11 fatos surpreendentes sobre o tempo:casa da bet365

Homem com a mão na cabeçacasa da bet365sinalcasa da bet365preocupaçãocasa da bet365imagem com trechos recortados

Crédito, Edouard Taufenbach e Bastien Portout

Grande parte da forma como percebemos o tempo é influenciada pelos idiomas. Os falantescasa da bet365inglês, por exemplo, descrevem o tempo como estando nacasa da bet365frente ou atrás deles, ou como uma linha horizontal que se move da esquerda para a direita.

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Mas os falantescasa da bet365mandarim imaginam o tempo como uma linha vertical, onde a partecasa da bet365baixo representa o futuro. Já as pessoas da Grécia tendem a observar o tempo como uma unidade tridimensional que pode ser "grande" ou "muita",casa da bet365vezcasa da bet365"longa".

E,casa da bet365Pormpuraww, uma remota comunidade aborígene australiana, o tempo é disposto na direção leste-oeste.

O idioma que falamos para descrever a passagem do tempo também pode causar efeitos estranhos sobre a nossa formacasa da bet365pensamento. Nós conseguimos, por exemplo, relembrar qualidades atribuídas a alguém no presente com mais rapidez do que as atribuídas à mesma pessoa no passado.

2. Quando o Universo morrer, não haverá mais futuro, nem passado

Como acontece com a nossa percepção, a forma como o tempo passa muda à medida que o Universo envelhece.

Acredita-se que a "flecha do tempo", que aponta do passadocasa da bet365direção ao futuro, tenha suas origens no Big Bang.

O Universo, nacasa da bet365infância, provavelmente apresentava entropia muito baixa – a medida dacasa da bet365desorganização ou aleatoriedade. Desde então, a entropia vem aumentando – e essa mudança é o que fornece à flecha do tempocasa da bet365direcionalidade.

É por esse mesmo motivo que é fácil quebrar a cascacasa da bet365um ovo fresco, mas extremamente difícil criar um ovo inteiro a partircasa da bet365fragmentos desordenados e uma gema.

Ninguém sabe o que irá acontecer no final do Universo, mas uma forte possibilidade é acasa da bet365"morte quente", com a entropia atingindo um nível máximo e a flecha do tempo perdendocasa da bet365direção. Seria como se todos os ovos do Universo já estivessem quebrados e não houvesse nada maiscasa da bet365interessante para acontecer.

Recortescasa da bet365fotocasa da bet365duas pessoas andandocasa da bet365caminhos opostos

Crédito, Edouard Taufenbach e Bastien Portout

Legenda da foto, Será que o tempo também pode andar para trás?

3. Talvez não fosse possível ter experiências conscientes sem o tempo

Contamos, logo, existimos.

O passar do tempo é o batimento invisível das nossas vidas. Ele afeta cada momento da nossa consciência.

Nós e o tempo estamoscasa da bet365um apertocasa da bet365mãos perpétuo. Até um ser humano imersocasa da bet365uma caverna totalmente escura ainda seria regido pelo ritmo circadiano dos nossos relógios internos.

Holly Andersen estuda a filosofia da ciência e metafísica na Universidade Simon Frasercasa da bet365Burnaby, na Colúmbia Britânica (Canadá). Ela alerta sobre o que a perda da nossa noçãocasa da bet365tempo poderia causar para o nosso sensocasa da bet365identidade.

Andersen acredita que não é possível ter experiências conscientes sem a passagem do tempo. Basta analisar como a nossa identidade pessoal é construída ao longo do tempo e arquivada na formacasa da bet365memórias.

"Essas memórias constituem você ao longo do tempo", ela explica. "Se você perder um períodocasa da bet365tempo, será uma pessoa diferente."

4. Nenhum relógio é 100% preciso

Os meteorologistas trabalham incansavelmente para acompanhar a medição do tempo. Eles empregam técnicas cada vez mais precisas para medir a passagem das horas, minutos e segundos.

