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Como batimentos cardíacos podem dar alertas que salvam nossas vidas:melhores casas de apostas ao vivo
Quando seus caminhos finalmente se cruzaram, o corpomelhores casas de apostas ao vivoMessenger reagiu bem.
tor americano Ben E. King e escrita por ele, junto com Jerry Leiber e Mike Stoller, que
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Fim do Matérias recomendadas
"Tinha acabadomelhores casas de apostas ao vivover aquela espéciemelhores casas de apostas ao vivomancha marrom surgindo na colina", diz ele.
"Não tinha certeza do que era, mas a tensão percorreu meu corpo. Minha respiração acelerou, meus olhos se arregalaram, minha pulsação dobrou imediatamente, minhas vias respiratórias se abriram."
Hoje, quase 20 anos depois — e depoismelhores casas de apostas ao vivoescrever sobre a experiênciamelhores casas de apostas ao vivoseu livromelhores casas de apostas ao vivomemórias The Twenty-Ninth Day ("O 29º dia",melhores casas de apostas ao vivotradução livre) —, Messenger ainda consegue se lembrarmelhores casas de apostas ao vivoquanto tempo levou para seu cérebro consciente se tocar dos sinais com os quais seu corpo o bombardeava.
"Houve uma reação corporal visceral ou subconsciente", recorda.
"E depois, mais tarde, houve minha reação intelectual e emocional."
A princípio, ele pensou que a "mancha marrom" fosse um boi-almiscarado. E só quando a forma se tornou mais nítida que ele percebeu que seu corpo já havia se preparado para lidar com uma ameaça muito mais assustadora: um superpredador agressivomelhores casas de apostas ao vivo270 kg.
O urso avançou direto para cima dele, e o derrubou no chão com um forte golpe na cabeça. Ele travou suas mandíbulasmelhores casas de apostas ao vivovolta da coxamelhores casas de apostas ao vivoMessenger — fazendo com que ele desmaiasse —, antesmelhores casas de apostas ao vivoabandoná-lo.
A experiênciamelhores casas de apostas ao vivoMessenger não é apenas uma história milagrosamelhores casas de apostas ao vivosobrevivência. Também oferece uma visão do nosso sentido interior, muitas vezes esquecido: a chamada interocepção.
Embora estejamos amplamente familiarizados com os cinco sentidos voltados para o exterior ("exteroceptivos”) — visão, olfato, audição, paladar e tato —, a interocepção é a nossa capacidademelhores casas de apostas ao vivoperceber e interpretar sinais vindosmelhores casas de apostas ao vivodentromelhores casas de apostas ao vivonossos próprios corpos.
E não só ajuda a manter os nossos corposmelhores casas de apostas ao vivo"homeostase", oumelhores casas de apostas ao vivocondiçõesmelhores casas de apostas ao vivofuncionamento equilibradas (regulando invisivelmente a pressão arterial e os níveismelhores casas de apostas ao vivoglicose ou, mais amplamente, nos encorajando a comer ou beber, por exemplo) — como também pode ter um impacto profundo na nossa saúde, pensamentos, emoções e saúde mental. Pode até estar por trás do nosso próprio sensomelhores casas de apostas ao vivoidentidade.
Maismelhores casas de apostas ao vivoum século antes do encontro assustadormelhores casas de apostas ao vivoMessenger com o urso, o filósofo e psicólogo americano William James explorava o papel que os sinais corporais poderiam desempenhar na formação das nossas emoções.
Ele argumentou que se deparar com um urso não faz nosso coração disparar porque estamos com medo.
Em vez disso, como a experiênciamelhores casas de apostas ao vivoMessenger parece sugerir, nosso corpo responde à ameaça percebida inundando-semelhores casas de apostas ao vivoadrenalina, aumentando a frequência cardíaca e a respiração — e nós, então, interpretamos estes sinais corporais como medo. Em outras palavras, as emoções nascem do corpo.
