O país onde o tabu é não tirar licença-paternidade:link esportes da sorte
Na época, Sarnold morava no arquipélago da capital sueca, Estocolmo.
erísticas distintas. Raça REGGA é um subgênero do RGGA que é conhecido por suas letras
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É claro que esse período também incluiu incontáveis trocaslink esportes da sortefraldas e muito tempo na cozinha. O pai também precisou aprender a confortar seu filho quando ele não estava bem.
Mas,link esportes da sorteforma geral, Sarnold adorou a experiência.
Uma toneladalink esportes da sortecocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
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Ele não trabalha para uma startup progressista, nem para uma corporação global tentando promover políticaslink esportes da sorteexperiências para os funcionários.
Sarnold tem agora 74 anoslink esportes da sorteidade e é mecânicolink esportes da sorteautomóveis aposentado. Suas lembranças são dos anos 1970, cinco décadas atrás, logo que a Suécia passou a ser o primeiro país do mundo a instituir a licença parentallink esportes da sorte180 dias, paga pelo Estado, independentelink esportes da sortegênero.
A ideia é que a licença pudesse ser compartilhada entre os casais conforme eles preferissem, oferecendo os mesmos direitos às mães e aos pais.
A política passou a ser leilink esportes da sorte1974. Desde então, o númerolink esportes da sortediaslink esportes da sortelicença parental remunerados aumentou ainda mais.
Atualmente, os pais e mães da Suécia — incluindo os solteiros, adotivos e LGBTQIA+ — têm direito legal a 480 diaslink esportes da sortelicença, um dos pacotes financiados pelo Estado mais generosos do planeta.
Nos primeiros 390 dias, a maioria dos pais pode pedir benefícios equivalentes a 80% do salário, até o teto mensallink esportes da sorte47.750 coroas (US$ 4.650 ou cercalink esportes da sorteR$ 23,1 mil). Depois desse período, a lei estabelece uma remuneração diárialink esportes da sorte180 coroas (US$ 16, cercalink esportes da sorteR$ 79,50).
A política sueca traz muitas ideias para países ou empresas que procuram oferecer políticaslink esportes da sorteassistência às crianças com menos distinçãolink esportes da sortegênero. E existem cada vez mais pesquisas que destacam os impactos positivos da licença para o bem-estar dos pais e das mães.
Por outro lado, defensores da igualdadelink esportes da sortegênero afirmam que, embora a política sueca possa parecer utópica para as observadoras feministas, quando o assunto é incentivar os casais a compartilhar a licença, seu sucesso nos últimos anos tem sido limitado.
Atualmente, a maioria dos casais heterossexuais não compartilha seus diaslink esportes da sortelicença subsidiados pelo Estado igualmente.
A normalização da licença-paternidade
Os progressos da Suécia no incentivo ao uso da licença entre os novos pais devem ser analisados no contexto dalink esportes da sortepolítica.
Os movimentos pelos direitos das mulheres cresceramlink esportes da sortetodo o mundo nos anos 1960 e 1970. E essa ideologia entrou mais rapidamente na política da Suécia do quelink esportes da sortemuitos outros países.
Sucessivos primeiros-ministros sociais-democratas, especialmente Olof Palme (1927-1986), prometeram incentivar a igualdadelink esportes da sortegênero e fortalecer o bem-estar oferecido pelo Estado, usando os impostos para financiar a mudança.
"Um dos objetivos declarados foi fazer com que os pais se envolvessem mais no trabalholink esportes da sortecuidar dos filhoslink esportes da sortecasa... e, ao mesmo tempo, possibilitar que as mães trabalhassem mais ou voltassem para o mercadolink esportes da sortetrabalho mais cedo", explica a pesquisadora Ylva Moberg, do Instituto Suecolink esportes da sortePesquisas Sociais da Universidadelink esportes da sorteEstocolmo.
Apesar do forte apoio nas urnas, as normas sociais não mudaram da noite para o dia.
Em 1974, quando foi criada a políticalink esportes da sortelicença parental compartilhada, apenas 0,5%link esportes da sortetodos os diaslink esportes da sortelicença foram usados pelos homens. E, nos anos 1990, essa proporção ainda estava na casalink esportes da sorteum dígito.
Em 1995, pela primeira vez, 30 diaslink esportes da sortelicença foram reservados especificamente para cada um dos pais. A ideia era que o "mês do papai" pudesse incentivar os casais a compartilhar o benefíciolink esportes da sorteforma mais igualitária.
Essa licença "use-a ou perca-a" foi aumentada para 60 diaslink esportes da sorte2002 e para 90 diaslink esportes da sorte2016. Cada uma dessas reformas fez com que os homens fizessem usolink esportes da sorteum percentual maior dos diaslink esportes da sortelicença-paternidade, até atingir a marcalink esportes da sortecercalink esportes da sorte30% hojelink esportes da sortedia.
