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Quem governa a Síria após 13 anosbet365 aviatorconflito?:bet365 aviator
Quem controla cada parte da Síria mudou significativamente desde o início da guerra.
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Perdendo inicialmente vastos territórios para as forças rebeldes, o governo do presidente Assad hoje controla dois terços do país, graças ao envolvimento ativo da Rússia na guerrabet365 aviator2015.
Mas especialmente no norte do país, na fronteira com a Turquia, há várias fronteiras internas traçadas por autoridades autoproclamadas ou grupos armados apoiados por forças internacionais.
"Do leste da capital Damasco até as terras que chegam ao Rio Eufrates, há a influência iraniana", diz Serhat Erkmen, do Pros&Cons Security and Risk Analysis Center.
"A costa do Mediterrâneo, as áreas que vãobet365 aviatorlá até Damasco e as terras do sul estão sob a influência da Rússia", acrescenta.
O Irã e a Rússia estão entre os maiores apoiadores do governobet365 aviatorAssad.
Latakia, o principal porto da Síria no Mediterrâneo, está sob o controlebet365 aviatorAssad — e tem desempenhado um papel fundamental desde o início da guerra civil.
Quem controla Idlib?
A pouco maisbet365 aviator120 kmbet365 aviatordireção à fronteira norte, está a provínciabet365 aviatorIdlib, o último reduto remanescentebet365 aviatorgrupos armados islâmicos que se opõem a Assad.
Idlib tem sido controlada por várias facções rivais da oposição desde que as forças do governo perderam o controle da provínciabet365 aviator2015.
Atualmente, está principalmente sob o controle da Hay'at Tahrir al-Sham (HTS), uma organização política e armada islâmica sunita.
"Ela costumava se chamar Frente Nusra, e muitas pessoas conhecem esse nome. Era o braço da Al-Qaeda na Síria", explica Mina al-Lami, especialistabet365 aviatormídia jihadista da BBC Monitoring.
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Em 2017, a Frente Nusra anunciou que estava rompendo seus laços com a Al-Qaeda, uma vez que os grupos rebeldes locais estavam se recusando a trabalhar com eles por causa da marca Al-Qaeda.
"Todo mundo tinha medo da marca Al Qaeda. Então, o grupo anuncioubet365 aviatorindependência", diz Mina al-Lami.
Embora a HTS insista que é independente, e não está vinculada a uma entidade externa, e alegue que não tem ambições jihadistas globais, a Organização das Nações Unidas (ONU), os Estados Unidos e a Turquia a consideram um grupo associado à Al-Qaeda — e a classificam como uma organização terrorista.
O jornalista sírio Sarkis Kassargian diz que há muitos grupos radicais que apoiam a HTS na região, como o Partido Islâmico do Turquestão, um grupo jihadista dominado por uigures chineses.
Depoisbet365 aviatorforçar a maioria dos militantes apoiados pela Turquia a sairbet365 aviatorIdlib, a HTS estabeleceu, na prática, uma autoridade administrativabet365 aviatorIdlib.
"Tem ministérios, tem ministros que são muito ativos nas redes sociais, inaugurando novos projetos, focando na reconstrução, participandobet365 aviatorformaturas", diz Mina al-Lami.
"Então, ele realmente tenta se apresentar como um microestado, um pequeno Estado dentrobet365 aviatorum Estado, administrando seus próprios serviços, e tem realmente tentado obter a aprovação da comunidade internacional."
Em 2017, a Turquia, que se opõe ao governo sírio, e os aliados da Síria, Rússia e Irã, chegaram a um acordobet365 aviatornegociações na capital do Cazaquistão, Astana, para estabelecer zonasbet365 aviatordesescalada do conflito, incluindo Idlib, com o objetivobet365 aviatorapaziguar os combates.
No ano seguinte, a Rússia e a Turquia concordarambet365 aviatorcriar uma zona tampão (região considerada neutra, entre duas partesbet365 aviatorconflito) desmilitarizada na provínciabet365 aviatorIdlib para separar as forças do governo dos combatentes rebeldes baseados lá.
Quem controla Afrin?
Afrin, que já foi um enclave controlado pelos curdos no noroeste da Síria, hoje está sob o controlebet365 aviatorgrupos que se opõem a Assad, apoiados pela Turquia.
Em 2018, a Turquia iniciou um ataquebet365 aviatorgrandes proporções contra as forças curdas do outro lado da fronteira. Isso ocorreu após a decisão dos EUAbet365 aviatorformar uma forçabet365 aviatorsegurança na fronteira composta por combatentes curdos do YPG, que Ancara considera uma ameaça à segurança nacional, ebet365 aviatoruma ramificação do grupo militante PKK, que travou uma guerra no sudeste da Turquia por maisbet365 aviatortrês décadas.
