dados não são atualizados há três anos.
Segundo Quintino, a literatura tem ajudado os presos a refletir sobre seus erros, alémaviator bet365melhorar o nível educacional.