Outro incentivo criado para incentivar os pais da Suécia a compartilhar o benefício é a flexibilidade sobre a época da licença subsidiada pelo Estado.
Muitos casais cumprem seus períodoslink esportes da sortecasalink esportes da sorteturnos, até que a criança vá para a pré-escola. Mas os casais podem também tirar até 30 diaslink esportes da sortelicença simultaneamente — e 96 dias podem ser reservados para uso quando a criança for mais velha (entre 4 e 12 anoslink esportes da sorteidade).
Os pais também têm legalmente o direitolink esportes da sortetrabalharlink esportes da sortemeio período e receber pela licença parental no restante da semanalink esportes da sortetrabalho.
Os pais da Suécia tiram a maior proporçãolink esportes da sortelicença subsidiada pelo Estado da União Europeia, segundo dados recentes da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, na siglalink esportes da sorteinglês).
Um estudo publicadolink esportes da sorte2023 pela Inspeção Sueca da Previdência Social concluiu que apenas 18% dos homens que tiveram filhoslink esportes da sorte2017 não usaramlink esportes da sortelicença-paternidade.
Moberg afirma que, pelo menos nos ambientes profissionais, houve uma mudançalink esportes da sortecultura.
"Existe agora uma certa estigmatização dos homens que não tiram a licença", ela conta. "Agora, está meio que enraizado que ser um bom pai, um pai moderno, é tirar pelo menos uma parte da licença."
Quem compartilha esta opinião é Martin Roxland, vice-CEO (diretor-executivo) e um dos fundadores da Froda, uma startup de tecnologia financeira com sedelink esportes da sorteEstocolmo.
Roxland tirou nove meseslink esportes da sortelicença-paternidade para cada um dos seus dois primeiros filhos elink esportes da sorteesposa voltou ao trabalho depoislink esportes da sortetirar um período similar.
Hoje com 39 anoslink esportes da sorteidade, ele ficalink esportes da sortecasa comlink esportes da sortefilha caçula, Siri. Um dos passatempos atuais da meninalink esportes da sorte10 meses é morder livroslink esportes da sorteilustrações, sem falar nalink esportes da sortefascinação pela máquinalink esportes da sortelavar pratos da família.
"É ótimo passar tanto tempo juntos e realmente conhecê-la antes que ela vá para a pré-escola", conta Roxland. "Realmente, não vejo motivo para não dividir [a licença] igualmente."
Como gerente, ele admite que a política da Suécia traz suas dificuldades, já que os colegas frequentemente tiram licença quando têm filhos e é preciso cobrir o trabalho deles.
Mas, como a política já faz parte da vida na Suécia há décadas, as empresas estabelecidas possuem rotinas determinadas e as startups como a Froda precisam ter agilidade para desenvolver seus próprios modelos, sem arriscar a perdalink esportes da sorteseus talentos.
Funcionários mais felizes e saudáveis
A licença parental compartilhada mudou a dinâmica doméstica e teve efeito significativo sobre a cultura profissional da Suécia.
É comum que os pais e mães que dividem a licença continuem a compartilhar outras responsabilidades, como levar os filhos para a pré-escola e trazê-los para casa, alémlink esportes da sorteficar com eles quando estão doentes.
Isso significa que,link esportes da sortemuitos escritórios, não existe a culturalink esportes da sortetrabalhar até tarde, nemlink esportes da sorteque os pais paguem por creches particulares ou babás.
"As companhias modernas tentam evitar reuniões no início da manhã e no final da tarde, para que os pais possam pegar e levar seus filhos para a pré-escola", explica Amanda Lundeteg, diretora da organização sem fins lucrativos Allbright, que trabalha para promover a diversidade nas empresas.
"Na Suécia, você precisa ter soluções disponíveis para os homens e as mulheres, para ter esse tipolink esportes da sorteequilíbrio na vida profissional", explica Roxland.
Roxland defende que a cultura profissional favorável aos pais da Suécia provavelmente também é influenciada por outras normas do país, como estruturaslink esportes da sortegestão menos hierárquicas e alto nívellink esportes da sorteconfiança social.
"A questão não são as horaslink esportes da sorteque você está no trabalho, mas o trabalho que você realmente consegue fazer", segundo ele.
E a Suécia também conta com uma população com conhecimento tecnológico, que adotou a digitalização nos anos 1990. Isso ajudou a tornar normal um certo graulink esportes da sortetrabalho flexívellink esportes da sortecasa, muito antes da pandemia.
A políticalink esportes da sortelicença parental da Suécia passou a ser uma ferramenta cada vez mais popular entre as empresas que procuram atrair talentos globaislink esportes da sortebuscalink esportes da sortemelhor equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal.
