Fósseis falsosdinossauros: o que novo estudo revela:

Crédito, Getty Images

O fóssil foi mencionadolivros e artigos, mas nunca foi estudadodetalhes com técnicas modernas. Os especialistas não tinham certezarelação a que gruporépteis o fóssil pertencia. Nosso estudo esperava resolver este e outros debateslonga data entre os cientistas.

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Figo jogou como meio-campista e lateral-direito, e foi conhecido por sua habilidade técnica, velocidade, resistência e habilidade marcação. Ele 🏀 ganhou inúmeros prêmios individuais durante sua carreira, incluindo o FIFA World Player of the Year e o Ballon d'Or.

Além disso, 🏀 Figo teve um grande sucesso nível equipe, ajudando o Portugal a chegar às semifinais da Euro 2000 e 🏀 às quartas final da Copa do Mundo 2006. Ele também foi fundamental para o sucesso do Barcelona e 🏀 do Inter Milão suas respectivas ligas nacionais e competições europeias.

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Mas nossa equipe descobriu que a pele é, na verdade, falsa. O que se pensava ser uma pele carbonizada bem preservada, era apenas uma impressão corporal esculpidaformalagarto coberta com tinta preta.

O fóssil, no entanto, não é totalmente falso. Os ossos dos membros posteriores,especial os fêmures, parecem genuínos. Também encontramos algumas escamas ósseas minúsculas (chamadas osteodermas, como as escamas dos crocodilos) preservadas no que talvez fosse o dorso do animal.

Foi a partir da nossa investigação preliminar, usando fotografia ultravioleta, que revelamos que o contorno corporalcor escura e todos esses ossos e escamas haviam sido tratados com algum tipomaterialrevestimento. O revestimentofósseis com vernizes ou lacas costumava ser uma prática normal nos últimos dois séculos — e, às vezes, ainda é necessário para preservar espécimes fósseisarmários e exposiçõesmuseus.

Esperávamos que, sob a camadarevestimento, os tecidos moles originais ainda estivessemboas condições. Mas técnicas químicas revelaram que o material, na verdade, correspondia a um tipotinta preta feita a partirossosanimais, o que significa que a pele foifato totalmente forjada.

Infelizmente, isso significa que nunca saberemos como o fóssil original realmente era.

Crédito, Valentina Rossi, CC BY-NC-ND

Legenda da foto, Uma foto do espécime ao ladouma imagemultravioleta, mostrando que não há tecido mole sob a camada pretacobertura

As circunstâncias por trás desta falsificação são desconhecidas, mas sabemos que a mesma ocorreu antes1959 — data da descrição científica oficial do fóssil. No entanto, esta descoberta é um lembretecomo é importante registrar tais espécimes e combater as falsificaçõesfósseis.

A história das falsificaçõesfósseis

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A história da falsificaçãofósseis remonta aos primórdios da própria Paleontologia, com os primeiros relatos datando do final do século 18 e início do século 19.

Era motivada principalmente pelo lucrativo mercadovendaespécimes fósseis para colecionadores particulares e museus. Por exemplo, um espécime originalArcheopteryx (um dinossauro aviário) foi vendido pelo equivalente hoje a £ 85 mil (aproximadamente R$ 535 mil) no início da década1860. Algumas pessoas também falsificaram fósseis para finsreconhecimento científico e social.

Exemplos famosos abrangem uma variedadetiposfósseis, desde o HomemPiltdown (1912), uma fraude elaborada que envolveu a construçãoum hominídeo a partirum amálgamaossos humanos emacacos; até o Archaeoraptor (1990), uma quimera (fóssil reconstruído com elementos provenientesmaisuma única espécie ou gêneroanimal) formada por partesesqueletosdinossauros diferentes para formar um novo espécime que, inicialmente foi reportado na revista National Geographic como genuíno1999.

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, HomemPiltdown, uma das maiores fraudes científicas da história

Outros exemplos incluem casoscrânios parciaismamíferos extintos que foram completados com ossos feitosplástico. Às vezes, uma misturacimento, resinas, fragmentosrocha e poeira é usada para este tipofalsificação. Os falsificadores também podem usar tinta marrom escura ou preta para mudar a aparênciaespécimes mal preservados que,outra forma, não seriaminteresse para pesquisadores ou colecionadores.

Isso aconteceu no caso da Mongolarachne chaoyangensis, supostamente uma aranha gigante encontrada na China. Descobriu-se que se tratavaum lagostim mal preservado depois que paleontólogos deram uma olhada maisperto, no mesmo anoque o primeiro artigo sobre ela foi publicado,2019.

Os cientistas descobriram que museushistória naturaltodo o mundo têm espécimes falsificadossuas coleções. Embora as novas tecnologias estejam ajudando a estudar mais detalhadamente os fósseistrilobitas, um tipoinvertebrado marinho antigo, elas também estão revelando que muitos espécimes são falsos.

O mesmo está acontecendo com restosanimais e plantas fossilizadosâmbar (resinaárvore que preserva fósseis), adquiridosépocas históricas e só recentemente analisadosdetalhes com técnicas modernas.

O mercadofósseis falsos é um grande problema atualmente. Isso acontece principalmentepaíses com menos regulamentação. O comérciofósseis somente no Marrocos chega a US$ 40 milhões (cercaR$ 200 milhões) por ano — e abastece exposiçõesfósseistodo o mundo.

Enquanto isso, o colonialismo abafou o conhecimento local na América do Sul e, como resultado, um grande númeroestudos sobre fósseis da região se baseiaespécimes transferidos ilegalmente para coleçõesoutros países, sobretudo na Alemanha e no Japão.

Precisamos que os governostodo o mundo introduzam leis rigorosas para proteger o patrimônio paleontológico e geológico global.

O caso do Tridentinosaurus antiquus servealerta. Acreditamos que nossa pesquisa pode orientar práticasconservaçãofósseis que não são mais apropriadas, como a pintura sobre fósseis, e, porvez, delinear medidas mais éticas a serem tomadas quando um fóssil é descoberto.

Por exemplo, o estadoum fóssil no momento da descoberta deve ser registradodetalhes — junto a informações sobre quando e onde ele foi encontrado, e como foi preparado e conservado. Floreios devem ser evitados.

Talvez não consigamos acabar com a fabricaçãofósseis falsos, mas estamos aqui prontos para desmascará-los e proteger nosso maravilhoso patrimônio fóssil.

* Valentina Rossi é pesquisadorapós-doutoradopaleontologia na University College Cork, na Irlanda.

Este artigo foi publicado originalmente no sitenotícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).