Mas os relógios atômicos não são perfeitos, apesar dacasa da bet365incrível precisão. Na verdade, nenhum relógio na Terra é inteiramente "correto".

O processo realcasa da bet365definir que horas são neste momento é baseadocasa da bet365uma sériecasa da bet365relógios, que medem o tempocasa da bet365todo o mundo. Cada laboratório nacional enviacasa da bet365medição do tempo para o Escritório Internacionalcasa da bet365Pesos e Medidascasa da bet365Paris, na França, que calcula uma média ponderadacasa da bet365todos eles.

A hora certa, portanto, é uma construção humana.

Ilustraçãocasa da bet365imagenscasa da bet365pessoas reunidascasa da bet365fotografia com diferentes recortes

Crédito, Edouard Taufenbach e Bastien Portout

Legenda da foto, Seria o tempo uma ilusão?

5. A vivência do tempo é criada ativamente pelo nosso cérebro

Diversos fatores são fundamentais para construir a nossa percepção do tempo: a memória, a concentração, as emoções e a nossa noçãocasa da bet365que o tempo,casa da bet365alguma forma, está localizado no espaço.

A nossa percepção do tempo está enraizada na nossa realidade mental. O tempo não está apenas no centro da nossa organização diária, mas na formacasa da bet365que o vivenciamos.

A vantagem é que isso nos oferece algum graucasa da bet365controle sobre como vivenciamos o tempo.

Por exemplo, se você quiser sentir que a vida não está correndo àcasa da bet365volta, a solução é a novidade. Pesquisas indicam que uma vida cheiacasa da bet365atividades rotineiras e repetitivas fará você sentir que o tempo está passando mais depressa.

6. Pessoas do século 22 já estão entre nós – mas não são viajantes do tempo

O próximo século costuma parecer muito longe – uma terra distante, onde vivem gerações hipotéticas que ainda não nasceram.

Mas já existem milhõescasa da bet365pessoas na Terra que irão presenciar os fogos da virada do anocasa da bet3652099. Uma criança nascidacasa da bet3652023, por exemplo, estará na casa dos 70 anoscasa da bet365idade.

Nossas conexões por longos períodoscasa da bet365vida são muito maiores do que podemos perceber. Nossos laços familiares nos deixam a apenas um pulocasa da bet365distância do último e do próximo século.

7. Podemos chamar todas as experiênciascasa da bet365dobras temporais

O tempo nem sempre flui à mesma velocidade para todas as pessoas. Será que o tempo está só na nossa mente?

Um carro parece derrapar por uma eternidade, espalhando cascalho no ar, onde parece imóvel. O tempo parece quase parar e, nesse momento, você reage e mergulhacasa da bet365buscacasa da bet365segurança.

Em situações como essa, o estresse pode alertar o cérebro para acelerar seu processamento interno e ajudar você a enfrentar uma situaçãocasa da bet365vida ou morte.

Distúrbios cerebrais como a epilepsia ou AVCs também podem enganar temporariamente o cérebro, acelerando ou interrompendo a sensaçãocasa da bet365passagem do tempo.

Algumas pessoas, como os atletas, podem até treinar o seu cérebro a criar uma dobra temporal quando necessário. É o caso do surfista enfrentando uma onda no momento perfeito e do jogadorcasa da bet365futebol incansável.

Aparentemente, o tempo é uma ilusão frágil. A qualquer momento, podemos entrarcasa da bet365uma realidade alternativa.

8. Quando entra o horáriocasa da bet365verão, é preciso agradecer (ou culpar) um construtor

Adiantar o relógio no verão para aproveitar ao máximo as horascasa da bet365luz solar nas latitudes mais altas não é uma prática apreciada por todas as pessoas.

Mas, goste você ou não, existe um teimoso defensor do horáriocasa da bet365verão no Reino Unido a quem é preciso agradecer. Não fosse por um construtor chamado William Willett (1856-1915), um quarto do planeta – incluindo os Estados Unidos – talvez nunca tivesse adotado o horáriocasa da bet365verão.