Como James escreveumelhores casas de apostas ao vivoseu artigomelhores casas de apostas ao vivo1884, What Is An Emotion? ("O que é uma emoção,melhores casas de apostas ao vivotradução livre): "Lamentamos porque choramos, ficamos com raiva porque atacamos, com medo porque trememos, e não choramos, atacamos ou trememos, porque estamos arrependidos, irritados ou com medo"
O que ficou conhecido como teoria sobre a emoção James-Lange (Carl Lange era um médico que trabalhavamelhores casas de apostas ao vivoforma independentemelhores casas de apostas ao vivoideias semelhantes) tem sido fortemente debatido — e desde então evoluiu, sobretudo para incorporar a ideia, delineada nas "teoriasmelhores casas de apostas ao vivoavaliação (ou appraisal)" da emoção,melhores casas de apostas ao vivoque o contexto também desempenha um papel fundamental na determinaçãomelhores casas de apostas ao vivocomo os sinais fisiológicos moldam nossas emoções.
Afinal, se o coraçãomelhores casas de apostas ao vivoMessenger tivesse começado a acelerarmelhores casas de apostas ao vivouma montanha-russa ou durante um primeiro encontro, e não no confronto com um ursomelhores casas de apostas ao vivomeio à natureza selvagem, ele poderia ter "avaliado" seus sinais corporaismelhores casas de apostas ao vivoforma diferente — e sentido excitação,melhores casas de apostas ao vivovezmelhores casas de apostas ao vivoterror.
Ansiedade e depressão
No entanto, James lançou as primeiras bases para a forma como pensamos sobre a relação intimamente interligada entre o cérebro e corpo. Na verdade,melhores casas de apostas ao vivoacordo com Antonio Damasio, professormelhores casas de apostas ao vivopsicologia, filosofia e neurologia da Universidade do Sul da Califórnia, nos EUA: "Nossos pensamentos, sentimentos e emoções não são apenas influenciados por nossos corpos, [são] na verdade, inconcebíveis sem eles. Toda a nossa atividade mental é consequênciamelhores casas de apostas ao vivointerações corpo/cérebro".
Em nosso livro recente, Are You Thinking Clearly? ("Você está pensando com clareza?",melhores casas de apostas ao vivotradução livre), exploramos vários fatores que influenciam e manipulam a maneira como pensamos, desde a genética, os hábitos e a heurística até a tecnologia, o tempo e as bactériasmelhores casas de apostas ao vivonosso intestino. E este sentido interior misterioso, objetomelhores casas de apostas ao vivoum campomelhores casas de apostas ao vivopesquisamelhores casas de apostas ao vivorápida expansão, se revelou um dos mais intrigantes.
"A interocepção é o processamentomelhores casas de apostas ao vivosinais corporais que vêmmelhores casas de apostas ao vivodentro", diz Jennifer Murphy, que pesquisa a interocepção e como ela afeta a cognição e a saúde mental na Universidade Royal Holloway,melhores casas de apostas ao vivoLondres.
"Seriam coisas como sentir seu coração batendo,melhores casas de apostas ao vivorespiração e saber quando você precisa ir ao banheiro ou quando está doente." A fome e a saciedade são outros exemplos.
Uma definição irrefutável para interocepção continua a ser temamelhores casas de apostas ao vivodebate, mas a ênfase está nos sinais internos. "Podemos avaliar se estamos sem fôlego pelo som da nossa respiração", afirma Murphy. "Mas essa é uma rota exteroceptiva, e não interoceptiva, para perceber isso."
Na verdade, Sahib Khalsa, um dos principais pesquisadoresmelhores casas de apostas ao vivointerocepção do Instituto Laureatemelhores casas de apostas ao vivoPesquisa do Cérebromelhores casas de apostas ao vivoTulsa, no estadomelhores casas de apostas ao vivoOklahoma, nos EUA, se descreve como um explorador do nosso "espaço interior".
Alguns destes sinais corporais, que são transmitidos pelos nossos órgãos e outras partes do corpo para os nossos cérebros por meiomelhores casas de apostas ao vivouma intrincada "rede interna"melhores casas de apostas ao vivoconexões, incluindo os nervos espinhais e cranianos e substâncias químicas na corrente sanguínea, são demasiadamente sutis para que as nossas mentes conscientes percebam. Outros, como coração acelerado, "frio na barriga"melhores casas de apostas ao vivonervoso ou fome, não são.
