Os perigos da asfixia erótica, moda entre jovens que põebet366 apkrisco especialmente as mulheres:bet366 apk

Crédito, Getty Images
Embora normalmente não tenha um desfecho fatal, esta prática durante as relações sexuais pode deixar sequelas físicas, cognitivas e psicológicas, afirmam os especialistas.
Amorada do Richarlyson é uma missão que muitos fãs está bet366 apk {k0} curiosidade para ser. No espírito, infelizmente e no 0️⃣ ricorlynsson revelaou a identidade bet366 apk sua namorada ao momento n° 0
Antecedentes
te o mesmos. Isso elimina O custo bet366 apk {k0} transação associado aos spreads", permitindo
ue seus comerciantes entrem ou saiam das 🌛 negociações sem incorrerem {k0} cobrançaes
como estudar os jogos para apostarFim do Matérias recomendadas
Há muito poucas pesquisas científicas dedicadas à análise deste fenômeno no mundo, mas alguns estudos analisam como se manifestabet366 apkdiferentes países.

Crédito, Arquivo pessoal
Uma prática comum entre os jovens
Pesquisadores da Universidadebet366 apkHamburgo e da Universidadebet366 apkTecnologiabet366 apkIlmenau, ambas na Alemanha, publicaram um estudobet366 apk2024 sobre práticas sexuais violentas consensuais no país (incluindo atos como chicotear, puxar o cabelo e asfixiar).
Eles descobriram que cercabet366 apk40% dos adultos com menosbet366 apk40 anos incorporaram algumas destas práticas às suas relações sexuais — e que os homens geralmente assumem um papel ativo.
Outro estudobet366 apk2023 da Universidadebet366 apkReykjavik, na Islândia, mostrou que 44% dos entrevistados informaram ter praticado asfixia sexual (principalmente na faixa etária entre 18 e 34 anos).
Estas descobertas indicam que os adultos mais jovens são os que mais praticam a asfixia sexual.
Um estudobet366 apk2024 realizado por pesquisadores da Universidadebet366 apkMelbourne e da Universidadebet366 apkQueensland, ambas na Austrália, observou que cercabet366 apk50% dos estudantes universitários no país já praticaram asfixia eróticabet366 apkalgum momento.
'Com a pornografia online, o sexo se tornou mais violento entre jovens e adolescentes'
Uma toneladabet366 apkcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Uma das principais pesquisadoras sobre comportamento sexual nos Estados Unidos, Debby Herbenick, identificou um rápido aumento desta prática entre os jovensbet366 apkseu país.
"Isso é muito preocupante", diz a acadêmica da Escolabet366 apkSaúde Pública da Universidadebet366 apkIndiana, que é autorabet366 apkcinco livros ebet366 apkmaisbet366 apk200 pesquisas,bet366 apkentrevista à BBC News Mundo, serviçobet366 apknotícias da BBCbet366 apkespanhol.
Em um estudo a nível nacional, Herbenick ebet366 apkequipe descobriram que 40% das mulheres americanas entre 18 e 24 anos haviam sido asfixiadas durante uma relação sexual.
E, num estudo focado especificamentebet366 apkjovens universitários (que estavam nos primeiros anos do curso), 42% relataram ter sido asfixiados durante um encontro sexual.
Uma das descobertas mais reveladoras deste estudo é que, no caso das mulheres universitárias, quase 60% admitiram ter sido asfixiadas.
Esta prática costumava ser incomum, segundo Herbenick, mas não é mais o caso.
"Com a pornografia online, o sexo se tornou mais violento entre jovens e adolescentes", afirma a especialista.

Crédito, Getty Images
A asfixia erótica faz parte da pornografia, explica Herbenick, mas também está presentebet366 apkredes sociais como TikTok, Instagram e Snapchat, e atébet366 apkletrasbet366 apkmúsicas.
No entanto, devido à forma como os algoritmos funcionam na internet, é muito provável que os adultos mais velhos não vejam esses conteúdosbet366 apksuas redes sociais. Isso os torna invisíveis, ela explica, mas certamente estão lá para os jovens.
"Não é que antes não existisse pornografia, mas agora é muito fácil acessar esse conteúdo", afirma a pesquisadora.
No ano passado, foi divulgado um relatório que mostra que a idade médiabet366 apkacesso das crianças à pornografia ébet366 apk12 anos.
"É verdade que alguns chegam (à pornografia) acidentalmente, mas outros estão buscando", acrescenta a autora do livro Yes, your kid: What Parents Need to Know About Today's Teens and Sex ("Sim, seu filho: o que os pais precisam saber sobre os adolescentes e o sexobet366 apkhoje",bet366 apktradução livre).
Herbenick garante que o sexo com violência não era uma prática comum há 20 anos.
"A geração anterior não cresceu com smartphones, nem com redes sociais, nem compartilhando nudes."
A especialista destaca que antigamente a asfixia erótica costumava ser praticada por um grupo pequenobet366 apkpessoas para aumentar o prazer sexual.
Mas, agora, muitos jovens praticam porque supõem que é algo comum — bet366 apk e que, se todo mundo faz, eles também têm que fazer.
"Gostando ou não, eles acreditam que o sexo é assim", observa Herbenick.
O impacto na saúde
Embora seja raro que a asfixia erótica leve à morte, e possam ser tomadas precauções para tornar a prática o mais segura possível, ela pode deixar sequelas graves, como lesões cerebrais, problemas cognitivos e distúrbiosbet366 apksaúde mental.
Aqueles que se submetem a ela, sofrem com a faltabet366 apkoxigênio no cérebro (hipóxia cerebral), o que pode causar danos neurológicos.

