Como a Rio 2016 fez justiça a maratonista impedidosinais arbetylevar ourosinais arbety2004:sinais arbety
Ao acender a pira olímpica, na abertura dos Jogos Olímpicossinais arbety2016 no Maracanã, o ex-maratonista Vanderlei Cordeirosinais arbetyLima recebeu a maior honraria olímpica que um atleta pode receber do país-sede: o reconhecimentosinais arbetyestar entre os grandes do panteão nacional.
Muitos recordaram que a honraria era merecida desde o episódio inusitado que lhe impediusinais arbetyganhar a medalhasinais arbetyouro na maratonasinais arbetyAtenassinais arbety2004.
No 36º quilômetro dos 42 da prova, Vanderlei foi atrapalhado pelo ex-padre irlandês Cornelius Horan, que jogou-o ao chão e o fez perder uma vantagemsinais arbetycercasinais arbety30 segundos sobre os demais maratonistas.
Atônito, o paranaense ainda conseguiu se recuperar, mas passousinais arbetylíder da prova a terceiro colocado. Perdeu para o italiano Stefano Baldini e para o eritreu naturalizado americano Meb Keflezighi.
Anos depois,sinais arbety2012, Vanderlei disse à BBC Brasil que curiosamente asinais arbetymemória mais marcante naquele 29sinais arbetyagostosinais arbety2004 não foi o instante surrealsinais arbetyque foi derrubado pelo irlandês.
"Não tenho uma lembrança forte do episódio. A maior memória daquele dia foi a entrada no estádio olímpico. A conquista foi tão importante que esqueci que tinha sido atrapalhado lá atrás", declarou à BBC Brasil.
"Mesmo com aquilo, eu era a pessoa mais feliz do mundo."
Sua medalhasinais arbetybronze ainda é a melhor colocação do Brasil na história das maratonas olímpicas – e o brasileiro acabou sendo mais aplaudido, naquele dia, do que qualquer umsinais arbetyseus adversários.
Seu "espírito olímpico" – o fatosinais arbetyter retomado a corrida após ter sido atrapalhado, alémsinais arbetysua épica entrada,sinais arbetybraços abertos, no estádio olímpico, para completar a prova – lhe rendeu uma medalha especial do Comitê Olímpico Internacional.