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O que podemos dizer sobre o futuro das cidades no Brasil e no mundo?:king 1xbet
Para os estudiososking 1xbetcidades e planejadores urbanos - muitos dos quais estarão presentes na cúpula Habitat III - o Brasil sempre ofereceu alguns dos mais destacados casosking 1xbetestudo sobre extrema desigualdade e extraordinária inovaçãoking 1xbetcidades, agindo como um comparador central para processos urbanos similares mundo afora. É um momento, portanto,king 1xbetensinar e tambémking 1xbetaprender.
O Brasil se urbanizou cedo. Em meados do século 20, o país já tinha alcançado níveisking 1xbetconcentração populacionalking 1xbetcidades muito superiores aos vistos na Ásia e na África.
Entre 1970 e 2000, o sistema urbano absorveu maisking 1xbet80 milhõesking 1xbetpessoas.
Esse intenso processoking 1xbeturbanização gerou inúmeros exemplosking 1xbetque cidades brasileiras viraram objetoking 1xbetestudo. O planejamento modernista, a militarização das favelas, a criação das Zonas Especiaisking 1xbetInteresse Social (ZEIS) e também a observação antropológica da informalidade e o chamado 'urbanismo insurgente' são apenas alguns dos temas que põem as cidades brasileiras no focoking 1xbetpesquisasking 1xbetplanejamento urbano. Frequentemente, são casoking 1xbetestudoking 1xbetproblemas e tambémking 1xbetsoluções.
Por exemplo, mundo a fora a oferta limitadaking 1xbetmoradiasking 1xbetcidades com elevada taxaking 1xbetcrescimento populacional leva a crises habitacionais e migração forçada. No Brasil, contudo, a autoconstrução, onde moradores erguem suas próprias casas e supremking 1xbetdemanda imediata por habitação, é, ao mesmo tempo, um problema e solução. A criaçãoking 1xbetassentamentos sem adequada infraestrutura desafia autoridades locais, porém, tal enfrentamento regula a especulação imobiliária. O desafio é discutir a suspensãoking 1xbetregimes regulatórios e pensar no investimentoking 1xbetengenharia e arquitetura social, sem, contudo, levar ao crescimento insustentável das cidades.
Cúpulas e grandes eventos globais também deram visibilidade à abundante e rica tradição brasileiraking 1xbetestudos urbanos no discurso global.
Após o Brasil ter sediado a Copa do Mundo 2014king 1xbet12 capitais diferentes e as Olimpíadas no Rio, por exemplo, cidades se tornaram o foco central para todos os tiposking 1xbetglória e aflição no país: Brasília invocando o modernismoking 1xbetNiemeyer; Porto Alegre internacionalmente conhecida pelo orçamento participativo que identificou a era PT; Recife talvez injustamente associada com o vírus zika; São Paulo como um dos locais com maior concentraçãoking 1xbethelicópteros particulares per capita no mundo; e o Rio, sede do urbanismo cultural carioca que inspira artistas e invoca a ambivalênciaking 1xbetsonhos e pesadelos metropolitanos.
Depois da Copa e dos Jogos do Rio, cidades se tornam o foco para todos os tiposking 1xbetglória e aflição no país
Entraves e caminhos para cidades autônomas
Porém, uma preocupação central para as eleições que se aproximam é que a grande visibilidade das cidades brasileiras não levou necessariamente a maior habilidade dos gestores e cidadãos para determinar seu próprio futuro.
Municípios continuam a dependerking 1xbetrecursos federais para cobrir despesas locais e prefeitos precisam seguir elaborados planos regulatórios nacionais. Esforços anterioresking 1xbetdescentralização da governança urbana no Brasil - bem-recebidos por cidadãos, planejadores e pesquisadores emking 1xbetcriação - têm, sem dúvida, resultados ambíguos emking 1xbetimplementação.
O Estatuto das Cidades (2001) é um exemplo. Centradoking 1xbetplanejamento participativo (por meioking 1xbetconferências, planos diretores participativos, colegiados e projetosking 1xbetleiking 1xbetiniciativa pública), ele presenteou os cidadãos com a oportunidadeking 1xbetser parte na criação e administração da cidade.
Contudo, o Estatuto muitas vezes demanda participação local. Pequenos municípios então sofrem com poucos participantes, enquanto grandes municípios realizam eleições para limitar o númeroking 1xbetmilitantes.
Os desafiosking 1xbetverbalizar publicamente as demandas locais variam desde problemasking 1xbetauto-representação,king 1xbetque discussões podem se tornar meramente palanques para aspirantes políticos, até uma percepção compartilhadaking 1xbetameaça entre participantes que não têm casas legalizadas, empregos formais estáveis e, muitas vezes, permanecemking 1xbetsilêncioking 1xbetreuniões para evitar confrontar poderes econômicos e políticos locais.