Crédito, Getty Images
Quanto mais tempo sem oxigênio, maior pode ser o dano causado a nível cerebral.
Se a faltabet366 apkoxigênio for muito prolongada, aparece uma cor azulada na pele que costuma ser mais evidente nos lábios e nas pontas dos dedos.
Muitos acreditam que o verdadeiro perigo é quando a pessoa perde a consciência durante a asfixia sexual.
No entanto, aqueles que são asfixiados podem sofrer uma lesão cerebral traumática, mesmo que tenham permanecido conscientes o tempo todo.
No longo prazo, podem surgir problemas cognitivos relacionados à memória ou à capacidadebet366 apkdiscernimento e, a nível psicológico, quem sofreu com a faltabet366 apkoxigênio no cérebro pode apresentar quadros depressivos,bet366 apkansiedade e outros tiposbet366 apktranstornos mentais.
Os problemas mais comuns derivados da asfixia sexual são geralmente dorbet366 apkcabeça, dor no pescoço, tontura e zumbido nos ouvidos.

Crédito, Getty Images
Também podem apresentar problemasbet366 apkvista, faltabet366 apkcontrole nos movimentos, agitação, confusão, sonolência, contrações musculares e até convulsões.
É importante terbet366 apkmente, alertam os neurologistas, que as células cerebrais começam a morrer alguns minutos após a interrupção do oxigênio, motivo suficiente para estabelecer que a asfixia sexual não é um jogo.
'Me asfixiaram durante o sexo'
Aos 23 anos, Anna denunciou ter sido vítimabet366 apkatosbet366 apkviolência indesejados durante relações sexuais consensuais com homens diferentes,bet366 apktrês ocasiões distintas.
Como ela contou à BBCbet366 apk2019,bet366 apkuma ocasião, um homem deu um tapa nela e colocou as mãosbet366 apkvolta do seu pescoço com a intençãobet366 apkasfixiá-la.
"Fui surpreendida", ela disse.
"Me senti extremamente desconfortável e intimidada. Se alguém te desse um tapa ou tentasse te asfixiar na rua, isso seria um ataque."

Umbet366 apkseus parceiros, ela lembra, a agarrou com tanta força que deixou marcas — ela sentiu dor durante dias.
"Sei que algumas mulheres vão dizer que gostam disso. O problema é quando os homens presumem que todas as mulheres gostam."
Só quando Anna conversou com as amigas sobre o assunto, é que ela percebeu como estas situações eram comuns.
A pedido da BBC, a empresabet366 apkpesquisa Savanta ComRes realizou um estudo envolvendo 2 mil mulheres no Reino Unido com idades entre 18 e 39 anos.
Os resultados, publicados no fimbet366 apk2019, revelaram que maisbet366 apkum terço (38%) das entrevistadas afirmaram ter sido amordaçadas, cuspidas, asfixiadas ou esbofeteadas durante um ato sexual consensual.
Das mulheres que foram submetidas a algum destes atos, consensuais ou não, 20% disseram ter se sentido desconfortáveis ou com medo.
Após a publicação da pesquisa, o Centro para a Justiça da Mulher disse à BBC que os dados mostravam a "crescente pressão sobre as mulheres jovens para que deem consentimento a atos violentos, perigosos e degradantes".
"É provável que isso se deva à ampla disponibilidade, normalização e usobet366 apkpornografia extrema", acrescentou a organização.
O estudo também sugeriu que, das mulheres que haviam feito sexo com violência, 42% se sentiram pressionadas, obrigadas ou forçadas a fazer.

Crédito, Getty Images
Na sequência destas descobertas, Steven Pope, psicoterapeuta especializadobet366 apksexo e relacionamentos amorosos, disse que precisa lidar constantementebet366 apkseu consultório com o impacto negativo do aumentobet366 apkatos deste tipo.
"É uma epidemia silenciosa. As pessoas fazem isso porque acham que é a norma, mas pode ser muito prejudicial."
Em muitos casos, ele acrescentou, degrada a relação — e, no pior dos casos, a violência se torna aceitável.
"As pessoas me procuram quando o estrangulamento ou a asfixia passaram do limite, e ficaram inconscientes por muito tempo", afirma Pope.
Este tipobet366 apksituação pode ter consequências muito graves.
Por isso, recomendam os especialistas, é melhor evitar a asfixia durante as relações sexuais.