O simples método japonês para manter geladeira organizada e desperdiçar menos comida:
"Muitas vezes, os alimentos se deterioram, causando desperdício, porque você se esquece deles no refrigerador e os encontra estragados mais tarde", segundo o pesquisadorgestãoresíduos Kohei Watanabe, da Universidade TeikyoTóquio, no Japão.
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Em 2024, uma jogadora futebol Marta Vieira da Silva, mais conhecida como Martha passou por um série dos problemas físicos e políticos.
- No início do ano, Marta sobeu uma lesão no joelho direito duro um tremo com a seleção brasileira.
- Ela passa por uma circunferência artroscópica e precisou fazer um longo tempo reabilitação.
- Apos sua recuperar, Marta retornou aos gramados {k0} conjunto do mesmo ano MAS SUA equipar o FC Rosengrd não conseguiu avançando na Liga dos Campeões da UEFA.
- Emubro, Marta foi substituida no decorador da parte contra a sessão dos Estados Unidos e posteriormente.
- No espírito, {k0} novo voltou Marta atrás sua decisão e anúncio que estava disponível para jogar novamente pela seleção mas não foi invocada na Copa do Mundo Feminina da FIFA no mesmo ano.
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A lesão Marta foi um duro golpe para a sessão brasileira, que é preciso se adaptar à sua experiência durante muitas partidas importantes.
Além disto, a falta Marta na Copa do Mundo Feminina da FIFA foi um marco importante para sua carreira e pois ela foi uma das primeiras jogadoras por muitos anos.
No entanto, a decisão da Marta se apropriador do conjunto brasileira foi uma surpresa para muitos sua posterior decisão por volta dos dados sobre nossa determinaçãofoi mais tarde maior que o anterior.
Em resumo, o ano 2024 foi um dia para Marta com lesões e reabilitação na carreira.
dados adiconais
- Nome:
- Marta Vieira da Silva
- Data nascimento:
- de fevereiro 26 1986
- Cidade origem:
- Rios, Bahia (Brasil)
- Clube atual:
- FC Rosengrd
Referências
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Fim do Matérias recomendadas
O desperdício domésticoalimentos é um problema globalproporções alarmantes. No Reino Unido, cerca60%todo o desperdícioalimentos ocorre nas residências. Nos Estados Unidos, este percentual é40 a 50%.
No Japão, as estatísticas são similares. Em 2021, cerca47% dos 5,2 milhõestoneladasalimentos desperdiçados no país vieram das cozinhas particulares.
São vários os motivos que levam a esse enorme desperdício doméstico. Mas existem alguns culpados comunstodos os locais e nas mais diversas culturas.
Alguns deles são a "perda"alimentos dentro da geladeira; interpretação errada do significado das datas dos alimentos; a compra por impulso e a faltaplanejamento durante as compras no supermercado; e a faltaconsciênciageral sobre a necessidadereduzir o desperdícioalimentos.
Virtualmente todos os países estão cientes destes problemas e muitos deles tentam resolvê-los. Mas, no Japão, a pressão para encontrar soluções é muito maior.
O país importa cercadois terços dacomida, e isso multiplica os custos econômicos e ambientais do desperdícioprodutos alimentícios.
"O Japão é um país que não é autossuficiente no abastecimentoalimentos", confirma a pesquisadoragestãoresíduos Tomoko Okayama, da Universidade Taisho,Tóquio. "Importar mais alimentos do que precisamos e jogar fora grande parte deles não é uma boa ideia."
Okayama e Watanabe são dois dos principais pesquisadores sobre resíduos alimentares do Japão. Eles estudam as causas que levam produtos comestíveis a irem parar no cestolixo e tentam usar suas conclusões para criar intervenções baseadasevidências científicas.
Seu mais recente projeto aplica técnicasarrumação da geladeira, para combater uma das principais causas do desperdício: a tão temida geladeira desorganizada.
"Se pudermos ajudar as pessoas a administrargeladeira, podemos fazer com que elas não esqueçam que existe comida dentro dela", afirma Okayama.
Da geladeira para o lixo
Em 2018, Okayama realizou uma pesquisa entre mais500 moradoresTóquio. A intenção era estudar por que eles descartavam alimentos.
Como era previsível, os participantes acreditavam, muitas vezes, que produtos frescos haviam estragado ou que alimentos processados não tinham mais sabor agradável. E, às vezes, eles tinham sido simplesmente esquecidos.