Desde então, a Turquia e seus aliados sírios controlam a regiãobet365 aviatorAfrin.
A Turquia reuniu os grupos militantes que apoiava sob a égide do que chamoubet365 aviatorExército Nacional Sírio (SNA, na siglabet365 aviatoringlês)bet365 aviator2017. Anteriormente, eles eram chamadosbet365 aviatorExército Livre da Síria (FSA, na siglabet365 aviatoringlês).
O SNA era composto por grupos diretamente ligados ao Exército ou à inteligência turca, como a Divisão Sultan Murad, e outros grupos afiliados à Irmandade Muçulmana e ao Catar.
"Até onde sabemos, estes grupos não trabalham junto a grupos jihadistas, mas é claro que estão alinhados com a agenda, as prioridades e as ambições da Turquia na região. Então, eles são fortemente contra as Forças Democráticas Sírias lideradas pelos curdos e também, claro, contra as forças do governo sírio", explica Mina al-Lami, da BBC Monitoring.
Com o apoio da Turquia, o SNA controla hoje áreas que vãobet365 aviatorAfrin a Jarablus, a oeste do Rio Eufrates, ebet365 aviatorTell Abyad a Ras al-Ayn, no leste.
O SNA faz parte da autoridade administrativa chamada Governo Interino Sírio, e o governo e os militares turcos também desempenham um papel significativo na região.
Quem controla Manbij?
Outro grupo proeminente no norte são as Forças Democráticas Sírias (FDS).
Esta coalizãobet365 aviatormilícias e grupos rebeldesbet365 aviatoretnia curda e árabe controla áreas do leste do Rio Eufrates até a fronteira com o Iraque e as cidadesbet365 aviatorTell Rifaat e Manbij, no oeste.
As FDS proclamaram unilateralmente uma entidade sob o nomebet365 aviatorAdministração Autônoma do Norte e Leste da Síriabet365 aviator2018, que controla um quarto do território sírio e abriga bases militares dos EUA e da Rússia.
"Diferentementebet365 aviatoroutros gruposbet365 aviatoroposição, as FDS tentam estabelecer uma legitimidade internacional usando ambos os canais, por meiobet365 aviatorMoscou e Washington", observa o analistabet365 aviatorsegurança Serhat Erkmen.
"Por um lado, eles mantêm conversas com o governo sírio para determinar como podem ser integrados ao futuro do país e, por outro, mantêm uma estreita cooperação política, econômica e militar com os EUA, a quem Damasco se opõe veementemente", diz ele.
A ameaça do Estado Islâmico na Síria acabou?
O grupo autodenominado Estado Islâmico (EI), também conhecido como Isis ou Daeshbet365 aviatorárabe, proclamou seu califadobet365 aviator2014 e, durante anos, conseguiu dominar vastas áreas da Síria e do Iraque.
O surgimento do Estado Islâmico mudou o curso da guerra na Síria, e levou à formaçãobet365 aviatoruma coalizão liderada pelos EUA, incluindo maisbet365 aviator70 nações, para derrotá-lo.
Em 2019, essa coalizão finalmente expulsou o grupobet365 aviatorseu último refúgio na Síria.
Mas será que a ameaça do Estado Islâmico na Síria acabou completamente?
"Ele voltou a ser um grupo insurgente, [conduzindo] ataques surpresa rápidos, retirando-se antes que o inimigo possa responder. Mas ainda é muito ativo na Síria, e seus ataques aumentaram significativamente neste ano", diz Mina al-Lami.
Ela ressalta que uma virada significativa para o Estado Islâmico aconteceria se eles conseguissem libertar os combatentes do grupo e seus familiares detidos e mantidosbet365 aviatorvários campos controlados pelas Forças Democráticas Sírias.
A Anistia Internacional afirma que maisbet365 aviatorcinco anos após a derrota do Estado Islâmico, dezenasbet365 aviatormilharesbet365 aviatorpessoas ainda estão detidas, com um número estimadobet365 aviator11,5 mil homens, 14,5 mil mulheres e 30 mil crianças mantidasbet365 aviatorpelo menos 27 instalações e dois camposbet365 aviatordetenção — Al-Hol e Roj.
"O Estado Islâmico estábet365 aviatorolho nesses campos. Está à esperabet365 aviatorqualquer crise, qualquer enfraquecimento na segurança para poder entrar e invadir esses campos e prisões e libertar as pessoas que estão lá", afirma Mina al-Lami.
"Exemplosbet365 aviatorcrise seriam uma grande operação militar liderada pela Turquia no norte da Síria, possivelmente contra as forças curdas, ou uma grande operação dos EUA contra as milícias xiitas na Síria", acrescenta.
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