Empresas suecas como a Spotify e a Volvo criaram recentemente sistemaslink esportes da sortelicença parental similares aos do país para seus funcionárioslink esportes da sortetodo o mundo.
"Elas usam a licença parental como estratégialink esportes da sortemarca do empregador... Algo que muitos pais realmente levamlink esportes da sorteconsideração quando se candidatam a empregos", explica Lundeteg.
Ela acrescenta que é comum que os suecos trabalhando no exterior voltem para o país natal para formar família e usufruir ao máximo dos benefícios.
Em 2023, pesquisadores do Departamentolink esportes da sorteCiências da Saúde Pública da Universidadelink esportes da sorteEstocolmo publicaram um estudo sobre os benefícios da extensão da licença parental para a saúde mental.
Após analisarem a literatura científica global, os pesquisadores concluíram que os pais e as mãeslink esportes da sortepaíses com esquemaslink esportes da sortelicença generosos, como a Suécia, apresentam menor riscolink esportes da sortedepressão e burnout.
Outra pesquisa também indicou reduçãolink esportes da sortecomportamentoslink esportes da sorterisco, como o abuso no consumolink esportes da sorteálcool, entre os homens da Suécia que tiraram licença-paternidade e grande redução das hospitalizações psiquiátricas entre homens migrantes que tiraram maiores períodoslink esportes da sortelicença.
Para a professoralink esportes da sorteciências da saúde pública Sol Juarez, uma das autoras da pesquisa, essas conclusões indicam que políticas generosaslink esportes da sortelicença parental podem ter "impacto profundo" sobre a população como um todo.
"Pais e mães saudáveis significam sociedades saudáveis e também profissionais saudáveis", defende ela.
Para Juarez, as políticas familiares da Suécia "representam um investimento" que vai muito alémlink esportes da sorteum benefício assistencial.
Ideais vs. realidade
Os acadêmicos e os defensores da igualdadelink esportes da sortegênero na Suécia não deixamlink esportes da sortedestacar que existem limitações na política sueca — que pessoaslink esportes da sorteoutros países, admiradas pelos progressos do país escandinavo, muitas vezes ignoram.
Moberg indica que, embora 30% dos dias disponíveis sejam tirados pelos pais, isso significa que a maioria das licenças ainda é usada pelas mães.
É verdade que a Suécia é mais igualitárialink esportes da sortequestõeslink esportes da sortegênero do que muitos outros lugares, mas a assistência às crianças no país não é compartilhada igualmente, apesar dalink esportes da sortereputação mundiallink esportes da sorteigualdade.
Existem também pesquisas que indicam que certos grupos da sociedade sueca costumam fazer muito menos uso dos seus diaslink esportes da sortelicença parental do que outros. Esses grupos incluem paislink esportes da sortebaixa renda e os desempregados, autônomos e nascidos no exterior.
"Esta é uma grande questãolink esportes da sorteclasses sociais", explica Moberg. "Mesmo se você receber cercalink esportes da sorte80% do seu salário, ainda existe uma perda, certo? Por isso, algumas famíliaslink esportes da sortebaixa renda podem sentir que não conseguem arcar com esse prejuízo."
O valor da licença parental na Suécia também depende da renda estávellink esportes da sortecada pessoa anteslink esportes da sortese tornar pai ou mãe (embora todos os pais e mães recebam o benefício legal básico do Estado).
Isso pode dificultar o uso da licença por alguns grupos, como estudantes, trabalhadores informais ou portadoreslink esportes da sortedoenças crônicas.
Além disso, mesmo com os anoslink esportes da sortepolíticas destinadas a promover oportunidades iguais no trabalho e na assistência aos filhos, Lundeteg ressalta que a cultura e as normas tradicionais "referentes a quem deve ser o cuidador principal" ainda prevalecemlink esportes da sortemuitos setores da sociedade sueca.
Ela menciona uma pesquisa que indica que os pais que trabalhamlink esportes da sortesetores dominados pelos homens são menos propensos a tirar licença-paternidade do que aqueles que trabalhamlink esportes da sortesetores dominados pelas mulheres.
Pesquisadores indicam ainda que as mães suecas ainda são mais propensas a trabalharlink esportes da sortemeio período do que os homens, o que pode perpetuar os papéis e desigualdadeslink esportes da sortegênero tradicionaislink esportes da sortecasa.
As mães da Suécia também passam mais tempo fazendo trabalho doméstico e tiram mais tempo para cuidar dos filhos doentes. E tudo isso pode resultarlink esportes da sortecrescimento salarial mais lento para as mulheres, segundo Lundeteg.
"A Suécia vive um pouco com baselink esportes da sorteméritos antigos, eu acho. Não podemos construir ambienteslink esportes da sortetrabalho igualitários se não começarmos a compartilhar igualmentelink esportes da sortecasa", defende ela.