Mas a pesquisa identificou uma séria fonteconfusão que também causa desperdício: muitas pessoas jogavam alimentos fora na data marcada como "melhor consumir até".
As datasvalidade e"melhor consumir até" não são a mesma coisa. E nenhuma delas significa, necessariamente, que o produto não pode mais ser consumido – especialmente no casoalimentos fermentados, segundo Watanabe.
"Os alimentos realmente estragamalgum momento e seu consumo não será seguro", explica ele. "Por isso, precisamos garantir seu consumo antes que isso aconteça. Mas alguns produtos, como alimentos fermentados, adquirem melhor sabor com a maturidade."
No Japão ediversos outros países, a expressão "melhor consumir até" indica a data até a qual o produto está no pico do sabor. Já a datavalidade indica o prazoque o fabricante garante o consumo seguro do produto.
Mas os consumidorestodo o mundo costumam confundir as duas datas. E, mesmo se um alimento passar dadatavalidade, Watanabe ressalta que os fabricantes são conservadores nas suas estimativas.
Em vezsimplesmente jogar os alimentos fora, apenas porque eles atingiram a data"melhor consumir até" indicada no rótulo, ele sugere que as pessoas usem literalmente os seus sentidos para certos produtosbaixo risco, como condimentos, produtos frescos, alimentos assados e produtos fermentados, como iogurte e queijo.
"Cheire, olhe para ele", orienta o pesquisador. "A maior parte dos alimentos fica boa [para consumo] por um período bastante longo depois da validade."
A importância da observação
Okayama e Watanabe perceberam que uma estratégia multidisciplinareducação comunitária e técnicas práticasarrumação da geladeira pode ajudar a reduzir o desperdício.
Eles encontraram parceiros governamentais dispostos a testar atécnica na regiãoArakawa, no norteTóquio. O local já vinha investindo na redução do desperdícioalimentos.
Desde 2008, o DepartamentoLimpeza e Meio AmbienteArakawa vinha promovendo um projeto chamado "Operação Arakawa Mottainai" – uma expressão comum no Japão que indica o pesar pelo desperdício.
Eles haviam tentado diversas estratégiasmudançacomportamento ao longo dos anos, mas tinham dificuldade para avaliareficácia, segundo a chefe do departamento, Yukiko Miyazaki.
A equipe se instaloudois complexosapartamentosArakawa, um para a intervenção experimental e o outro como controle.
Inicialmente, Watanabe e Okayama passaram vários dias examinando cercauma toneladalixo dos apartamentos. Eles separaram, pesaram e registraram todos os alimentos jogados fora.
Os pesquisadores encontraram restosalimentos misturados com frutas e legumes inteiros, pacotes fechadosmacarrão, pão, lanches, carnes, molhos, tofu, peixe, bebidas e bolinhosarroz.
Caixasbiscoitos, chocolates e outros doces intocados ou quase inteiros eram outro tipo comumproduto. Eles indicavam, segundo Okayama, que teriam sido "recebidospresente, mas ninguém os queria".
A equipe também observou especialmente a grande quantidadealimentos fermentados encontrados no lixo, especialmente iogurte. Para Watanabe, isso demonstra faltaconhecimento sobre a deterioração do produto.
"Os alimentos fermentados ainda estão vivos e, por isso, não estragam com tanta facilidade", explica ele.
Okayama e Watanabe então realizaram reuniões voluntárias com moradoresum complexoapartamentos para falar sobre o projeto.
Eles deram uma pequena palestra sobre o desperdícioalimentos, falaram sobre as datasmelhor consumo e apresentaram um conjuntointervenções iniciais – métodos destinados a orientar sutilmente as pessoas a fazerem escolhas positivascomportamento, sem grandes compromissos.
As orientações incluíram técnicasorganização inteligente da geladeira, que qualquer pessoa pode tentar adotar para reduzir o desperdício.
Como organizar a geladeira
Watanabe e Okayama forneceram aos moradores uma fita adesiva brilhante, com listras vermelhas e brancas. Ela serviria para destacar uma seção do refrigerador, reservada aos alimentos com vencimento próximo, ou para marcar diretamente os produtos que precisam ser consumidos rapidamente.
Eles também distribuíram bandejas plásticas transparentes sem tampa, para deixar os alimentos que irão estragarbreve mais visíveis e facilmente acessíveis.
Os pesquisadores também forneceram adesivos ilustrando duas pessoas com as mãos juntas, com a seguinte mensagem: "Não posso comer você. Peço desculpas."