Todos nós somos sensíveis a estes sinais internosmelhores casas de apostas ao vivodiferentes graus, e todos nós somos capazesmelhores casas de apostas ao vivointerpretá-los e responder a elesmelhores casas de apostas ao vivoforma distinta, dependendomelhores casas de apostas ao vivoquem somos e do que estamos fazendo. Na verdade, distúrbios na nossa sensibilidade e percepção dos sinais corporais podem estar por trásmelhores casas de apostas ao vivouma sériemelhores casas de apostas ao vivocondições, desde ansiedade e depressão até anorexia nervosa.
Esta é uma ciência pioneira e muitos dos mecanismos por trás da interocepção permanecem um mistério e difíceismelhores casas de apostas ao vivotestar.
Mas pesquisadores como Murphy, Khalsa, Sarah Garfinkel, professoramelhores casas de apostas ao vivoneurociência cognitiva na University College London (UCL), Anil Seth, professormelhores casas de apostas ao vivoneurociência cognitiva e computacional na Universidademelhores casas de apostas ao vivoSussex, no Reino Unido, e Hugo Critchley, tambémmelhores casas de apostas ao vivoSussex, estão desvendando aos poucos.
E os resultados podem ter consequências profundas na forma como entendemos as nossas mentes.
"Não sabemos quase nada sobre o que está acontecendo nas profundezas do oceano", diz Khalsa. "No entanto, sabemos que é fundamentalmente importante para determinar o nosso clima. É a mesma coisa com a interocepção. Sabemos muito pouco sobre o que está acontecendo dentro dos nossos corposmelhores casas de apostas ao vivorelação à forma como nos sentimos, mas sabemos que é importante. Não pode ser ignorado."
'Ajuste fino'
Mas, afinal, como a interocepção pode se aplicar à nossa vida cotidiana?
Veja o caso dos batimentos cardíacos — provavelmente um dos sinais corporais que você percebe com mais frequência. É amplamente reconhecido que a ansiedade pode fazer o coração disparar.
Mas e se, como James e muitos outros sugeriram, o processo também acontecessemelhores casas de apostas ao vivoforma inversa — e um aumento da frequência cardíaca pudesse desencadear ansiedade e nos fazer sentir medo?
Se for este o caso, o graumelhores casas de apostas ao vivoque somos "interoceptivos" e conseguimos perceber os nossos batimentos cardíacos — e como interpretamos e respondemos a esses sinais — poderia ter implicações importantes para o nosso bem-estar e saúde mental.
Provar algo assim cientificamente, no entanto, é extremamente difícil. "Há muito tempo me preocupo com o fatomelhores casas de apostas ao vivoa pesquisa sobre interocepção ser complexa devido à dificuldademelhores casas de apostas ao vivomedição e manipulação precisasmelhores casas de apostas ao vivovariáveis fisiológicas e/ou sinais interoceptivos", observa Seth.
Mas estão sendo feitos avanços. Garfinkel já revelou que a nossa resposta aos estímulosmelhores casas de apostas ao vivomedo pode mudar com um único batimento cardíaco. Os participantes do estudo foram apresentados a rostos com medo e neutros quando seus corações estavammelhores casas de apostas ao vivosístole (os músculos estavam se contraindo) emelhores casas de apostas ao vivodiástole (os músculos estavam relaxados).
E os resultados mostraram que os participantes identificaram mais facilmente os rostos com medo — e os acharam mais intensos —, quando seus corações estavammelhores casas de apostas ao vivosístole. Suas amígdalas, área cerebral primitiva relacionada à resposta ao medo, também estavam mais ativas. O cérebro, então, responde ao coração.
Mas um estudo publicadomelhores casas de apostas ao vivo2023 por uma equipemelhores casas de apostas ao vivopesquisadores da Universidademelhores casas de apostas ao vivoStanford, na Califórnia, foi mais além. Eles testaram se o aumento da frequência cardíaca poderia induzir respostasmelhores casas de apostas ao vivoansiedade e medo.