Na Suécia, a diferençalink esportes da sortesalário bruto médio por hora entre homens e mulheres élink esportes da sorte11,2% – abaixo da médialink esportes da sorte12,7% da União Europeia, mas bem acima do nívellink esportes da sorte5% atingido recentemente por alguns países europeus, como a Bélgica, a Itália e a Eslovênia.
E uma pesquisa da Allbright indica que o aumento das mulhereslink esportes da sortecargoslink esportes da sortegerência executivalink esportes da sorteuma lista determinadalink esportes da sorteempresas nunca foi tão reduzido.
O índice ficou estávellink esportes da sorte27%link esportes da sorte2022, depoislink esportes da sorteuma década aumentando apenas 1% ao ano.
Organizações como a Allbright defendem que a solução é destinar especificamente uma parcela maiorlink esportes da sortediaslink esportes da sortelicença parental a cada um dos pais. Mas o atual governolink esportes da sortedireita da Suécia defende maior liberdadelink esportes da sorteescolha para o uso da licença.
A partirlink esportes da sortejulho deste ano, os pais e mães da Suécia poderão tirar até 60 diaslink esportes da sortelicença simultaneamente, até que o filho complete 15 meseslink esportes da sorteidade. E as famílias terão a opçãolink esportes da sortetransferir até 90 diaslink esportes da sortelicença para outro adulto.
O governo argumenta que esta política irá permitir que parentes ou amigos próximos ajudem no cuidado com as crianças, atendendo à complexidade do que os suecos chamamlink esportes da sortelivspusslet — o quebra-cabeça da vida.
Mas existe quem tema que esta medida possa incentivar as famílias a "contratar" pessoas para cuidar dos filhos.
A política recebeu fortes críticas do principal partidolink esportes da sorteoposição da Suécia — os sociais-democratas, que foram os primeiros a incentivar o sistemalink esportes da sortelicença parental com igualdadelink esportes da sortegênero do país, nos anos 1970.
Lições globais
Para outros países ou empresas que quiserem incentivar os paislink esportes da sortetodos os gêneros a tirar períodos maioreslink esportes da sortelicença, as experiências suecas oferecem lições valiosas, segundo Ylva Moberg.
Em primeiro lugar, ela destaca o uso limitado da licença pelos pais suecos até a introdução das cotas "use-a ou perca-a" no país. Moberg sugere que medidaslink esportes da sorteincentivo similares provavelmente serão necessárias para gerar mudanças radicaislink esportes da sorteoutras partes do mundo.
"Nada acontece sozinho. Você não terá maior igualdadelink esportes da sortegênero automaticamente. Você precisa criar algum tipolink esportes da sorteincentivo forte para fazer com que aconteça."
Além disso, embora cada vez mais pais estejam usando a licença-paternidade, o fatolink esportes da sorteque as mulheres suecas ainda tendem a tirar a maior parte do período demonstra o impacto limitado da legislação, face a séculoslink esportes da sortenormaslink esportes da sortegênero.
"Mesmo se você introduzir uma política que incentive ativamente as pessoas [a mudar], é muito difícil e leva tempo alterar as normas e a cultura", explica Moberg.
"Na Suécia, como na maioria dos outros países, a mãe é considerada uma espécielink esportes da sortecuidadora primária natural e mudar a mentalidade para passar a pensar que os dois pais têm a mesma responsabilidade é uma mudança que acontece lentamente e nem todos a adotaram."
Motivolink esportes da sorteorgulho
À parte dos debates políticos, econômicos e sobre a melhoria da saúde, as políticaslink esportes da sortelicença parental vêm favorecendo as famílias suecas há muito tempo.
E elas claramente continuam a ser motivolink esportes da sorteorgulho para os pais daquele país, como Martin Roxland e o septuagenário Kjell Sarnold.
Para Roxland, "é um subsídio fantástico que você recebe do Estado".
Ele conclui que é uma ferramenta prática que ajuda os pais e as mães a dividir a sobrecarga logística e um catalisadorlink esportes da sorteapoio à diversidade no ambientelink esportes da sortetrabalho. E espera que a política sueca continue a inspirar outros países.
Já Sarnold fica satisfeito ao observar os números crescenteslink esportes da sortepais que estão tirando a licença nas últimas cinco décadas. E também aprecia a evolução da Suécia para uma sociedade mais igualitárialink esportes da sortequestõeslink esportes da sortegênero,link esportes da sorterelação aos anos 1970.
Mas, mais do que tudo, ele comemora como a política do país pode ajudar os pais e mães a formarem laços mais profundos com seus filhos.
"Você fica mais próximo deles. É isso que acontece", ele conta. "Eu certamente recomendo."
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Worklife.