Em tais reuniões, é comum que residentes iniciem suas falas, quando o fazem, se apresentando da seguinte forma: "Eu não sou um arquiteto, eu não sou um planejador urbano, eu não sou um político, eu não sou um geógrafo, mas eu acho que é necessário…"
Dessa forma, ver a cidade coletivamente demanda um entendimento dos diferentes entraves que limitam o potencial da cidade.
O futuro das cidades
Nesse contexto, o Economic and Social Research Council do Reino Unido,king 1xbetparceria com entidadesking 1xbetfinanciamentoking 1xbetpesquisa brasileiras, criou uma sérieking 1xbetprojetosking 1xbetpesquisa colaborativos entre pesquisadores brasileiros e britânicos que aumenta nossa capacidadeking 1xbetver a cidade brasileira, a partir da ciência global sobre cidades, para entender particularmente o Brasil metropolitano a emergir.
As pesquisas convidam a um entendimento, por exemplo, sobre a forma como as pessoas estão envelhecendo nas cidades brasileiras que são feitas pelos e para os jovens. Entender o envelhecimento no Brasil é não apenas urgente, dada a rapidez na mudança do perfil da população, mas ainda convidativo, pois, se o Brasil envelhece rápido, ele não envelhece sozinho, e cidades no mundo também enfrentam os desafiosking 1xbetenvelhecer com saúde e têm muito a ensinar.
Pesquisas urbanas também podem analisar a maneira como sistemasking 1xbettransporte podem reproduzir por décadas ambos segregação e integração social, não apenasking 1xbetáreas metropolitanas como São Paulo, como tambémking 1xbetmunicípios pouco visitados no Amazonas.
No Amazonas, por exemplo, os desafios na áreaking 1xbetsaúde vão além da ausênciaking 1xbetprofissionais qualificados ou das grandes filasking 1xbetpostosking 1xbetsaúde, o desafio é chegar até locaisking 1xbetatendimento, já que populações ribeirinhas no norte do país enfrentam isolamento.
É possível pesquisar ainda como divisõesking 1xbetgênero podem estruturar geografiasking 1xbetviolência eking 1xbetsegurança doméstica e pública, e pesquisas permitem entender sugestõesking 1xbetmulheres vítimasking 1xbetviolência para o problema que as aflige diretamente.
Ciência e tecnologia podem também auxiliar no melhoramentoking 1xbetum dos gargalos principais das cidades brasileiras, o saneamento básico. O monitoramento do saneamento por meioking 1xbetnovas tecnologias pode permitir uma melhor qualidadeking 1xbetvida e até o controleking 1xbetdoenças. Essa ciênciaking 1xbetcidades permite também compreender um dos grandes desafios para o país, a geraçãoking 1xbetalimentos, energia e água.
Como pensarking 1xbetdesenvolvimento econômico e social sem esses elementos que estão correlacionados? E pensar nesses elementos é olhar para o futuro das cidades, a forma como crianças e jovens lidam com as ameaças na ofertaking 1xbetalimentos, energia e água.
Interpretando a cidadeking 1xbettempo real
Esse esforço pode ainda ser usado para interpretar a cidadeking 1xbettempo real no momentoking 1xbetque ela se desenvolve.
Mas o futuro é um artigo defeituoso.
O horizonteking 1xbetpossibilidades futuras para a jovem mulher na favela pode focar nas próximas 24 horas. Em contraste, um moradorking 1xbetum condomínioking 1xbetluxo pode registrar seu tempoking 1xbetcarreiraking 1xbetmaneira precisa, calibrando cada década.
Assim, o desafio é reconciliar esses horizontes temporaisking 1xbetsistemas urbanos com imperativos políticos da metrópole democrática, onde futuros são medidosking 1xbetciclos que duram quatro anos.
Em nossas pesquisas, consequentemente, temos uma obrigaçãoking 1xbettornar visíveis os acordos, negociações e alternativas que as próximas eleições municipais podem gerar para o futuro das cidades do Brasil. Enquanto o futuro da cidade pode ser unicamente brasileiro, nosso entendimento éking 1xbetque esse futuro pode se beneficiarking 1xbetcolaborações que, por exemplo, explorem a diversidadeking 1xbetsistemas abertos que a cidades mundo afora trazem à tona.
king 1xbet Esse é o primeiroking 1xbetuma sérieking 1xbetartigos que será publicada pela BBC Brasilking 1xbetparceria com o Urban Transformations Network e o UK Economic and Social Research Council (UT-ESRC) sobre presente e o futuro das cidades brasileiras. Os artigos publicados não traduzem a opinião da BBC.
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