Os pesquisadores usaram um marca-passo não invasivo optogenético (técnica que utiliza luz para manipular células) para aumentar com precisão os batimentos cardíacosmelhores casas de apostas ao vivocamundongos. Eles então monitoraram os roedores para ver se eles estavam dispostos a explorar um labirinto e procurar água.
Os resultados foram convincentes. Quando seus batimentos cardíacos aumentaram, os camundongos ficaram mais ansiosos — eram menos propensos a explorar as partes expostas do labirinto, optandomelhores casas de apostas ao vivovez disso por permanecer nas áreas protegidas. Crucialmente, no entanto, este efeito só ocorreumelhores casas de apostas ao vivo"contextosmelhores casas de apostas ao vivorisco" (por exemplo, quando havia uma ameaçamelhores casas de apostas ao vivoum leve choque).
Os examesmelhores casas de apostas ao vivoimagem dos cérebros dos roedores também permitiram aos pesquisadores identificar com precisão várias regiões cerebrais relacionadas a esse comportamento, incluindo o córtex insular, o córtex pré-frontal e o tronco encefálico.
"É claro que este é um estudo com camundongos, e não com pessoas, por isso a observaçãomelhores casas de apostas ao vivocomportamentos semelhantes aosmelhores casas de apostas ao vivoansiedade não significa necessariamente que os roedores estavam realmente sentindo uma versão da ansiedade para ratos", adverte Seth.
"Mas a descoberta específica,melhores casas de apostas ao vivoque a frequência cardíaca aumentada optogenicamente produz comportamento semelhante ao da ansiedade apenasmelhores casas de apostas ao vivoambientesmelhores casas de apostas ao vivorisco, é exatamente o que seria previsto pela teoria clássica da avaliação, que ampliou (a teoria) James/Lange com a ideiamelhores casas de apostas ao vivoque a percepção da fisiologia dentro do contexto é importante para a emoção."
Em outras palavras, o estudo sugere que a nossa "avaliação" ou interpretação dos sinais corporais pode desempenhar um papel fundamental na forma como eles impactam as nossas emoções.
O que nos trazmelhores casas de apostas ao vivovolta à importância dos sinais corporais — e como os percebemos e respondemos a eles — para o bem-estar, saúde mental e tomadamelhores casas de apostas ao vivodecisões. Estabelecer com precisão como as pessoas são interoceptivas é um dos maiores obstáculos deste campo.
"Uma das primeiras coisas com a qual você se depara na interocepção é o quão complicado é testar exatamente o que está acontecendo", diz Murphy.
Esses sinais podem virmelhores casas de apostas ao vivotodo o nosso corpo, do intestino até os pulmões. Mas a capacidade interoceptiva é normalmente medida pedindo aos participantesmelhores casas de apostas ao vivoestudos que contem os batimentos cardíacos e depois comparem o resultado registrado com uma medida objetiva.
Mas existem vários problemas com este método, sobretudo o fatomelhores casas de apostas ao vivocercamelhores casas de apostas ao vivo40% das pessoas serem incapazesmelhores casas de apostas ao vivoperceber conscientemente seus batimentos cardíacos.
No entanto, um estudo intrigante realizado por Garfinkel e outros pesquisadores descobriu que os operadoresmelhores casas de apostas ao vivofundosmelhores casas de apostas ao vivohedge do centro financeiromelhores casas de apostas ao vivoLondres que conseguiam perceber com mais precisão seus próprios batimentos cardíacos eram mais propensos a tomar decisões lucrativas e a desfrutarmelhores casas de apostas ao vivocarreiras mais longas (é importante observar, no entanto, que o estudo não mostrou causalidade).
Enquanto isso, indivíduos que sofrem para perceber seus sentimentos corporais têm mais dificuldademelhores casas de apostas ao vivoarticular e regular suas emoções.
"Temos teorias muito boas e também boas razões para esperar que possa haver distúrbios na interocepçãomelhores casas de apostas ao vivouma variedademelhores casas de apostas ao vivocondiçõesmelhores casas de apostas ao vivosaúde física e mental", diz Murphy, que conduziu uma recente análise das evidências.