Willett conseguiu convencer os líderes políticos britânicos, e o Reino Unido adotou a mudança durante a Primeira Guerra Mundial, devido à escassezcasa da bet365carvão. O dia com mais horas reduzia o consumocasa da bet365eletricidade gerada por carvão para manter as luzes acesas.

Os resultados foram tão bons que, durante a Segunda Guerra Mundial, o Reino Unido foi além e dobrou temporariamente o horáriocasa da bet365verão, passando a ficar duas horas à frente do horáriocasa da bet365Greenwich, para reduzir os custos das indústrias.

9. Na verdade, você não vive no presente

É fácil chamarcasa da bet365"agora" o momentocasa da bet365que você está lendo essas palavras. Mas não é verdade.

Vamos tomar como exemplo o simples atocasa da bet365olhar para uma pessoa falando com você do outro lado da mesa. A confirmaçãocasa da bet365que ela está movendo os lábios atinge seus olhos antes do som dacasa da bet365voz (já que a luz se move mais rápido que o som), mas o nosso cérebro faz a sincronização para que a imagem e o som sejam coincidentes.

E essa não chega a ser a constatação mais estranha a respeito do tempo. As leis da física sugerem que,casa da bet365alguns casos, o tempo também pode fluir para trás. A filósofa Katie Robertson explicacasa da bet365vídeo esses fenômenos e suas vertiginosas implicações.

10. Nossos dias estão ficando mais longos devido à gravidade da Lua

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Pode ser surpreendente constatar que a Lua – a constante companhia orbital da Terra durante o nosso balé astronômicocasa da bet365torno do Sol – está se afastandocasa da bet365nós.

Todos os anos, a distância entre a Terra e a Lua aumentacasa da bet3653,8 cm, fazendo com que os nossos dias acabem ficando um pouco mais longos.

Isso se deve à influência da gravidade da Lua sobre o nosso planeta.

A atração gravitacional da Lua cria as marés, que são "volumes"casa da bet365água que se estendemcasa da bet365forma elíptica, contra ou a favor da gravidade lunar. Mas a Terra giracasa da bet365torno do seu eixo com muito mais rapidez do que a órbita da Lua, o que faz com que a fricção das bacias oceânicas arraste a água junto com elas.

Esse processo suga gradualmente a energiacasa da bet365rotação do nosso planeta, reduzindo seu movimento, enquanto a Lua ganha energia. Isso faz com que o satélite se mova para uma órbita mais alta e mais distante da Terra.

A redução gradual da velocidadecasa da bet365rotação do nosso planeta já fez com que a duração do dia médio na Terra aumentassecasa da bet365cercacasa da bet3651,09 milissegundo por século desde o final dos anos 1600. Outras estimativas são um pouco superiores (1,78 ms por século), com basecasa da bet365observaçõescasa da bet365eclipses mais antigos.

Nenhum desses números parece significativo, mas, ao longo dos 4,5 bilhõescasa da bet365anoscasa da bet365história do planeta Terra, o acúmulo é considerável.

11. Muitas pessoas vivem fora do tempo convencional – para elas, este ano não é 2023

Para muitas pessoas no Nepal, esta reportagem não foi publicadacasa da bet3652023. Isso porque, no calendário nepalês Bikram Sambat, estamos no ano 2080.

Alémcasa da bet365ter pelo menos quatro calendários adotados por diferentes grupos étnicos, o Nepal mantém uma diferençacasa da bet36515 minutoscasa da bet365relação ao padrão dos fusos horários.

Diversas culturas vivem muito bem com vários anos simultaneamente. Em Mianmar, este é o ano 1384, enquanto, na Tailândia, já é 2566.

Na Etiópia, o ano tem 13 meses e o ano atual é 2016. E, no calendário islâmico, o ano 1445 começoucasa da bet365julho.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.