Eles incentivaram os participantes a colocar um desses adesivoscada produto alimentício que fossem jogar fora, reservando um momento para internalizar aquela mensagem. Okayama acredita que "a observação é muito importante".
Duas semanas depois da reunião com os moradores do complexo, os pesquisadores realizaram outra análiseseleçãoresíduos. Os resultados foram encorajadores.
Eles encontraram uma redução10% do desperdícioalimentos na área experimental e um aumento10% na áreacontrole. Combinando as descobertas, Watanabe interpreta que a intervenção realmente trouxe uma redução20% do desperdícioalimentos.
Os pesquisadores suspeitam que o aumento da áreacontrole pode ser explicado,parte, porque o estudo foi realizadodezembro, mês do hot pot no Japão – um prato que, quase inevitavelmente, gera resíduos.
Nas pesquisasacompanhamento com os moradores do complexo, 77% deles declararam terem usado a bandeja plástica, 18% usaram os adesivos e 13% usaram a fita.
Mas a simples palestra sobre desperdícioalimentos, trazendo o tema para a mente das pessoas, também parece ter sido um fator significativo para a mudança.
Em março, Watanabe e Okayama apresentaram seus resultados a 14 moradores do complexo. Durante a reunião, uma moradora – Noriko Nozaki,78 anos – declarou que a campanha fez com que ela tomasse conhecimento"coisas nas quais você normalmente não pensa".
Ela acabou usandobandeja plástica para armazenar latascerveja e não alimentos com vencimento próximo. Mas Nozaki conta que, agora, consegue relacionar o desperdícioalimentos nacozinha aos grandes problemas mundiais, como as mudanças climáticas e a escassezrecursos.
"O simples fatoter algo pequeno namente pode trazer um grande efeito sobre a redução do desperdício", ela conta.
Hiroko Sasaki tem 82 anos. Ela foi criada no pós-guerra e aprendeu a nunca desperdiçar comida ao longo da vida.
Ela conta que ficou com "muita raiva" quando viu as fotostodos os produtos alimentícios encontrados por Watanabe e Okayama no lixo do complexoapartamentos.
"Mas só ficar com raiva não irá resolver o problema", declarou ela. "Por isso, é bom falar sobre a questão e incentivar os outros a fazerem mais."
O espíritoMottainai – o pesar pelo desperdício
Watanabe e Okayama não sabem dizer até que ponto suas conclusõesArakawa podem ser aplicadasoutros locais do Japão e no exterior.
Mas eles estão realizando um novo experimento, que reproduz o estudo520 residências na cidadeNagai, na prefeituraYamagata. Este estudo poderá incentivar os governos locais do Japão a testar programas similares nas suas comunidades.
"O custo não é grande", destaca Watanabe. "Se as autoridades locais gostarem da ideia, elas podem aplicá-laescala com bastante facilidade."
Miyazaki e seus colegas já pensamformasatingir mais moradoresArakawa, como campanhasinformação e ensinando às crianças sobre o desperdícioalimentos.
"Nosso desafio é como fazer com que mais residências coloquem as medidas iniciaisprática", explica ela. "Gostaríamosajudar a incentivar o espírito do mottainai - de arrependimento pelo desperdício."
Mas as pessoas não precisam esperar que os representantes dos governos tomem a iniciativa. Qualquer pessoa pode usar bandejas plásticas, fitas e adesivos,qualquer lugar do mundo.
Elas podem também questionar quando um alimento realmente deve ser descartado, segundo Okayama.
"Jogar comida fora só porque passou da datamelhor consumo é um desperdíciorecursos – e também do seu dinheiro."
Como reduzir o desperdício na geladeira
- Crie uma prateleira ou seção para alimentos que irão vencerbreve, ou use fita/adesivos para marcá-los.
- · Deixe esses alimentos visíveisum recipiente ou bandeja transparente, sem empurrá-los para trás.
- · Verifique as datas"melhor consumo", que são diferentes da validade, e se o produto ainda pode ser consumido depois dessas datas.
- · Se você precisar descartar alimentos, faça com consciência. Os pesquisadores chegaram a aconselhar adesivos com uma mensagem pedindo desculpas ao alimento por não ter sido consumido.
* Rachel Nuwer é escritora e jornalista freelancer especializadaciências,Nova York, nos Estados Unidos. Sua reportagem no Japão recebeu subvenção do Abe Fellowship Program, administrado pelo ConselhoPesquisaCiências Sociais, e da Fundação JapãoNova York.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Innovation.