Estas condições incluem depressão, ansiedade, obesidade, anorexia nervosa e autismo.
É claro que existem grandes variaçõesmelhores casas de apostas ao vivocomo os indivíduos são interoceptivos. Em uma revisão abrangentemelhores casas de apostas ao vivoestudos, Murphy descobriu, por exemplo, que há diferenças na forma como homens e mulheres cisgênero percebem os sinais corporais — as mulheres se mostraram muito menos precisas na percepção dos batimentos cardíacos durante as tarefas do que os homens.
Embora as razões para isso não sejam claras — e possam incluir fatores genéticos, hormonais e ambientais —, as descobertas podem fornecer pistas sobre por que as mulheres são mais propensas do que os homens a sofrermelhores casas de apostas ao vivodepressão e outros problemas comunsmelhores casas de apostas ao vivosaúde mental.
Na verdade, Murphy vai pesquisar agora como a interocepção e a saúde mental variam ao longo do ciclo menstrual.
As pesquisas sobre interocepção também estão sendo usadas para novos tratamentosmelhores casas de apostas ao vivopotencial para uma sériemelhores casas de apostas ao vivocondições.
Khalsa desenvolveu, por exemplo, uma cápsula vibratória que pode ser engolida, permitindo aos pesquisadores determinar a sensibilidade das pessoas às sensações intestinais — e como elas as interpretam.
Isso poderia ajudar os cientistas a compreender e tratar pessoas com anorexia nervosa, por exemplo, que parecem sofrer distúrbios na percepção dos sinais corporais e muitas vezes relatam sentir-se inchadas ou prematuramente saciadas depoismelhores casas de apostas ao vivocomerem apenas pequenas quantidades.
Em paralelo, Garfinkel, Critchley e outros colegas aplicaram técnicas interoceptivas para o tratamento da ansiedademelhores casas de apostas ao vivoadultos autistas. Pessoas autistas sofrem mais ansiedade do que a populaçãomelhores casas de apostas ao vivogeral e podem ser menos precisas na percepção e interpretaçãomelhores casas de apostas ao vivosinais corporais — e menos capazesmelhores casas de apostas ao vivocompreender emoções.
Em um ensaio clínico randomizado, adultos autistas foram submetidos a um tratamentomelhores casas de apostas ao vivocontrole ou a uma nova terapia chamada "Alinhando as Dimensões da Experiência Interoceptiva (Adie, na siglamelhores casas de apostas ao vivoinglês)", que envolvia tarefas interoceptivas para detecçãomelhores casas de apostas ao vivobatimentos cardíacos, feedback sobre seu desempenho e exercícios para aumentar moderadamente seus batimentos cardíacos.
Após o ensaio, aqueles que haviam sido submetidos à terapia Adie relataram uma redução significativa da ansiedademelhores casas de apostas ao vivocomparação com o grupomelhores casas de apostas ao vivocontrole. Parece que a terapia permitiu aos participantes prever e interpretar com mais precisão seus sinais corporais, como a aceleração do batimento cardíaco, o que pormelhores casas de apostas ao vivovez os ajudou a regular a ansiedade.
Curiosamente, esse sentido interno intrigante também pode estar por trás do nosso próprio sensomelhores casas de apostas ao vivoidentidade. Afinalmelhores casas de apostas ao vivocontas, como explica Seth, nosso senso mais básicomelhores casas de apostas ao vivoindividualidade é "ser um corpo".
Mas o que impulsiona isso? Muitas vezes, imaginamos o nosso "eu" como o capitãomelhores casas de apostas ao vivoum navio ou, nas palavrasmelhores casas de apostas ao vivoSeth, "um 'eumelhores casas de apostas ao vivominiatura' dentro do crânio que 'processa' a percepção, e depois decide o que fazer a seguir".
Seth acredita, no entanto, que esta é a maneira erradamelhores casas de apostas ao vivover as coisas. Em vez disso, ele argumenta que o que experimentamos como "nós mesmos" é mais um processo — um amálgamamelhores casas de apostas ao vivoprevisões do cérebro e percepções sobre sinais provenientes do mundo exterior e, talvez ainda mais importante, dos nossos próprios corpos.
Em última análise, o objetivo número um do cérebro é manter o corpo e, portanto, a si mesmo, vivo.
Mas embora precise dar seu melhor para mapear e gerir seu ambiente externo (para evitar ser comido por um urso, por exemplo) e manter condições favoráveis no corpo (para evitar que os níveismelhores casas de apostas ao vivoglicose subam demais ou a pressão arterial baixe demais, por exemplo), não pode acessar diretamente esses dois ambientes.
Está efetivamente impedido, embora a gente não vivencie desta forma, e tenhamosmelhores casas de apostas ao vivoconfiarmelhores casas de apostas ao vivosinais indiretos cuja causa não pode ser garantida.
Em vez disso, o cérebro cria um modelo do corpo baseadomelhores casas de apostas ao vivotoda uma variedademelhores casas de apostas ao vivoparâmetros necessários à sobrevivência. Em seguida, ele faz previsões continuamente, que testamelhores casas de apostas ao vivobuscamelhores casas de apostas ao vivoerros e corrigemelhores casas de apostas ao vivoacordo com as informações sensoriais que está recebendo, permitindo assim regular o sistema.
Seth acredita que as emoções — que são "variações sobre o temamelhores casas de apostas ao vivocoisas boas ou ruins" — emergem deste processomelhores casas de apostas ao vivo"inferência interoceptiva" como um meiomelhores casas de apostas ao vivomanter o corpo onde ele precisa estar para permanecer vivo.
Mas como é que esta teoria pioneira funciona num cenário como aquelemelhores casas de apostas ao vivoque Messenger se encontrava?
"A experiênciamelhores casas de apostas ao vivomedo que sinto quando um urso se aproxima é uma percepção do meu corpo voltada para o controle — mais especificamente 'meu corpo na presençamelhores casas de apostas ao vivoum urso que se aproxima' —, que desencadeia as ações que têm a melhor previsãomelhores casas de apostas ao vivomanter minhas variáveis essenciais onde precisam estar. É importante ressaltar que essas ações podem ser tanto movimentos externos do corpo — como correr —, quanto ações internas, como aumentar a frequência cardíaca e dilatar os vasos sanguíneos", explica Sethmelhores casas de apostas ao vivoseu livro, Being You ("Sendo Você",melhores casas de apostas ao vivotradução livre).
Mas quer estejamos numa busca para descobrir a fonte fugidia da consciência, compreender melhor as nossas emoções, aliviar a nossa ansiedade ou domar nosso nervosismo, todos nós poderíamos nos beneficiarmelhores casas de apostas ao vivoestar maismelhores casas de apostas ao vivosintonia com o que os nossos corpos nos dizem.
E para Seth, um bom lugar para começar é a meditação. "Uma coisa que você faz quando aprende a meditar é prestar atenção ao seu corpo, ao que está acontecendo no seu corpo, e não apenas pensar: 'Eu me sinto assim, e então projetar suas emoçõesmelhores casas de apostas ao vivovoltamelhores casas de apostas ao vivoalguma narrativa sobre o que está acontecendo namelhores casas de apostas ao vivovida'."
Só não foque demais nisso.
"Você pode se tornar potencialmente excessivamente sensível a cada pequena coisa que está acontecendomelhores casas de apostas ao vivoseu corpo, e imagino que isso também possa causar algum tipomelhores casas de apostas ao vivoansiedade", adverte Seth.
Quando se tratamelhores casas de apostas ao vivocompreender a interocepção, muitos mistérios permanecem. Mas à medida que a ciência se aprofunda cada vez mais, vale observar este espaço interior.
* Miriam Frankel e Matt Warren são jornalistas especializadosmelhores casas de apostas ao vivociência e autores do livro Are You Thinking Clearly? ("Você está pensando claramente?",melhores casas de apostas ao vivotradução livre).
Leia a íntegra desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.
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